10

1396 Words
Olivia Narrando Rio de Janeiro Depois de quase treze horas ao total de vôo contando com a ponte aérea, finalmente eu estava pousando no Rio de Janeiro. Eu m*l consegui descansar ao longo de todo trajeto, minha mente está a milhão e não é por nervosismo não e nem de ansiedade é por voltar assim de supetão de uma forma que eu nem imaginaria, numa situação que eu pensei que até pudesse acontecer, só não imaginaria que fosse agora. Como o combinado, o Gg estava me esperando no desembarque, assim que as portas se abriram e eu apontei nela carregando apenas uma mala pequena e minha bolsa de mão, avistei ele parado e quando me olhou e olhou pra minha bagagem estreitou os olhos estranhando o porque de eu só ter aquilo. Gg - Vai chegar mais malas quando ? - ele pergunta assim que chego perto dele e eu dou um sorriso e o abraço. Olivia - Essas aqui são o suficiente pra o tempo que irei ficar, qualquer coisa eu compro o que eu for precisar, mas no mais só é isso aqui mesmo. - falo e ele ergue a sobrancelha e pega da minha mão as minhas bolsas. Fomos o pequeno trajeto até o carro ele me contando como estava o meu pitoco de gente, nem deu tempo de trazer os inúmeros presentes que eu compro pra ela pô, sai numa carreira da p***a de lá, mas como vou voltar, eu trago os que tem lá em casa e ainda compro mais com juros e correção. Gg - O m*l de vocês é ficar mimando a Melissa, não sei aonde eu vou colocar mais roupas e brinquedos. Os coroas chegaram de viagem na madrugada e apesar da situação, já estavam lá enchendo ela de presentes. - ele fala assim que saímos do estacionamento do aeroporto rumo o ao meu lugar preferido no mundo. Olivia - Agora me diz como tudo aconteceu ?! - eu pergunto me referindo a prisão da Alicia e ele já trava o maxilar puto. Gg - Já estávamos tendo notícias que a Civil estava com uma movimentação estranha, reforçamos as entradas e na hora que ela estava chegando na barreira comigo pra dar umas ordens referente a chegada dos coroas quando fomos surpreendidos por aquele projeto de filho da p**a. - ele fala puto e eu concordo. Olivia - Ela foi pega com droga? Tem algo que incrimine ela? Gg - Ela só estava com a arma, mas me entregou e depôs se entregou. - ele fala e eu concordo. Olivia - Porte de arma ela tem, então se tiver isso como denúncia ele não pode colocar algo que ela é autorizada a ter, pelo jeito ele brincou com a mente dela e ela pra proteger os pais e o morro se entregou, mas se ele não tem provas que ela é a dona do morro, tá ótimo então. - falo pra ele que concorda e quando eu me dei conta já estávamos parados no sinal que dá pra entrada do morro. Gg - Vai pra casa dos seus pais ou direto pra sua? -ele me pergunta me pegando de surpresa. - Sua mãe já deixou tudo pronto na sua casa, caso você precisasse. - ele conclui e eu sorrio, dona Anna conhece cada filha como a palma da mão. Olivia - Então vamos pra minha casa, me aciona qualquer coisa e em trinta minutos avisa que eu tô indo na boca, só deixa uma moto lá pra eu poder andar pelo morro. - eu falo e ele sorrir de lado e avisa que a minha moto já esta lá também. Passamos pela barreira e meu coração acelerou, um misto de alegria e saudade, com a verdadeira sensação de me sentir em casa. Fomos subindo o morro e parece que eu nunca sai daqui antes. Os bares funcionando normalmente, as crianças brincando na praça, o morro está com uma cara nova algumas coisas mudaram é claro, mas a sensação de está em casa e de nunca ter saído daqui há anos atrás é única. Logo estávamos em casa, o dia já estava se findando e eu não poderia fazer muita coisa, só no dia seguinte. O Gg me ajudou tirar a mala do carro e eu me despedi dele. Entrei em casa cumprimentando alguns vapores que já tinham por ali na segurança e assim que entrei em casa abri um sorriso que me fez marejar os olhos. Minha mãe é única, na verdade a maioria delas são, passei o olho por ali e vi que estava tudo arrumado, com um cheiro maravilhoso e quando eu parei na porta da cozinha abri um sorrisão, a marca registrada de dona Anna, mimar as crias com suas comidas e sobremesas favoritas, no meu caso é bolo de cenoura sem calda de chocolate e torta salgada de camarão, ali estava em cima da bancada da cozinha com um cheiro que fez até meu estômago roncar na hora. Fui até a geladeira e vi o suco de caju pronto e já coloquei num copo pra mim, peguei uma fatia de bolo e outra da torta e me sentei ali pra comer me perminto alguns minutos de calmaria e silêncio. (…) Decido ir pra boca de carro, após comer eu subi para o meu quarto e tomei um banho rápido e coloquei uma roupa mais arrumada, uma calça jeans azul escura, uma blusa com mangas três quartos preta de botão e no pé uma sapatilha com detalhes em animal print. Peguei minha bolsa e fui para garagem vendo um dos carros do meu pai ali estacionado junto com uma das motos dele também. Saio de casa indo pra boca, meu pai já tinha me avisado que estavam todos lá na sala de reuniões. Assim que eu chego vejo logo na frente os homens da minha vida, o meu Dindo e meu Pai conversando com o Gg e assim que eles avistaram o carro já abriram logo um sorriso. Lobão - Só assim pra você voltar correndo pra casa né mocinha? - ele fala vindo em minha direção assim que eu desço do carro e me dando um abraço que eu só falto sumir nos seus braços . Lipe - Que Saudade de você meu doce, desculpa por você vir correndo, mas a situação só pede a melhor e você é a melhor. - ele fala me chamando pelo apelido que ele me deu e eu abraço ele com uma saudade que não estava cabendo em mim, apesar da situação era muito bom está em casa. Entramos todos para a sala de reuniões, lá estavam todos que eu amo, menos ela que seria o centro das minhas atenções, mas como ironia do destino, essa reunião aqui é pra ela, então ela não deixa de ser o centro das atenções. Sentamos a mesa depois de todos os abraços e carinhos que recebi, minha mãe sentada ao meu lado e fomos analisar todo caso junto ao advogado da facção que estava por ali presente também. Olivia - Bom, hoje ela ainda passa mais uma noite na delegacia, o alvará de soltura solicitado pelo advogado só será analisado amanhã, mas hoje mesmo eu vou na delegacia ver a Alicia, eles não podem negarem dela ver ou falar com o advogado dela, Dinda prepara algumas coisas pra entregar a ela, como roupa e algumas coisas de uso pessoal e comida básica se puder, daqui há uns vinte minutos tô saindo e o senhor Dr deveria ter sido mais enfático, a nossa cliente está a mais de doze horas sem contato com a família, um advogado direto e muito menos sem as coisas básicas dela, sendo que pelo relato ela foi presa sem provas. - falo para o advogado que me olha com um olhar de desgosto. - Muito obrigado pelos seus serviços, mas a partir daqui eu assumo. - falo por fim e ele se levanta na maior fúria jogando a pasta com os documentos em cima da mesa e sai da sala batendo a porta. Liz - Eita que o doce do papai voltou mais azedo do que nunca. - ela fala rindo e eu n**o rindo também. Ficamos alinhando mais algumas coisas enquanto que a Dinda foi buscar as coisas pra levar pra Alicia, ela pode até não sair hoje, mas hoje eu iria vê-la de qualquer jeito.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD