Abel piscou para mim quando eu olhei para trás ao me afastar de seu carro. Eu sorri e criei coragem. Na verdade, tudo o que eu precisava ter era coragem e fé. Coragem para enfrentar meus problemas e fé para acreditar que tudo ficaria bem. E eu sabia que ficaria, porque eu tinha o apoio da minha família e do meu namorado, e eu estava viva. Eu precisava viver. Entrei no quiosque do shopping em que tinha marcado com Samuel e sentei em sua mesa, de frente para ele. Meu coração não errou uma batida sequer quando ele forçou um sorriso cretino, como se não tivesse destruído a minha sanidade semanas atrás. — O que tem para me falar? — perguntei evitando cordialidades. Ele abriu a boca, mas não soube o que dizer de imediato. — Eu soube do incêndio do seu prédio... — inclinou-se sobre a mesa te
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