ÍTALO Abro os olhos lentamente com o barulho estridente do meu celular tocando em alguma parte. Fito o teto e constato que não estou no meu quarto e sim ainda na suíte. Tento me levantar mas percebo que estou de pulsos e pés amarrados. — M-as que merda é essa? — Praguejo sem acreditar que aquela diaba me prendeu. Olho para o lado vazio da cama e uma calcinha de renda vermelha repousa em cima de um pequeno cartão da mesma cor. Levo o pulso aos lábios, e com os dentes, consigo desfazer o nó da gravata, em seguida desamarro meus pés, alcanço a calcinha e o cartão em minhas mãos. “ Você estava precisando relaxar, garanhão.” Até breve! — Inferno! — Rosno entredentes — Quando eu puser as mãos em você, Sophie… garanto que não irá sentar durante uma semana. Cato minhas roupas espalhadas no