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Mata-me, com prazer.

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Blurb

Um assassino de aluguel é contratado para matar uma juíza que é famosa por seu temperamento forte e implacável. Ela acabou irritando um homem poderoso graças a um do seus casos, e por vingança, ele quer a morte de Lavínia Milani. Já o matador mais difícil de ser contratado e eficaz, Ethan Bowman, mais conhecido como o anjo da morte, acredita que Lavínia será apenas mais um nome na sua lista - o que ele não contava era que iria se apaixonar por ela e ao invés de mata-la, fará qualquer coisa para protege-la.

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PRÓLOGO — LAVÍNIA
Dizem que a coragem não é a ausência de medo, é a capacidade de conseguir seguir em frente com ele. Eu acreditava nisso, mas depois que me formei e comecei a exercer a profissão de juíza, eu vi homens tremerem diante de mim dia após dia. Por isso, eu penso, será que nenhum deles tem a capacidade de reagir mesmo com medo? Todos os homens se acovardam assim diante de uma mulher poderosa? Não importa mais. Eu parei de julgar o que é coragem, o que é medo, e o que ambos representam – agora eu julgo o destino de dezenas de pessoas. Já tive alguns casos que precisei me esforçar muito para não tornar isso pessoal. Desde criança sempre tive um senso forte de justiça, em não colar, em defender os colegas que considerava mais frágeis, isso me trouxe até aqui mas também é um dos meus problemas. Algumas vezes eu preciso controlar o meu temperamento e agir de forma profissional. O caso de hoje por exemplo, me deixa sobejamente furiosa. Estou julgando um cirurgião e o hospital que estão sendo acusados de negligência pela família da vítima, morta há pouco mais de dois meses. A mulher se recusou a receber sangue em uma cirurgia grande e arriscada, que durou horas, e conseguiu sair viva. É direito de todo cidadão decidir como seu corpo será tratado, e é dever do hospital e dos médicos garantir que seu desejo seja respeitado. Eles fizeram a cirurgia, mesmo não concordando nem estando satisfeitos pela escolha de Emilly Carlise. Porém, ela faleceu apenas depois de três meses de internação após a cirurgia. Houve complicações, como sangramentos que causaram perda de sangue – coincidentemente. Mas o pior, foi a causa da morte ter sido uma infecção contraída pela sonda do hospital. Apenas de ouvir o caso já sinto asco com a falta de respeito aos direitos humanos de querer obrigar alguém a fazer o que não quer com o seu próprio corpo, apenas para facilitar o seu trabalho. Médicos juraram salvar vidas, e devem cumprir esse juramento, não escolher por quem vão se esforçar mais ou menos por causa de suas preferências pessoais. A vítima não era religiosa, mas se recusava a receber um tratamento que se caso não funcionasse poderia agravar sua situação caso o corpo recusasse o sangue. É comprovado que mesmo sendo o mesmo tipo sanguíneo, o corpo pode recusar e a morte nesse caso é... pavorosa. O sangue ajuda muito, facilita, mas também pode ser um vilão que Emily temia enfrentar. Ninguém poderia dizer a ela o que fazer nesse caso. — Como podem ver, aí está as fotos de como a paciente saiu bem da cirurgia e estava se recuperando. — O advogado de acusação explica. — A menina de apenas dezenove anos que amava viver e confiava que teria a chance de continuar sua vida depois de tirar um tumor junto com seus ovários e útero, estava bem e sairia do hospital em breve. Isso prova que o problema não foi o sangue, ou seja, implica-se que Emily Carlise morreu por ter uma opinião diferente a política do hospital. Por retaliação a escolha dela, a cirurgia foi feita sem o cuidado necessário. Como podem ver no laudo, que comprova que ela tinha um sangramento interno causado por um corte imprudente feito pelo cirurgião. Por dias, não notaram o sangramento interno que fez a hemoglobina de Emily cair drasticamente. — Protesto, excelência, o advogado está falando sobre coisas na qual ele não conhece e não pode provar. — A advogada de defesa cede ao desespero. — Protesto negado, seu colega está tecendo argumentos. — Sou firme, sem nem olhar para o bandida sem nenhuma sororidade em minha frente defendendo outros bandidos. — Prossiga. — Quando notaram o sangramento, apesar da hemoglobina tão baixa, ainda não foi necessário o sangue apesar deles tentarem novamente forçar Emily a aceitar. Como ela se negou, colocaram finalmente um cateter para tentar conter a hemorragia e aos poucos, a menina foi melhorando. — Ele até sorri ironicamente da situação. — Como podem ver, era apenas ter tido mais cuidado na cirurgia ou notar o erro antes. Não o bastante, permitiram que chegasse a uma infecção generalizada. Depois de muito lutar por sua vida, a jovem Emily não resistiu. — O advogado pega uma pasta, abrindo e mostrando uma foto da pobre menina que por causa de um tumor benigno, conheceu a morte graças a negação de cuidados médicos do hospital e seus funcionários. — Emily perdeu a vida que tanto queria manter, e o mundo, perdeu a Emily e seu lindo sorriso. Depois de encerrar, as provas e testemunhas começam a ser apresentadas. O depoimento dos pais da garota é de cortar qualquer coração e ao mesmo tempo acender a chama da justiça. Os laudos médicos já foram apresentados, a última prova é para refutar a alegação da defesa de que Emily escolheu ao morte ao recusar o sangue – um vídeo de como ela estava feliz por ter saído da cirurgia e sua recuperação. É doloroso de ver o lindo sorriso que foi apagado. Ainda com o rosto pálido, Emily olhava para a câmera com um riso largo e empolgada como podia, agradecendo o apoio da família e amigos, pedindo que esperassem apenas um pouco mais e ela logo sairia desse hospital pois ainda tinham muito o que viver juntos. Realmente, ela ainda tinha muita vida pela frente. Há troca de argumentos entre os advogados, mas claro que a de defesa não tem muito para sustentar os dela. Por isso, não é preciso muito para decidir o final desde caso. A maioria eu já sei qual será o resultado logo no início, as vezes até de olhar para o acusado, claro que em algumas situações isso muda mas no geral – como hoje – eu já sabia que o cirurgião seria condenado. — Dê pé para a sentença. — Ordeno, sempre de forma firme. O momento que vou proferir a sentença na verdade se tornou o mais esperado, o que por um lado me irrita, porque isso aqui não é um espetáculo para ninguém se divertir. Porém, é bom que eu esteja mostrando que a justiça será feita na medida que eu puder. — As provas, depoimentos, testemunhos e o trabalho dos advogados foram levados em consideração. Aproveitando, gostaria de salientar que qualquer cidadão tem direito a escolher como e qual tratamento aceita em seu próprio corpo, isso não os isenta de outro direito que é receber os cuidados médicos necessários. Vemos aqui hoje, mais um caso onde o egoísmo e o orgulho humano transcende o real significado da palavra humanidade e o direito a vida. Ficou claro que Emily Carlise foi negligenciada por se negar a receber um tratamento, e isso, resultou na morte de uma jovem mulher de dezenove anos. Meus mais sinceros sentimentos a família, eu não posso trazer sua filha de volta, mas posso dar-lhes conforto através da justiça. Por isso, com base no código penal americano, eu sentencio o cirurgião Marcos Thompson a treze anos de prisão pela morte de Emilly Carlise, descumprindo assim seu juramento médico. Quando sair, o Sr. Thompson também não poderá mais exercer sua profissão e terá todas as suas licenças médicas revogadas. Ao hospital, que compactuou com isso, será aplicada um multa de trezentos mil dólares ao estado e o pagamento de uma indenização de um milhão de dólares a família Carlise. Os burburinhos de sempre começam no tribunal. Essa quantia é irrisória se falarmos sobre a perda – uma vida. O dono do hospital está assistindo a audiência e quando ouve a sentença dada a seu cirurgião e filho, sua cara não é de satisfação – é claro. Com certeza desembolsar uma grande quantia dessa também não o agrada. Eu o encaro, mostrando que não importa seu poder, o meu é maior. Não irei me acovardar perante ninguém, ninguém além de Deus. — Estão dispensados. — Solto, mantendo os olhos nele antes de ficar de pé. Dou as costas, com a sensação de dever cumprido porque eu fiz a minha parte. Pode não ser muito, meu poder não é tanto para resolver todos os problemas do mundo nem dar de volta o que a maioria das pessoas que vem até mim perderam, mas eu realmente sinto um grande alívio por estar dando tudo que posso para levar um pouco de consolo e justiça as pessoas que precisam. Isso vale cada ano de estudo, cada noite em claro. É muito bom saber que as pessoas confiam em mim, em minha honestidade e julgamento imparcial e independente de etnia, classe social, cor da pele e qualquer fator desnecessário. Contudo, é melhor ainda saber que os criminosos dessa cidade temem Lavínia Milani.

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