Fiquei encarando o KL serinha, enquanto ele fumava e ficava olhando para o teto daquele galpão. Esse homem era muito do misterioso, sempre escondendo as coisas, e mesmo se você olhar nos olhos dele tu não consegue advinhar o que ele pensa, ou o que ele sente. É estranho! Ele já estava aqui fazia um tempão, e não falou nada desde então. Eu que não vou falar nada, não quero levar esporro ou algo do tipo. Mas carai, não me aguentei, tive que falar com esse cara. Víbora: Qual foi, KL? Veio me falar o por que está me ajudando? - perguntei, e ele logo me encarou sério. KL: Pô, tu odeia mesmo teu pai, né? Víbora: Eu já disse que sim, cara! Meu Deus...- bufei, e me ajeitei ali naquele colchão. KL: Vou te ajudar a acabar com ele...- murmurou, e na mesma hora eu parei, encarando ele seria.