Emile Foster:
Era mais um dia normal, em que acordava e tinha que dar conta de arrumar a casa inteira, pois o meu marido não acha legal colocar muitas pessoas para trabalharem em nossa casa, e então eu fico responsável por tudo, e como a casa é enorme e para meu filho não ficar entediado, e sem atenção, eu prefiro mandar ele para a casa dos meus pais, as vezes pego o metrô com ele, quando o motorista da família não está, nunca fico com muito dinheiro em mãos, e não gosto de pedir nada aos meus pais, pois já deixo Brian com eles e a viagem até eles é longa.
Depois de arrumar a casa inteira, e deixar ela organizada e perfumada, vou ao supermercado, do jeito que estava mesmo desgrenhada e assanhada, estava com a lista de coisas que precisava, e meu marido não tinha me deixado muito dinheiro, assim eu precisava contabilizar tudo direitinho para que não passasse do valor, pois ele não me mandaria mais dinheiro e nem mesmo viria até lá me ajudar, afinal… deve ser difícil administrar a empresa daquele porte. Quando estava voltando meu filho me liga, então eu atendo feliz, pois sentia saudade dele:
- Oi querido, algum problema?
- Mamãe, a senhora me deixa dormir na casa do vovô e da vovó, por favor…
- Filho, olha…eu não sei. Vou ver com o seu pai, espera um momento.
Desço do táxi, e então pego as coisas e meu filho fala:
- Não mamãe, ele nem se importa comigo, não presta atenção em mim, ele vive de m*l humor.
Quando eu abro a porta da frente da casa para guardar as coisas,avisto logo a sala de estar, e me deparo com a pior cena possível, meu marido estava aos pegas com a “minha colega”, meu sangue ferve, desligo o telefone, e arremesso as sacolas próximo deles . O meu marido então nota a minha a presença, e ainda me olha furioso, e acaba deixando a v********a no sofá, e vai para cima de mim.
- O que é? Você quer dar uma de durona, você por acaso perdeu o medo de eu te matar. - eu sorrio ele, ele se acha um macho alfa, mas não pode ver um rato que corre, i****a!
Ele vem para bater mim, porém eu já estava tão enfurecida, que dou um golpe em sua parte do meio e ele começa gritar.
- Seu vagabundo , então esse é o seu motivo para destratar sua família, agora eu entendo os presentes caros, enquanto sua família vive de migalhas, e você…
Eu falo e me aproxima dela, a v***a ainda tenta me afrontar, mas eu dou um tapa estalado na cara dela.
Isso é para ela aprender, a ter moral, ela cai no chão, e o meu marido vem para cima de mim como se fosse um ogro, porém eu pego o jarro e taco na direção dele, na qual corta ele na mesma hora.
- Você não serve de nada sua ridícula. Some da minha casa agora. É uma péssima esposa, não presta nem para cuidar de uma criança.
- NÃO FALE DO MEU FILHO - falo mais alto.
Ele espalma a mão para dar um tapa em mim, mas eu desvio e vou até o objeto s****l dele. Eu puxo ela pelos os cabelos, e logo falo furiosa:
- Tome, esse objeto, você pode bater, mas em mim jamais!! - Eu digo ao marido cheia de rancor e jogo a amante dele no chão.
- SOME DAQUI. - ele fala grave enquanto tenta me humilhar, eu me sinto uma tola, por aguentar tanta coisa dele, e por viver na completa miséria, e aceitar receber migalhas dele apenas para tentar ser uma boa esposa, ou um esposa compressiva, e para quê? Para ele bancar outra e a trair dentro de sua própria casa, agora faz sentido, e ela ainda trouxe essa cachorra para dormir aqui várias vezes, o meu marido sempre me recusava, ainda mais quando ela trazia a “colega para cá”, tudo ficou assim desde o nascimento do nosso filho, e eu ainda achava que o erro estava em mim, mas não… vadio!
- Está casa também é minha, você é quem deve sumir com essa mulher.
- Eu quero o divórcio, e você vai sair daqui, nem que eu tenha que te arrastar.
Fico no mesmo lugar, e ele fala:
- acho que você está me subestimando demais sua feiosa broxante.
Claro que eu não estava tão chamativa, as vezes que tentava me arrumar ele nunca aparecia, sempre sumia, e ela já não tinha mais dinheiro para ir no salão, ou comprar roupas novas.
- Você vai sair daqui, ou eu vou te bater, você não vai levar nada, eu passarei a viver aqui com ela, como meu amor, com essa mulher. - olhei para aquela casa, e sinceramente eu já não queria mais morar ali, tudo aqui era imundo, eu só tive momentos ruins ali, eu nem mesmo achava que amava ele, para mim era apenas uma coisa rotineira, sem sentido, e por ele ser o pai do meu filho aturava algumas coisas, ou melhor dizendo muitas humilhações.
- Aí você acha que eu vou lhe dar ela assim e sair de mãos abanando, você é realmente uma cara de p*u, eu não aceito. Você pode até ficar com a casa, mas vamos resolver alguns termos. Eu realmente vou sair daqui, essa casa está imunda, amanhã voltarei com o meu advogado!
Vou embora, eu pego um táxi para a casa dos meus pais, eles abrem a porta e me perguntam o que foi, eles moravam a quatro horas do centro da cidade onde era onde eu morava antes de ser obrigada a se casar, pois os negócios da família não iriam bem, e ela já estava passando do tempo de casar.
Eu não queria preocupar eles, a essa hora então, apenas disse tranquilamente:
- Senti saudade do meu filho, e como meu marido iria passar a noite na empresa, resolvi vim, algum problema? - falar “meu marido” a deixou com um sabor amargo na boca, sua vontade era de vomitar, pois aquela cena recorria em sua cabeça.
- Jamais querida!!
Eu vou para o meu quarto, tomo um banho demorado, e as lágrimas escorrem, e um sentimento cheio de coisas. Eu estava com raiva, me sentia trapaceada, com ódio, não é como se eu o amasse, pois ele não faz falta para mim, amanhã mesmo eu vou atrás dele, e ele vai dar o que eu quero, e o que é meu por direito, se hoje ele é alguma coisa foi porque teve ajuda de meu pai, ele era apenas um merda tentando algo, de uma família média. Eu me visto e vou me deitar, pois o meu dia a amanhã será muito longo, limpo minhas lágrimas, e me deito na cama, e como sempre a casa de mãe é acolhedora, já se sente bem mais agasalhada.
De manhã levanto, e já estava preparada para o que vinha acontecer, então eu me levanto, e arrumo o meu quarto, e desço as escadas, e os meus pais estavam cochichando alguma coisa, então eu dou a eles um bom dia, e eles se assustaram, denunciando que eles estavam falando de mim, Então a mesma diz:
- Podem perguntar o que querem, eu sei que vocês estão se fazendo alguma pergunta.
- Filha sabemos que o seu marido não a deixaria dormir aqui.
- Na verdade pai você errou, aquele cara já não se importava mais comigo, o nosso casamento esfriou e nos separamos.
Minha mãe arregala os olhos, e eu balanço a cabeça afirmativa, me aproximo da mesa, e sento na cadeira.
- Mas filha, um casamento não pode acabar assim - minha mãe sempre presou pela a família, e eu não quero colocar mais lenha nessa fogueira, meu pai surtaria se descobrisse que ele além de me trair, me expulsou de casa sem nada, e eu não quero que ele cometesse nenhum crime, pois seria capaz disso acontecer.
- Mãe, já tentei e não há mais volta. Pai vou precisar do seu advogado, ele pode vim hoje aqui.
- Se você quer que seja assim, eu vou falar agora mesmo com ele. - meu pai sai da mesa, e eu fica lá com a minha mãe, e sua mãe fica tentando puxar algumas informações, e nesse momento o meu filho chega a mesa, e dou uma abraço enorme nele. Ele começa a comer, então o meu pai volta, e diz:
- Filha, ele estará aqui dentro de uma hora.
- A não, papai já está vindo buscar a gente é mamãe?
Todos viram a cara de desgosto do seu filho ao saber que ele terá que ir embora, e realmente nenhum de nós dois gostava daquela casa, ela era vazia, e eu estava apenas se enganado ao tentar ter uma família perfeita, não passa de uma grande mentira, e o principal culpado não era eu, mas sim seu ex-marido.
- Não querido, não iremos embora, mamãe está resolvendo alguns assuntos, o que acha de passarmos umas férias aqui? - meu filho saltita de alegria, e eu vejo meu pai apertar os maxilares, ao se retirar da mesa ele diz:
- Eu vou te ajudar nessa separação, é visível o quanto aquela casa não fazia bem a nenhum de vocês, mas você não poderá ficar aqui minha filha, não vai pegar bem, você sabe como as pessoas falam, deixe apenas meu neto aqui, e tente resolver sua vida, moramos longe daquela cidade, e não fará bem algum viver aqui. - Ele tinha razão, e eu não queria a reputação de sua família acabada, e agora ela não tinha nada, não podia levar o meu filho para um buraco só dela. Concordei, e o advogado logo chegou, e ao descobrir que teriam que lidar com o meu marido, ele logo desistiu, estávamos apenas eu e ele no escritório de meu pai, então eu disse:
- Pois faça um contrato agora mesmo ele me dando 70% da empresa, e você fiz ao meu pai que vamos juntos.
Ele sorriu e disse:
- O seu marido jamais lhe daria 70%.
- Você é advogado da minha família ou dele? - pergunto já irritada.
- Todos conhecemos bem o seu marido, mas já que quer, vou fazer isso agora mesmo. - passamos cerca de duas horas lá.
Em seguida, almoçamos, eu e o advogado saímos da casa dos seus pais, ele me deixou em um lugar ponto de táxi, logo eu fui atendida, e finalmente chego na minha antiga casa, já era quase noite, então o seu ex- marido apareceu na porta, e eu vejo vejo que ele tinha alguns roxos, o que foi prazeroso, logo ela diz:
- Aqui está o contrato de divórcio, assine logo!
- Entre, essa é a última vez que eu vou ter o desprazer de te ter em minha casa.
Que i****a, ele fala como se fosse só dele vamos até o escritório, e para a minha sorte, ela não tem o desprazer de ver aquela mulher baixa, assim que entramos no escritório, jogo o contrato em cima da mesa, ele se senta e ao ver a cláusula em me dar 80% sorrir e diz:
- Eu jamais vou lhe dar a minha empresa.
- Venho lhe lembrar que metade de tudo que você tem eu tenho, e mais…. Um então eu vou pegar metade da empresa, metade dessa casa, metade do carro. Então, além de ir à justiça e falar das humilhações, o que o juíz vai fazer ao descobri que você me fez sair de casa no meio da noite sem nada, e você que me traiu, pois não se engane eu tenho provas.
- Você é muito prepotente, a empresa é sua pela a porcentagem que você quer, mas se você abri essa sua boca de merda eu mando de matar.
Ele assina, e eu fico triunfante por dentro, assim que ele termina de assinar, a porta do escritório é aberta e eu vejo aquela v***a, e com apenas robbe, e de lingerie, ela me ver e faz cara feia e diz:
- Nossa meu amor, eu não sabia que você estava nessa presença horrível, estou te esperando na cama.
O meu ex-marido, joga o papel de volta em mim e se levanta e diz:
- Não meu amor, eu vou junto com você, enquanto a você sabe onde é a saída eu te dou alguns minutos para sair da minha casa ou eu chamo a polícia para te prender. - fala me olhando com nojo e dar um beijo na amante.
E os dois saem, e eu sinto um embrulho no estômago, e ela não imaginava o quanto era casada com um lixo, um sem vergonha, não tem um pingo de respeito, até ela escutar a amante gemendo. Que terrível!!! Pelo menos aquele inútil assinou o acordo de divórcio, e eu ganhei alguma coisa nesse casamento horrível, além do seu filho que é uma graça e nunca será como esse cara sujo, ainda pegou a empresa para ela, agora ela é oficialmente divorciada, e com muita raiva dentro do peito.