Os irmãos mantinham as máscaras no rosto, ocultando suas identidades. Expedito, o sósia do Príncipe, estava visivelmente tenso, sem entender bem o motivo daquela invasão, temeu pela vida, mas bem que até a morte era melhor do que viver do jeito que vivia, prisioneiro da vontade real. — O que vocês querem? — ele perguntou, a voz trêmula. — Gosta da vida que leva? — um dos irmãos perguntou. — De estar preso a uma cadeira de rodas, fingindo que é doente? — Como eu poderia gostar disso? Passo a vida inteira fingindo., não tenho uma vida, não posso dizer nem mesmo que sou a sombra do príncipe..— Expedito respondeu, frustrado. — Mas ao menos ganha bem sendo sósia do Príncipe? — provocou Francesco. — Vocês sabem? Eu sei que somos sósias, mas sabem da trama por trás disso tudo... — Sabemos