Porcelana

1154 Words
Luke Depois que os outros deixaram o quarto, ficamos apenas eu e Elionor, era dificil esconder meu sorriso ao saber que iria passar a tarde toda sozinha com ela, eracomo se a Deusa desse todos os meios possíveis para nos aproximarmos e eu não iria desperdiçar nenhuma chance. Thomas fez a gentileza de emprestar algumas roupas, então fui me trocar e encontrar com ela no andar debaixo da mansão No pé da escada me esperando, Elionor excitava cada célula do meu ser, talvez tenha sido o cabelo, com certeza foi isso.. seu lindo e longo cabelo loiro estava perfeitamente penteado e alinhado em um r**o de cavalo, deixando seu pescoço segui a mostra, a região da curva entre ele e seu ombro era onde ficaria minha marca muito em breve e sim.. pela Deusa, eu marcaria essa mulher, sua roupa era básica, de academia, mas o tecido se prendia em cada uma das suas delicadas curvas, era a verdadeira visão do paraíso "Eu prometo pegar leve com você" ela disse erguendo a sobrancelha, quanto mais me aproximava, mais o seu cheiro me atingia, causando todo o tipo de sensação pelo corpo, tornando difícil me concentrar, falhando miseravelmente em evitar a ereção entre minhas pernas "Mas eu não, até porque meu objetivo é fazer você liberar tanto poder a ponto de quebrar a maldição" Era difícil manter meus olhos nos seus enquanto conversava e assim que ela percebeu os meus olhares e o desejo neles ficou corada, me forçando a desviar o olhar para não deixar ela constrangida "vamos treinar até a hora do almoço e pra depois eu tenho uma proposta" Ela tinha um jeito fofinho quando ficava curiosa, feito uma criança querendo espiar os presentes em baixo da árvore de Natal, eu não deixaria a expectativa tomar conta dela, poderia distrair Elionor a ponto de não se concentrar no treino "Eu quero conhecer mais a floresta daqui, fazer um piquenique, claro se você aceitar" as palmas das minhas mãos estavam suando, eu nunca tinha chamado uma garota para sair antes. Não que eu nunca tivesse saído com uma garota antes, foram poucas, nunca quis me envolver seriamente para não magoar ninguém assim que encontrasse a minha companheira, porque eu sabia que a Deusa me daria uma companheira Ela abriu um sorriso, se aproximando de mim, seu rosto parecia iluminado por uma luz divina, sua pulsação estava acelerada "Sim, claro, vai ser legal" ela tocou meu braço,uma onda de paz e calor me encheu, Boris fez um barulho engraçado em meu peito, como se agradecesse pelo carinho da sua companheira Fomos até o salão de treinamento, era basicamente uma academia super equipada, tinha até mesmo banheiras de banho de gelo e uma sala de sauna logo ao lado do banheiro, caminhei até o saco de boxe pendurado no canto inferior esquerdo do salão, peguei um par de luvas e estendi para ela "Pra sua proteção" eu não queria que aquelas mãos delicadas sofressem qualquer tipo de dano na ausência da sua loba, mas cada vez que eu tentava ser protetor com ela.. de alguma forma Elionor se sentia ofendida e distorcia minhas palavras "Eu.. não,, preciso.. de proteção" ela disse entre os dentes, com a respiração alterada, segurando sua raiva "Não precisa, mas eu quero oferecer isso.. é tão difícil aceitar que quero cuidar de você porque eu te a.." merda, eu não posso assustar ela com essas palavras "eu gosto de você Elionor e não é só porque eu sou seu companheiro. Eu vi uma foto sua e já senti em meu coração que te pertencia" Ela sorriu amargamente "Sabe desde quando eu venho nessa sala? Seis meses.. todos que passam pela cerimônia do clã aos nove anos começam a treinar aqui, eu fui colocada em uma aula de esgrima e taekwondo na cidade, ensinada por humanos, porque eu não acompanhava meus primos" seu corpo tremia levemente e eu sentia a sua dor ao confessar aquilo, partia o meu coração "me desculpe se é tão difícil pra mim, eu voltei a ser a frágil e delicada Elionor de porcelana" Aquilo foi demais pra mim, me aproximei e a abracei, fiz sua cabeça descansar em meu peito enquanto acariciava seu cabelo e não me importei quando suas lágrimas molharam minha camiseta "Você é muito mais forte que pode imaginar Elionor e não existe a menor chance de você ser frágil.. a Aura te deu algo, que nem mesmo essa maldição foi capaz de conter, o teu poder" Eu acreditava nela, na força e coragem dela e talvez ela só precisasse ver que todos estavam ao seu lado por outra razão, não era a preocupação dela de repente não ser mais uma lobisomem, era porque independente de tudo, um ser sobrenatural ou não, ninguém iria soltar a sua mão Seus olhos se ergueram e encontraram os meus, seus cílios ainda molhados das lágrimas, a pontinha do seu nariz avermelhada era um verdadeiro charme, mas a nossa proximidade.. nossos cheiros se misturando e aqueles lábios rosados e carnudos eram uma tentação difícil de ignorar. Inclinei lentamente a cabeça para baixo indo ao encontro dos seus lábios, esperando a sua permissão para continuar. Minhas mãos deslizaram pelo seu corpo se posicionando na sua cintura e na sua nuca, nunca sincronização perfeita seus olhos se fecharam e o curto espaço entre nós não existia mais. Seus lábios tinham uma maciez indescritível, seus lábios entreabertos eram o convite para explorar cada centímetro da sua boca e p***a, ela tinha o sabor mais perfeito que já havia provado, eu estava em um frenesi pra ter mais e mais dela, o ritmo do beijo foi se intensificando e minha mente foi ficando em branco quanto mais me entregava ao nosso primeiro beijo, meu corpo flutuava e se explodia em ondas de excitação por aquela mulher e só fui capaz de me afastar porque o ar se fez necessário. Permaneci ainda de olhos fechados, com minha testa colada na sua. O efeito do seu beijo era palpável, quando sua mão tocou meu rosto meu m****o pulsou, abri os olhos para ter a visão da minha perdição. Os olhos de Elionor estavam tomados pela luxuria, sua onda de poder contornava seu corpo numa intensidade diferente e o cheiro da sua excitação era embriagante. Ela começou a caminhar em direção da sauna sem falar nenhuma palavra, mas eu a seguia.. pela Deusa, eu seguiria essa mulher até no inferno se ela mandasse A porta da sauna se abriu e ela entrou, a fumaça a fazendo desaparecer por alguns instantes. Isso deixou meus sentidos ainda mais aguçados, mas era como se ela estivesse em todo lugar. Ouvi o som das suas roupas caindo no chão, caminhei até ela e a encontrei enrolada apenas numa toalha, me ajoelhei na sua frente, erguendo um pouco a toalha para seu cheiro me atingir ainda mais, as minhas mãos agarraram a sua cintura arrancando um suspiro dos seus lábios
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