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AMOR INDOMÁVEL

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Blurb

Trevor e Rose eram um casal apaixonado, daqueles que fazem qualquer um ter inveja de seu amor. Tudo era um conto de fadas, um amor inegável. Mas tudo muda quando um acidente faz Rose ser dada como morta. Trevor perde sua luz, sua alma e o amor da sua vida. Anos depois, ele finalmente aceita seguir em frente e está noivo de outra mulher, pois sabe que precisa de uma companheira e deseja dar continuidade a linhagem da sua família. O que ele não esperava era que Rose, seu antigo e verdadeiro amor, está viva e se torna a cerimonialista do seu casamento. Esse reencontro promete abalar corações, almas e fazer tremer os sentimentos que nunca foram mortos. Será que esse amor indomável ainda pode ter uma chance, ou essa porta está fechada para sempre?

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PRÓLOGO — TREVOR
— Sabe o quanto eu te amo? — Sou o primeiro a acordar, tocando o rosto da minha Rose para fazê-la despertar também. — Não. — Balbucia baixinho, com um sorriso nos lábios rosados. — Não o bastante para viver sem você. — Completo a nossa frase. — Bom dia, meu amor. Hoje é dia de conhecermos o apartamento onde vamos morar após o casamento. Estou ansioso por poder acordar ao lado de Rose todos os dias, afinal, esse é o melhor momento da minha vida. As vezes tudo está dando errado, mas quando eu acordo com ela em meus braços eu consigo ver um pouco de sentido em tudo. É como se eu precisasse disso para começar o meu dia. Os cabelos dourados espalhado pelos lençóis, o cheiro doce misturado a sua preguiça matinal, os lábios inchados e o rosto vermelho pelo contato com o travesseiro. Droga! Pode alguém ser tão bonita? — Bom dia, minha dor de cabeça diária e preferida. — Sorri, levando uma mão até os meus cabelos e aninhando os dedos nos meus fios castanho-claros. — Há maneira melhor de começar o dia? — Poderíamos estar trepando, mas... — Eu recebo um tapa no meu ombro, gargalhamos. — Não ofenda a nossa frase! — Finge me repreender. Todo relacionamento passa por crises, quando passamos pela nossa primeira nós quase terminamos. Foi aí que eu percebi que Rose tinha se tornado o meu coração, todo o íntimo se curvou a ela, eu já era incapaz de viver longe dela. Então eu a perguntei se ela sabia o quanto eu a amava, pela raiva do momento ela respondeu que não. Eu expliquei que não conseguia abrir mão dela. Desde aí, essa frase pode ser um cumprimento, uma despedida, uma forma de dizer “eu te amo”, não importa. — Perdoe-me. — Estendo a mão em sinal de rendição. — Vamos, preguiçosa. Pare de enrolar e vamos em frente, temos horário. — Por que tão cedo? — Lamenta, enfiando o rosto no travesseiro e se negando a levantar. Sorrio, acertando um tapa em sua b***a. — c*****o! Depois de finalmente conseguir tirar Rose da cama, vou adiantando o café da manhã enquanto ela fala ao telefone discutindo algo relacionado a seu trabalho e se arruma para sairmos. Preparo a mesa na sala, apenas enrolado em uma toalha da cintura para baixo. Sou feliz em ter um corpo que dá orgulho de exibir em tamanho e músculos, o cabelo e barba bem cortados, o rosto tanto elogiado por minha noiva e os olhos que ela insiste em dizer que são meu ponto mais forte. — E então, qual foi o problema de hoje? m*l esperam você acordar. — Eu termino de colocar a bandeja de frios na mesa quando noto sua aproximação, mas perco o raciocínio por alguns segundos quando olho para ela. Como eu não enjoo de olhar para essa mulher? São anos juntos, mas cada vez parece a primeira. — Obrigado, Deus! — i****a! — Sorri boba. — Não sei como sempre consegue me fazer rir assim, mesmo eu estando uma fera. O lugar que eu havia encontrado para o casamento que te falei, não é possível. Havia uma infiltração e isso acabou afetando paredes, sistema de som, o jardim... tudo está um desastre, Trevor. — Você vai encontrar um jeito, você sempre dá. — Puxo a cadeira para que ela venha sentar, e apesar da carranca, Rose aceita e para em minha frente. Quando ela empina o traseiro redondo para sentar, me seguro para não joga-la na mesa e fazê-la de café da manhã. Tenho certeza que os dois terminariam muito mais satisfeitos que de qualquer outra forma. Ajeito a cadeira e abaixo o tronco, a abraçando por trás com força na tentativa de passar confiança. Não deixo de enfiar meu rosto na curva do seu pescoço, inspirando o aroma da pele sedosa antes de pousar um beijo estalado em seu rosto. — Espero que esteja certo. — Rose se aconchega em meus braços, acariciando minhas mãos que a rodeiam. — Eu adoro quando me abraça assim, logo após o banho. Eu adoro sempre que me abraça, é claro, mas assim... — Suspira. — Esse cheiro, esse frescor, seus cabelos molhados... ah, Trevor. — Se você levantar o meu p*u, não vai sair desse apartamento até abaixa-lo. — Dou o aviso. Ela gargalha e levanta as mãos em sinal de rendição. — Ótimo. — O café da manhã prossegue. Eu também tenho muito o que fazer na empresa, mas nós dois combinamos de deixar os celulares ou qualquer aparelho eletrônico fora da mesa. Esse momento é nosso, então deixo para iniciar as atividades mais tardes. — Eu posso ajudar se quiser, posso usar um algoritmo e encontrar o melhor lugar para... — Não se preocupe, meu amor. Eu posso lidar com isso. — Rose sempre prefere cuidar do seu trabalho sozinha, sem nenhum desejo de começar a ser insegura no que faz, talvez pensando que atinge seus objetivos com minha ajuda. — Obrigada, mas você sabe que... — Eu sei. — A interrompo. — Só quero que saiba que eu estou aqui. — Como eu não saberia? — Sorri. Minha noiva parece estar muito satisfeita com o café da manhã, desde os ovos mexidos com bacon até a sua torrada favorita com geleia de frutas amarelas. Mas na verdade sua atenção está em mim, com a boca ela come o sólido, mas com os olhos é a mim que Rose devora. — Alguém acordou faminta... — A provoco, olhando nos seus olhos e curvando a sobrancelha do jeito que ela diz que a faz tremer as pernas. — Parece apetitoso para você, querida? — Trevor! — Avisa. ••• Como não estamos mais na mesa, aproveito durante o caminho para atender ligações e conversar com o pessoal da empresa. A Cybernetics Palace é uma renomada e conhecida empresa de tecnologia, é onde criamos todo o tipo de inovação no meio tecnológico, qualquer melhoria para o mundo digital. Rose não fica atrás. Ela também atende telefonemas e responde mensagens de trabalho como pode enquanto o motorista nos leva para onde vamos ver como ficou a nossa tão sonhada casa. Nós pegamos o grosso e mandamos reformar e mobiliar inteira, hoje, vamos com a profissional responsável ver o resultado pessoalmente pela primeira vez. — Chegamos, Sr. Chevalier. — Ouço o aviso do motorista e faço sinal para ele com a mão, agradecendo. Rose e eu nos entreolhamos, sabendo que esse é mais um degrau em nossa história. Nós a escrevemos com uma caneta permanente, ou melhor, ela se tatuou em mim. Cada pedacinho meu leva Rose em meu corpo, em meu interior, nós até tentamos fugir mas quando percebemos não havia mais como negar que não há outro destino para nós – a não ser ficarmos juntos. — Está muito perto de você não conseguir mais escapar de mim. — Sou o primeiro a sair do carro, estendendo a mão para que ela me acompanhe depois de ajeitar meu paletó no lugar. — Por que eu iria querer fazer isso, já olhou para você? — Para ao meu lado, sorrindo e olhando a nossa casa, prontinha. — Vou fingir que não ouvi o quanto você ama se aproveitar do meu corpo, não quero pensar que sou um objeto s****l. — Não posso perder a chance. Nós dois gargalhamos, mas logo mantemos atenção na casa em nossa frente. Olho de relance para o espetáculo que é a mulher ao meu lado, encantada, admirando com brilho nos olhos o nosso futuro lar. — Inacreditável. Que beleza.... — Sim, ficou... — Rose abre um sorriso largo e para a frase quando olha para mim e percebe que não é da casa que eu falava. Quem pode me culpar? Sim, hoje em dia as pessoas costumam classificar pessoas que se parecem a Rose como “padrão”. O corpo magro mas cheio de curvas e com claros sinais de malhação, a tez branca. Os cabelos de um loiro natural e macios a ponto de fazer a seda inveja-lo, sem contar com as ondas que há nas pontas que eu adoro enfiar meus dedos ali. Seu rosto é considerado perfeito, nariz arrebitado e afilado, lábios cheios e malditos olhos azuis. Mas para mim, Rose nunca será um padrão, porque não há mais ninguém como ela. Agora a mulher mais bonita do mundo está aqui ao meu lado, vestida em um vestido vermelho coberto por um cardigã cor de creme – lembro quando ela sentou em minha frente usando esse vestido, eu com certeza irei tira-lo essa noite. Seus cabelos estão soltos e uma maquiagem simples para o dia realça o seu rosto. — Venha, vamos entrar. — Começando o tour. Trago Rose agarrada pela mão e vamos passando pelos portas da entrada, cumprimentando as pessoas que trabalham no jardim para mantê-lo em perfeito estado – isso vai acontecer até o casamento. A grama, as flores, o cheiro, até a forma que os irrigadores liberam água no amplo espaço na frente da casa é perfeito. Há também um pequeno lago com uma ponte pequena de madeira que nos leva até o outro lado – para perto da casa. — Isso ficou ainda melhor do que eu imaginava. — Rose para no meio da ponte, admirando a casa de três andares visível aos nossos olhos. Paro por trás, abraçando seu corpo pela cintura e descansando meu queixo em seu ombro. Realmente, ela tem razão. As paredes cinzas misturadas com partes de madeira e vidro. Há varandas e até piscinas com borda infinita espalhada em algumas áreas, é tudo milimetricamente pensado. Coisas como alarmes, fechaduras eletrônicas, toda a parte mecânica ficou comigo e minha empresa é claro. — Nossa história só está começando, meu amor. Nós teremos lindas histórias para viver dentro dessa casa ainda. — Sinto a barriga dela mexer quando sorri, percebendo ela pousar as mãos sobre o ventre e olhar para baixo. — Rose? O que... — Sr. Chevalier, Srta. Cooper, sejam bem vindos. — Sou interrompido antes de completar a frase. É Cordélia, a decoradora que irá nos acompanhar. Ainda não desvio os olhos de Rose, mesmo me afastando dela. Por um momento senti que ia desmaiar quando ela acariciou a barriga de uma forma estranha, eu não consigo falar nada nesse momento, mas ela parece se divertir. — Bom te ver, Cordélia. Como vai? — Rose a cumprimenta. — Tudo ótimo, e vocês, ansiosos? — Como não? — Minha noiva está eufórica. Eu, parado como um palhaço. — Então o que estamos esperando? — Eu finalmente acho a voz, prendendo a cintura dela em meus dedos e seu corpo grudado ao lado do meu. Tudo segue perfeitamente bem, banheiros, cozinha, salas, tudo está exatamente como planejamos. Não tivemos nenhum contratempo além da última parada, o closet do nosso quarto. Tudo bem que pedimos uma casa moderna, mas o closet está pintando de preto e Rose não está muito satisfeita. — Cordélia, eu realmente agradeço por tudo e estou satisfeita. — Rose começa. — Mas... isso não me parece um closet familiar. Eu gostaria de que o nosso quarto inteiro tivesse um estilo mais... Romântico. — Eu entendo do que estou falando, querida. Tenha certeza que isso é o que tem de mais moderno. Você sabe disso, não é, Sr. Chevalier? — Cordélia sorri, mas eu não gosto do jeito que ela fala com a minha mulher. — Isso é com a Rose, Cordélia, faça exatamente como ela quer e está bom para mim. — Sou direto. — Por mim, apenas isso está um pouco desconexo com o que queremos. Mas de verdade, a casa está deslumbrante. — Sem problemas. Vou fazer algumas ligações para o pessoal e avisar sobre os detalhes que discutimos. Aproveitem a casa enquanto isso. — Cordélia acena, nos deixando sozinhos. — Finalmente a sós. — Puxo Rose com uma única mão, grudando nossos corpos e admirando o sorriso que nasce em seus lábios. — Minha futura senhora Chevalier, está tudo do seu agrado? — Nada disso importa, Trevor. O que me agrada de verdade é saber que... em breve será apenas nós dois. Quer dizer... nós dois e... — Novamente, Rose não termina a frase. Porém, dessa vez as coisas se tornam mais sérias. Barulhos e movimentações estranhas começam a vir do lado de fora, carros, pneus cantando, explosões e barulhos de tiros. Na mesma hora eu fico pálido, encarando a única coisa que me importa, Rose. Minha noiva se encolhe nos meus braços, gritando e tremendo. — Fique calma, Rose, você está segura. Ninguém vai entrar aqui. — Envolvo seu corpo com o meu. Nossos corações batem fortes, a sua respiração está pesada e Rose treme tanto que está prestes a ter um ataque cardíaco antes mesmo de qualquer coisa acontecer. Os barulhos não param, gritos, tiros, é um grande inferno que se aproxima de nós a cada segundo. — Trevor... — Soluça. — Deixe-me ver o que está acontecendo, não saia daqui. Tranque-se no closet e não saia. — Não. Venha comigo, por favor... — Rose segura minha mão, me impedindo de ir para longe. — Meu bem, por favor, fique segura no closet e eu já irei te encontrar. Só preciso saber o que está acontecendo primeiro antes de ir. — Peço. Eu não posso me trancar e esperar, sem ao menos entender o que está acontecendo, sem tentar ver ao menos um rosto. — Me prometa, prometa que irá me encontrar. — Seus olhos estão enormes, ela olha para mim em desespero, tremendo a ponto de quase não conseguir ficar de pé. — Eu sempre vou te encontrar. — Seguro seu rosto entre meus dedos, acariciando e secando as lágrimas que molham a sua bochecha. Apesar do terror, consigo arrancar um sorriso de seus lábios. Seus olhos estão fechados, eu sinto meu coração pesado só de pensar em algo acontecer, olhando no pequeno rosto angelical. Mas é quando estou com Rose em meus braços, que uma pressão forte a faz abrir os olhos pela última vez. É tudo tão rápido, mas ao mesmo tempo tão lento, que eu sinto a minha alma abandonando meu corpo. Olho em direção a porta e vejo um homem mascarado, uma arma apontada para nós. Penso em correr até ele, mas o sangue escorrendo da cabeça de Rose e a lágrima solitária que escorre me faz paralisar. — O... O que aconteceu? — Minha voz treme, há um zumbido no meu ouvido. Parece que está doendo mais em mim do que nela, que vai despencando em cima de mim. Eu a seguro com o maior cuidado do mundo, sua cabeça deitada no meu colo. O homem parece ter se assustado com algo, eu não sei, mas não está mais aqui. — Você vai ficar bem, eu prometo... Eu vou te tirar daqui. Sua cabeça sangra mais, minhas mãos tremem cobertas pelo sangue da mulher que eu amo. Não, não! Isso está errado! Nós vamos nos casar, nós teremos uma família! Isso com certeza é um pesadelo, eu aperto os olhos tentando acordar mas quando abro ainda encontro Rose agonizando. — Está tudo bem, meu amor. — Suas lágrimas despencam silenciosas, ela respira com dificuldade e eu tento carrega-la em meus braços mas tenho medo de piorar a situação. Há uma bala em seu cérebro agora. O tiro que o miserável deu a atingiu bem em minha frente, mas não saiu. Está lá. Tenho medo que qualquer movimento... — O... O que eu faço? Meu Deus, o que faço agora? — Não seguro meu pranto, que sai do meu íntimo, é como se cada poro meu estivesse chorando. — Trevor, você sabe o quanto eu te amo? — Não. Não faça isso, não se despeça! Fique acordada, alguém está vindo nos tirar daqui, aguente firme. — Garanto. — Não o bastante para viver sem você. Assisto seus olhos se fechando novamente, dessa vez, sem abrir nunca mais. É quando eu sinto meu coração dissolvendo dentro de mim, é como retirar meu fôlego, lentamente. Eu sinto que estou quase não conseguindo me manter acordado, quando vários homens adentram o quarto. Eu observo os bombeiros, policiais, e até médicos se aproximando. — Viu, Rose? — Toco seu rosto. — Eu disse que viriam nos tirar daqui. Por favor, aguente, meu amor. Aguente, Rose. Eu não vou suportar, não vou ... — Por favor, senhor, se afaste. — Os médicos tentam me afastar dela, mas eu luto contra eles apesar de sentir meu corpo inteiro dormente. Eu sinto meu cérebro fora do lugar, como se eu flutuasse. Atingiram a cabeça dela, mas atingiram o meu coração. Acerto um golpe em um dos médicos quando começam a me arrastar para longe de Rose, mas logo os policiais fazem o serviço de me levar para fora do quarto, começando a me carregar em direção a saída da casa. Tudo está uma bagunça aqui fora, tudo destruído. Há corpos, há fumaça, tudo que construímos e cuidamos com tanto amor... se foi. Rose... Rose... Não está aqui. Do lado de fora, eles me soltam e eu imediatamente caio sobre meus joelhos. Parece que meus órgãos estão falhando junto com minhas pernas, que estou sendo puxado para um buraco n***o profundo. Mas meus olhos estão presos na porta de saída, esperando os médicos a tirarem de lá. Há um único fio de esperança em mim, que me mantenho de joelhos, implorando a Deus que me devolva a minha mulher. Não existe Trevor sem Rose, todos sabem disso. Eu sei que Rose é forte e ela pode sair dessa. Eu acredito nela, acredito em nós. Mas o pior volta a acontecer, bem diante dos meus olhos. O chão embaixo de nós começa a tremer, eu penso que é coisa da minha cabeça, até a casa começar a desmoronar em nossa frente. Tudo que planejamos, nosso futuro, a minha respiração, a minha alma, tudo desmorona. Tijolo por tijolo, telha por telha, as águas das piscinas, cada quadradinho de nosso amor vem ao chão. Mas o pior é que ninguém saiu a tempo, ninguém escapou. Meu coração é soterrado junto com o amor da minha vida, junto com a minha própria vida. — Ro... Rose... — Balbucio, antes de perder a consciência, com meu corpo procurando uma fuga e desligando.

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