Luna na Aurora

Uma Lady e seu Dom

Felicity

Voltei para a mansão depois de deixar Elionor no escritório do Henry, precisava deixar as outras peças de roupa no seu quarto, seriam úteis quando ela se mudasse daqui e iria garantir que ela sempre tivesse tudo do mais alto padrão mesmo que do outro lado do país. Estava em seu quarto quando Arthur me encontrou

"Alguém já está com saudades da sobrinha.."

"Cala a boca, eu só quero garantir o conforto dela, nada de mais" disse revirando os olhos

"Pode mentir pro mundo e colocar essa pose de nada me afeta minha Lady, mas eu sei quando está mentindo"

Arthur era filho de Edward, meu primo, minha perdição de apenas vinte e dois anos e uma cara de cafajeste que na maioria do tempo eu tinha dúvida, se queria socar aquela boca ou sentar na sua cara

"Você não tinha audiência hoje?" Perguntei evitando me aprofundar no assunto, se existia algo no mundo que me deixava desconfortável era falar sobre sentimentos, ele me conhecia bem e não iria insistir no assunto

"Tinha, a defesa pediu adiamento pra analisar as novas provas da acusação" ele disse dando um beijo em minha testa "levei sorte em te encontrar aqui"

Uma simples aproximação era o suficiente pra me deixar excitada por ele, pela Deusa.. e era recíproco, quando o abracei senti seu m****o rígido

"Não vamos t*****r no quarto dela.. ela vai sentir o cheiro e você sabe disso" ele riu, segurando minha mão e dando um beijo suave

"Eu te foderia em cada canto dessa casa se não morasse tanta gente aqui" A benção e a maldição de ser uma Way.. manter a família por perto é muito importante, pra nós bruxas trás mais força e um sentimento de unidade do nosso clã, o lado negativo disso é: Ways procriam mais que coelhos e com Steve nos abençoando com mais e mais filhas bastardas, atualmente os quase quarenta e cinco quartos da mansão estão ocupados

"Posso me contentar com meu quarto e o seu" puxei Arthur pela gravata e falei manhosa em seu ouvido "a sala de cinema.. a piscina.. a sauna.. o escritório.. a biblioteca"

"Não esqueça a garagem minha Lady" meu interior pulsou e molhou relembrando aquela noite

Saí do quarto segurando Arthur pelo gravata como meu bom cachorrinho, entrando três portas a frente em meu quarto, passei pela ante sala e fui para a cama. Arthur tirou a gravata e veio até mim, estendi os braços pra que ele amarrasse meus pulsos

"Boa garota" ele disse entre um sorriso antes de colocar os lábios nos meus, me tomando num beijo ardente e urgente, arrancando um gemido baixo de mim, seus lábios macios causavam arrepios a medida que os beijos passavam pelo meu pescoço, até a alça do meu vestido "Pode gemer o quanto quiser minha Lady, se não falar o que quer não vai ganhar..sabe como funciona" Maldito jogo de dominância que ele fazia, sempre me levando ao limite

"Arthy você sabe o que eu quero" ele ficou entre as minhas pernas, seu m****o rígido passando em meu abdómen, me deixando ainda mais molhada

"Desce do pedestal minha Lady, aqui dentro você obedece minhas ordens" Suas palavras foram a gota d'agua pra me fazer transbordar

"Me faça gozar meu Dom" Arthur desceu meu vestindo deixando meus s***s a mostra, passando a língua e abocanhando os m*****s me fazendo gemer e me pressionar nele, minhas mãos amarradas me impedindo de afundar sua cabeça ainda mais em meus s***s "Diga.." ele era um maldito! me provocando roçando meus m*****s entre os dedos "Era isso que minha Lady queria?" sua mão descendo lentamente do meu seio direito até minha calcinha encharcada

Balancei a cabeça relutante "Não, eu preciso de mais, me faça gozar.. por favor"

Ele puxou minha calcinha com uma mão, abrindo minhas pernas e se posicionando entre elas, sua respiração quente em minhas coxas causava arrepios em meu corpo inteiro me fazendo estremecer pela ansiedade do toque da sua língua. Ele beijava e mordiscava o interior da minha coxa, chegando tão perto de onde eu queria.. apenas para se afastar novamente

"Arthy.. por favor" era quase uma súplica, me deixar com tanta vontade e apenas me provocar, suas mãos abriram expondo minha b****a pra ele, a sua língua lentamente espalhando a minha excitação até alcançar o meu c******s me fazendo pulsar, fui incapaz de segurar os meus gemidos e a sensação de prazer que percorria o meu corpo, movimentando o meu quadril para atingir o clímax. A visão do paraíso que tinha olhando para baixo.. entre minhas pernas Arthur enterrado em minha b****a, sugando meu c******s entre os dentes, senti mais perto o orgasmo quando ele colocou dois dedos dentro de mim me atingindo no ponto exato que ele sabia tão bem, Bendita seja a Deusa por essa boca e esses dedos.. ele sempre me dava o melhor orgasmo da minha vida, me fazendo jorrar de dentro pra fora, ao mesmo tempo que minha b****a pulsava e derramava em seus dedos, éramos envolvidos por uma camada fina de gotículas de água, literalmente um orgasmo mágico, apenas ele era capaz de atingir meu núcleo mágico

Ainda estava ofegante e com as pernas tremendo quando ouvi uma batida na porta, eu ia decapitar seja lá quem fosse!

"O QUE FOI?!" Gritei irritada antes de ouvir a voz de ratinha da Loren, um das filhas do Steve

"Senhora, Lady Way.. droga, Felicity a Kath ligou pra senhora mas.. enfim, ela me ligou e falou que encontrou um cara quase morto na cachoeira, mas aí ela ajudou ele e ele começou a se curar e acordou e ai.."

Enquanto a sonsa tentava falar, eu já tinha colocado minha roupa outra vez, abrindo a porta e vendo a garota tremendo de nervosa, agarrada em sua maleta de poções

"Loren, desembucha ou o próximo corpo a ser encontrado na cachoeira será o seu"

"O cara, ele é da matilha que veio visitar a cidade e ele disse que a Elionor está em perigo, ele falou que é o companheiro dela"

Meu rosto ficou pálido, maldição, será que Henry atacou o garoto? Eu não posso permitir que algo aconteça com essa garota, pela Deusa, ela já passou por tanta coisa

"E onde eles estão?"

"Na entrada, ele tá na caçamba da minha caminhote"