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Pureza, Pecado e Redenção

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Blurb

E quando o inesperado acontece? O amor nasce de onde menos se espera.

Ele: um playboy, reconhecido em toda a cidade, filho de uma das mais nobres famílias da região.

Ela: órfã de pai e mãe, seu destino foi traçado desde o dia em que a encontraram na porta daquela ordem religiosa.

De mundos diferentes, Luz e Fred são opostos em tudo o que se possa pensar, no entanto seus caminhos vivem se cruzando.

Segredos do passado tendem a mudar esses dois mundos.

Os opostos se atraem, mas a atração é capaz de despertar o amor?

Descubra em Pureza, Pecado e Redenção! ; )

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O início
Prólogo  Luz: Órfã de pai e mãe. Tudo o que se sabe sobre sua origem é que foi deixada na porta de uma ordem religiosa com poucos dias de nascida. Soube de si mesma que foi encontrada embalada em um fino tecido muito branco, ao alvorecer. Quando apareciam os primeiros raios de sol, o pano que a embalava parecia resplandecer. Por conta disso, a Madre Cecília, superiora da Ordem da Graça, primeiro convento da cidade de Pilar, a batizou por nome Luz. Fred: Um integrante da alta sociedade da cidade de Barbados. Faz parte de uma família de renome, possuidora de uma considerável fortuna. Seus pais, Laura e Marcelo Medeiros, são pessoas gentis e possuem valores que fizeram o máximo para transmitir a seus filhos. A mais velha, Cíntia, trabalha nos negócios da família, Vinícius o mais novo, concluindo o colegial. Por fim Frederico, um playboy que vive de farras e da vida boa que a riqueza pode proporcionar. Era um sábado qualquer de julho. Luz estava no meio das férias escolares e naquela tarde observava de longe uma família que se divertia. Ao longo dos seus dez anos de idade, ela nunca teve notícia de nenhum parente seu. Alguém a deixou na porta da Ordem da Graça poucos dias após o nascimento, dali em diante sua família girava em torno das pessoas daquele lugar. O jardineiro Vicente funcionava como um tio, um senhor no alto de seus sessenta anos, a irmã Melissa, que a seus olhos de criança lembrava uma irmã mais velha, já que era a mais nova entre as freiras formadas. Por fim, a madre Cecília, sua mãe de criação. Também sua orientadora em todas as questões da vida, inclusive na fé do Salvador e na disciplina cristã. Não que ela entendesse muito bem como as penitências recebidas iriam consertar a janela quebrada do quarto de costura. Não houve jeito de convencer a irmã Melissa a esconder da mãe Ceci (ninguém no convento inteiro ousava lhe chamar assim, exceto Luz), que a menina chutava uma quantidade de tecido enrolada, presa por algumas fitas coloridas. Ainda que a Superiora a proibisse terminantemente de jogar bola. Segundo ela - "As estudantes do serviço religioso não poderiam ser jogadoras de futebol!". E a mamãe Ceci a queria para a obra do Divino. Mesmo de castigo, (algo que acontecia com certa frequência para uma criança educada por freiras), a madre, Melissa e algumas irmãs estavam de viagem naquela semana, então Luz não poderia ficar no convento. Seu castigo havia sido adiado. Ela ficou ali distraída, pensando como seria bom ter uma família de verdade, irmãos e irmãs. Como seria maravilhoso não ter que sofrer o precon... preconeito? Não! O preconceito. Sim! A mamãe Ceci lhe ensinou aquela palavra. Seria maravilhoso não sofrer preconceito por ser uma criança sem pais. Se assim fosse, ela poderia ser mais feliz. Mas pensando bem, se conhecesse seus pais de verdade ela não teria sua família do convento. Na dúvida entre uma coisa e outra, a mente fértil da pequena logo achou uma solução. Óbvio que seus pais poderiam aparecer e lhe contar que ela foi roubada por uma pessoa má, daí em diante eles a procuraram desesperadamente. Logo, ela viveria com papai e mamãe, e nas férias iria ficar com sua família da Ordem. Poxa, quem sabe um dia aquilo não acontecesse?! Perdida em seus pensamentos, não percebeu o aviso de "Olha a boolaaaa!". E pronto! -Aiii! O objeto veio com tudo, acertando sua testa e por um instante, quase a derrubou na grama. Enquanto esfregava o local atingido, uma sombra se projetou no gramado à sua frente. Ela olhou para cima e encontrou um par de olhos extremamente azuis, a observando com a cabeça meio inclinada para o lado, parecendo um cachorro curioso. -Ei menina. Você está bem? -Ai... Você me acertou! Luz alisou o lugar da pancada.l O menino sacudiu os ombros. -Eu avisei, "olha a bola" e você continuou aí, com cara de lerda. -Lerda? Você é que tinha que ter mais cuidado! O parque não é só seu, sabia? O mocinho se preparava para responder, quando um casal muito bem vestido se aproximou. -O que aconteceu, Fred? Perguntou a linda mulher que provavelmente seria a mãe do garoto. -Ele me acertou! Respondeu Luz, com as faces avermelhadas, ainda se sentindo ofendida pela forma como o garoto a chamou antes de seus pais chegarem. -Ó, pequena. Sinto muito. O homem que acompanhava aquela senhora tão arrumada, se abaixou para observar um pequeno inchaço surgindo através da franja rala dos cabelos pretos de Luz. Depois de examinar um pouco, ele levantou e olhou em volta como se estivesse procurando algo. -Fred meu amor, você já se desculpou com essa linda florzinha? Como é o seu nome, querida? Ao ouvir o tom amável e o elogio que recebeu da mulher, Luz sentiu certa vergonha por entregar o moço daquele jeito. Suas bochechas coraram. -Mas mãe, eu avisei, só que ela não ouvia. -Fred, peça desculpa. Se ela não estava ouvindo você deveria ter um pouco mais de atenção. Dessa vez era o homem que falava. Para Luz mais parecia um gigante, grande e forte. -Como é o seu nome, querida? - Perguntou a mãe. Olhando em volta, assim como o pai tinha feito antes. - Onde estão seus pais? Nesse momento o coração da menina começou a apertar. Quantas vezes antes tinha encontrado sorrisos encantadores de outros casais? No entanto, quando sabiam que ela não tinha pais, era como se tivesse alguma doença contagiosa. Em muitas ocasiões seus filhos sequer eram liberados para ficar no mesmo ambiente. -Me chamo Luz e... Minha mãe foi comprar um lanche para nós, logo vai voltar. -Que nome lindo! Parece com você! Se sente bem? Vamos esperar sua mamãe chegar. Disse a mulher. -Ah, não! - ela havia se assustado momentaneamente e recebeu o olhar curioso do casal, então logo normalizou o tom de voz - Obrigada senhores, eu estou bem. Mamãe pediu para aguardar aqui que logo ela virá. -Tem certeza, querida? Aquela mulher tinha um tom tão doce que quase derretia o coração de Luz. Se um dia conhecesse sua mãe de verdade, (não que a mãe Ceci não fosse de verdade!), a menina desejava com todas as forças que ela fosse daquele jeitinho. -Fred, você não está esquecendo nada? O menino já ia um pouco longe quando se sobressaltou ao ouvir a voz forte, pronunciando seu apelido. -Mas pai... Ele estava olhando para trás e falava um tanto envergonhado. Aparentava em torno de uns treze anos. Estava na fase em que tudo é constrangedor, inclusive pedir desculpas a uma menina boba, já que ele avisou. Ela que ficou lá parada, olhando para-não-se-sabe-onde! -Fred, você a machucou. Seja um bom garoto. -Tudo bem. Me desculpe por acertar você. O menino disse contra a própria vontade e Luz podia perceber isso. Por um momento ela ficou na dúvida se queria aceitar aquela desculpa, ainda mais depois de ele ter lhe chamado de lerda. Mas a Madre dizia que Jesus perdoou gente r**m que tinha lhe feito muito m*l, então ela devia aprender a fazer o mesmo. E contra sua vontade, ela olhou aquele rosto meio criança, meio adolescente parado, esperando sua desculpa, como se o resto de sua tarde dependesse daquele ato. Afinal, ele queria voltar para sua diversão. Então respondeu. -Tudo bem. Nem está mais doendo mesmo. Sacudiu os ombros como a criança que ainda era. O casal a olhava e o homem disfarçava um pequeno sorriso ao observar aquele gesto. -Ok, filho, pode voltar a brincar. Luz querida, quando sua mamãe... -Olá, boa tarde. Luz, o que é essa marca vermelha no seu rosto? Não posso deixar você sozinha um minuto? Nesse momento as freiras estavam de volta do passeio à catedral de Barbados, que ficava perto do parque. Luz preferira ficar ali e a Mãe Ceci permitiu, já que nas férias seu contato com outras crianças era quase nenhum. Uma criança precisava de ar fresco e devia aproveitar a infância também. Sua pequena Luz já tinha tão pouco na vida! Ao ouvir a interrogação e ver a irmã Melissa se abaixar à sua frente para examinar o machucado, a menina não sabia o que fazer. Sua pequena mentira tinha sido descoberta, agora aqueles senhores tão bons iam olhar para ela assim como os outros. Como se fosse a culpada de ter sido deixada para trás. -Mas é um galinho de nada, Madre. Em um ou dois dias já vai ter sumido. A irmã sorriu amavelmente. Mesmo tendo que se ocupar daquela criaturinha inquieta, a irmã Melissa se derretia com a doçura daqueles olhos redondos, com grandes cílios negros em um rostinho rechonchudo. Luz conquistava a todos em questão de segundos. -M-mãe Ceci? -Com licença Madre, - era o pai do garoto que falava - a senhora conhece os pais dessa mocinha? Ela disse que logo sua mãe estaria de volta. A madre a olhou de relance para logo voltar sua atenção ao casal. -Pois não? Eu sou sua mãe. Ela fez algo de errado? -Desculpe. A senhora é a mãe? O homem não disfarçou seu estranhamento. -Eu a criei desde os primeiros dias de nascida. A encontrei em nossa porta, envolta em um pano tão branco que quando os primeiros raios de sol apareceram ela parecia brilhar em meus braços, por isso lhe dei o nome de Luz. A menina revirou de leve os olhos (ela tinha que contar essa história para todos?), o ato atraiu o sorriso da amável senhora, o que fez que Luz liberasse um tímido sorrisinho. Aquele gesto encantou ainda mais a mãe do garoto. Os olhos da madre brilhavam cada vez que ela se lembrava dessa história. A menina era realmente a luz dos seus dias. Para ela, Luz era como uma filha que Deus havia lhe entregue sem que precisasse do casamento. Assim como Ana fez com o pequeno Samuel, ela pretendia dedicar sua querida filha ao serviço do Altíssimo. -Ah, entendo. O homem a olhou um pouco e Luz não conseguiu identificar qual seria a próxima atitude dele. De qualquer forma, já estava acostumada com a rejeição das pessoas. Não importava. Ela tinha sua Mamãe Ceci, sua irmã Mel e o tio Vicente. Além disso, ainda tinha as outras irmãs e noviças do convento. -Se ela fez algo, peço desculpas. Nossa Luz é um pouco arteira como qualquer outra criança, mas é um amor de menina. -Na verdade, nós é que precisamos nos desculpar, madre. Nosso filho a acertou com a bola e viemos ver se está tudo bem com ela. -Ah, entendo. Você o desculpou querida? -Sim, Mãe Ceci. -Boa menina! Depois de tudo resolvido, as freiras se espalharam ali pelo parque e a família voltou ao seu lugar. Com toda a confusão, Luz só percebeu muito tempo depois que os pais e o garoto eram justamente a família que ela tanto observava. Fora aquela bolada, o passeio tinha sido ótimo. Ao entardecer, todas se preparavam para voltar ao convento onde haviam sido recebidas durante aquela semana, quando Luz sentiu um toque em seu braço. -Ei, espere. Ela virou-se, e viu o menino que a acertou. Ele olhava para Luz e ao mesmo tempo para seus pais. -O que você quer? -Meus pais querem falar com você e com sua mãe. Eles que pediram para eu vir. -Hm. - a menina parou um pouco pensativa - Mãe Ceci, aqueles senhores de mais cedo querem falar com a gente. A madre percebeu a presença do menino loiro de olhos muito azuis. Dono de uma cabeleira despenteada, os membros estavam esticando e já se percebia a jovem musculatura se desenvolvendo. Ela pensou que logo aquele jovem estaria por aí arrasando os corações das moças e ao olhar para Luz, percebeu que sua florzinha seria tão bela quanto ou mais que a maioria das meninas. Pela primeira vez se questionou como seria cuidar de uma adolescente. A menina acabava sempre se tornando o centro das atenções, todos se apaixonavam instantaneamente ao vê-la, e isso a enchia de orgulho. Mas e quando fosse mais velha? Será que ela precisaria se preocupar? Se Luz decidisse não seguir os planos que as duas costumavam fazer quando estavam no quarto de dormir? Bom, agora não era o momento de pensar nessas coisas, mas ela sabia que, em breve, chegaria a hora de lidar com suas recentes preocupações. Que Deus a ajudasse... -Olá, rapaz. Então, vamos lá falar com eles? Falou com seu tom mais ameno, considerando que normalmente mantinha uma pose séria. -Mas... - o garoto coçou a cabeça sob o olhar interrogativo da religiosa, e perguntou - a senhora é a mãe dela? A madre sorriu diante da confusão do garoto. -Sou a mãe do coração. Como é o seu nome? -Fred, na verdade Frederico, senhora. -Muito bem, Fred. Vamos falar com seus pais? O garoto assentiu levemente e caminhou ao lado da menina, olhando para o chão.

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