32. Lucas Narrando Tava tudo normal na escola, aquele clima de sempre, zoação rolando solta entre os moleques. Eu tava lá, segurando as pontas, tentando não me meter em confusão porque, p***a, eu sabia que minha mãe ia me capar se eu arrumasse briga de novo. Mas é f**a, né? Tem uns caras que parecem que pedem pra apanhar. E eu, que sempre fui de sangue quente, tinha que respirar fundo pra não partir pra cima de qualquer vacilão que viesse tirar onda. — Aí, Lucas, bora jogar uma pelada lá na Maré de tarde? — perguntou o João, um dos meus parceiros de bagunça. Eu dei de ombros, ainda pensando se ia ou não. — Sei lá, mano, vou ver se rola. Depende do clima lá em casa — respondi, já sabendo que a Lua, minha mãe, ia querer meter uma pressão pra eu fazer as paradas da escola antes. O papo t