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1149 Words
Lucas Narrando Morro da Maré Saio de casa respirando fundo, pego a minha moto e vou dar um giro no morro e depois subo direto pra o pico, aqui é meu ponto de calmaria e só eu entro, eu não estou puto só com a Camila, mas também comigo mesma a ponto de surtar todas as vezes que meus sentimentos decidem falar mais alto. Lc - c*****o !! - esbravejo puto da vida, não era pra eu ter esse tipo de sentimento por ela, ela é minha irmã p***a, fomos criados feito irmãos, eu sempre cuidei dela, sempre protegi ela, eu não aceito isso e também não aceito o fato dela ter alguém, eu embaço mesmo, se eu ver eu breco bonito a farra dela. Me chamo Lucas, sou filho dos caras mais fodas que eu já pude conhecer na vida, filho do Piu e do Caio e irmão de criação da mandada da Camila. Eu não poderia ter tido uma família melhor, eu não poderia ser tão abençoado assim. Sou dono do morro da Maré, meu pai me passou o comando, nenhum dos dois queriam isso, mas está no sangue, sou cria da favela, nasci na Rocinha mas me criei aqui e tenho um amor imenso por tudo isso e isso aqui é o meu mundo e eu dou a minha vida por ele. Respiro fundo tentando controlar meus sentimentos e tenho que voltar a ativa, hoje tem baile na Rocinha e eu tenho que deixar tudo no jeito por aqui já que vai a tropa toda. Saio de lá e vou direto pra boca e assim que eu chego me deparo com a p**a da Letícia, assim que ela me vê se arruma toda e vem na minha direção. Letícia - Muito ocupado pra me receber agora amorzinho? - já vem ela com essa p***a de me chamar de amor. Lc - Já te disse pra não me chamar de Amor, entra ! - falo bruto com ela que passa toda se rebolando na minha frente. - Agora vem e faz o teu trabalho direito pra ganhar o que tu queres. Ela como uma boa p**a vem engatinhando e tira a minha bermuda e começa a chupar o meu p*u, no começo ele nem duro tava, mas só foi fechar os olhos e imaginar aquela loira dona daquele corpo que eu viajo o meu p*u sobe rapidinho. Ela chupa com gosto o meu p*u deixando ele todo babado, mas quando olho pra baixo e vejo ela me olhando e não é a dona dos meus surtos eu empurro ela e mando ela ficar de quatro. Coloco duas camisinhas que eu não tô doido em não redobrar a minha segurança e sem aviso eu entro dentro dela. Ela começa a gemer com uma voz irritante e eu puxo o cabelo dela mandando ela calar a boca e eu queria gozar mas não estava conseguindo, mas feito um feitiço, só foi eu fechar os olhos mais uma vez e imaginar ela que eu acelerei os movimentos e gozei chamando o nome dela, p**a que pariu viu. Lc - Se veste calada e vai embora, toma o que tu queria e some da minha vista. - falo puto com ela que me olha indignada e antes que ela fale alguma coisa. Só p**a por cima de p**a viu, é o Jorge que não dá trégua e fica mandando os soldados de chumbo dele subir e não coloca as caras, mas na hora que ele resolver subir aí ele vai ganhar o dele bonito e vai ser eu quem vai pegar ele. Terminei de fazer tudo na boca, já deixei tudo organizado pra o plantão da noite, deixei meu gerente de frente e saí trancando tudo e fui rumo a minha casa. Eu ainda moro com os meus pais, me pergunte o porque que eu não vou saber te responder, na verdade eu vou saber sim, mas não quero admitir. Mas eu tenho minha casa aqui, uma senhora casa por sinal, só quem entrou lá foi a minha família e o Mt que é meu irmão de outra mãe, por aquele ali eu pulo na bala sem pena e quem decorou toda a minha casa advinha quem foi? Pois é, pois é! Cheguei em casa e estava tudo em silêncio, subi direto pra o meu quarto e fui pra o closet separar logo a minha roupa, sou um preto enjoado e gosto de tá todo trajado, ainda mais quando eu saio e a mandada está no mesmo rolê, aí é que eu tenho que tá a altura da maluca né. (…) O baile já estava lotadão, nosso camarote reservado, o Mt marcando em cima da Lívia e o que rolou? A Alicia presa, é pra fuder viu. Fomos tentar tocar o baile como se não tivesse acontecido nada, não podemos deixar brechas para os inimigos armarem pra cima da Alicia. Passo o olho pelo baile e vejo os meus tios conversando com o mais novo casal e quando eu olho mais pra frente eu nem enxergo direito no que eu tô vendo, a filha da p**a da Camila de conversinha com um dos herdeiros do Vidigal o Guilherme, com direito a mão na cintura dela e sorrisinho, ela tá brincando com fogo e logo hoje que eu tô cuspindo fogo ela vai se queimar. Fui bem ligeiro na direção dela mas aí meu pai Caio já agarrou no meu braço no meio do caminho e eu olhei pra ele sério e ele saiu me puxando para um canto mais reservado do camarote e o meu pai Piu também veio junto. Caio - O que você acha que vai fazer Lucas? Lc - Pai .. - ele nem deixa eu falar e eu passo a mão no rosto agoniado. Caio - Já tá bom de parar com isso, atitude de moleque, deixa a Camila viver Lucas, deixa ela em paz já que você fica nessa p***a. - ele fala puto e eu nunca vi ele puto desse jeito. Piu - Você tem sua vida, suas putas ou você acha que a Camila não sabe disso? Ou você pensa que ela não escuta desaforo como escutou hoje enquanto ela estava comendo um lanche lá na lanchonete do morro?! p***a Lucas, cresce c*****o, toma atitude de homem, porque tu fica nessa de que só está protegendo ela por serem irmãos e você sabe que não são de sangue, então nada te impede, só você mesmo. Caio - Criamos vocês como irmãos, mas se o destino se encarregou de brotar esse sentimento em vocês, principalmente em você não tem como lutar mais meu filho, só para de fazer merda pra que nenhum dos dois sofram. - ele conclui e eu respiro fundo olhando em direção a Camila que estava agora estava aos beijos com o Guilherme e isso eu não poderia deixar acontecer, não mesmo.
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