HAYLEY — Deus, Hayley. Se fosse nosso pai a entrar aqui e não eu? — Samuel brada irritado atrás de mim Reviro os olhos enquanto retiro a máscara de cisne do meu rosto e prendo o roupão. Um pequeno sorriso malicioso atravessa os meus lábios quando me lembro do olhar de cobiça de ítalo para mim. Era um olhar voraz, faminto, animalesco. É o mesmo olhar que um homem viril lança a uma mulher quando a deseja ardentemente. Ofego acariciando meu pescoço, no mesmo local que seus lábios cheios tocaram. Droga! Só de lembrar eu já fico molhada. Aquele brutamontes tem esse efeito sobre mim, só ele e ninguém mais. Mordo o lábio inferior e imagens de segundos atrás perturbam a minha mente. Foi por um triz que eu não me deixei levar pelas as suas carícias ousadas e sua voz rouca sussurrando palavras