Emily chegou à sua cobertura e foi direto para a varanda fechada com vidro fumê e à prova de som. Havia uma casinha de cachorro, ração e um pote de água de alumínio, tudo preparado para suas “convidadas” indesejadas. O lugar era seu reino de crueldade silenciosa, e Samara e Clarissa estavam lá, nuas, com as cabeças raspadas, despojadas de toda a arrogância e elegância que um dia ostentaram. Ambas pareciam perdidas e humilhadas, mas Emily apenas sorriu. — Sabe o que eu vi, Clarissa? — Emily perguntou, com um tom de escárnio enquanto caminhava lentamente em direção às mulheres. — Vi sua filha Barbara e o marido, felizes. Depois de tudo o que você fez, Barbara acabou casada com um peão pobre, mas ao menos ele é homem, diferente do seu marido, que agora virou a “mulherzinha” do porão. Ela s