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A Conselheira Amorosa

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intro-logo
Blurb

Luana Prada trabalha como conselheira amorosa e para ela não existia nenhum caso que não conseguiria resolver. Até Jhon Carter aparecer e mudar completamente sua linha de pensamentos.

Jhon é um CEO que precisa se casar e Luana embarca na missão de procurar a mulher perfeita que consiga aturar o Carter.

Em meio a tantas confusões e intrigas ela acaba não percebendo que a mulher perfeita estava ali o tempo inteiro.

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Capitulo 1
O tapete vermelho a minha frente estava coberto de flores, meus amigos e meus pais choravam de alegria, meu sorriso era maior que tudo e eu andava a passos apressados em direção ao altar, onde ele, Brad Pitt me esperava com um lindo sorriso no rosto. Eu finalmente consegui, vou casar com o homem mais lindo do mundo e não vou ficar pra titia. — ACORDA Luana, VAMOS NOS ATRASAR. — Ouvi o grito de Matilda e um balde de água em minha cabeça me fez levantar em um pulo. Não por favor de novo não, será que eu sempre vou acordar antes dele colocar o anel de diamantes em meu dedo? — QUAL O SEU PROBLEMA? EU ESTAVA ME CASANDO COM O BRAD PITT. — Gritei a olhando irada. A loira ria da minha cara igual uma hiena doida. Maldita. — Só em seus sonhos mesmo. — Saiu do quarto batendo a porta e eu ainda pude ouvir suas gargalhadas pelo corredor. — ARG EU TE ODEIO. — TÊM DEZ MINUTOS PARA SE ARRUMAR SENHORA PITT. Chutei o ar quase caindo no chão e bufei entrando no banheiro arrancando meu pijama da galinha pintadinha que estava todo molhado. — Vai rindo Matilda, eu ainda vou encontrar meu Brad Pitt. Hum. Sai do banheiro correndo e me vesti rapidamente com uma blusa branca de botões e uma saia social preta, penteei meus cabelos que parecem um ninho de rato e os prendi no alto da cabeça em um coque frouxo. Peguei a bolsa na cama e sai pulando em um pé só calçando o Scarpin preto. Corri para a porta do apartamento encontrando a loira maldita me olhando impaciente. — Café Senhora Pitt? — Estendeu o copo de plástico e eu peguei lhe dando um tapa. Ela ainda ria da minha cara, maldita. — Qual a graça Matilda? — Bufei passando por ela seguindo pelo corredor até o elevador. — A graça é que você passa todos os dias dando conselhos amorosos para as pessoas e seus relacionamentos não duram mais de um mês. — Ela parou ao meu lado apertando o botão do elevador. Amiga ingrata, precisa jogar na cara que meus relacionamentos são um fiasco? — O que eu posso fazer se nunca encontrei o cara perfeito? — Dei de ombros entrando no elevador quando o mesmo chegou. Não existe nada mais complicado que homem, por que precisamos deles mesmo? Acenei com a cabeça e dei um sorriso falso para Dona Clotilde, nossa vizinha velha e fuxiqueira que estava dentro do elevador. — E o Renato? — A loira parou ao meu lado e as portas de metal se fecharam. — Gostava mais do cachorro do que a própria namorada. — Soltei uma lufada de ar bebendo meu café. — João? — Louco por insetos, eu acordei de noite e tinha uma barata dormindo comigo. — Peter? — Esquisito. — Jack? — Vaidoso demais. — Desculpe amiga, mas acho que seu destino será uma velha caduca cheia de gatos. — Ela disse quando saímos do elevador. Só de imaginar isso me faz chorar. — Obrigada, ótima amiga você é. — Sorri falso seguindo para o estacionamento. — A quanto tempo você não transa? — Oito meses. — Respondi impaciente avistando a penélope. Meu lindo fusquinha cor de rosa, herança da vovó. É o meu xodó, não troco meu bebê por nada nesse mundo. — Credo Luana as aranhas já devem ter feito a festa aí embaixo. — Me olhou com pena. Vaca. — Se lasca porca. — Entrei no meu bebê e ela entrou ao meu lado. — Nunca vou entender por que você não compra outro carro, andar nisso é vergonhoso. — Ela reclamou fechando os vidros escuros. — Já conversamos sobre isso, a penélope é herança de família. — Disse saindo do estacionamento. — Ainda vou me livrar dessa lata velha. — Resmungou escorregando no banco. — Eu ouvi. Liguei o rádio vagando o olhar pelas ruas movimentadas de Nova York. Minha amada Nova York, há quatro anos Matilda e eu deixamos Harrisburg nossa cidade natal para virmos procurar emprego aqui em Nova York. Hoje temos 22 anos e somos formadas em artes, mas atualmente trabalhamos na CUPIDOS LITHE, uma empresa de conselheiros amorosos que não sei de onde Chloe encontrou esse diacho de nome. Eu não sou formada nem nada, mas passei por muitas experiências amorosas catastróficas e sou profissional no assunto. Pode acreditar que sou a melhor daquela empresa. Está com problemas amorosos? disque 69 que a Doutora Prada está disponível 24 horas por dia. Tenho até propaganda e como eu disse, sou a melhor. Estacionei em frente ao pequeno prédio cor de rosa e saímos da penélope atravessando as portas de vidro. — Luana seu paciente já está esperando há cinco minutos e ele não gosta de atrasos. — Lucy minha amiga do coração e recepcionista me entregou uma ficha com os dados do meu novo paciente. — Jhon Carter? — Murmurei analisando a ficha. — É o amigo do Noah que eu te falei, peço que tenha paciência com ele, foi uma luta pro Noah arrastar ele até aqui. — Ela disse rapidamente parecendo tensa. Um desafio é? adoro. — Ta legal. — Disse me virando para o corredor vermelho. — Boa sorte. — Ouvi o grito de Matilda e sorri, sorte era algo que eu não tinha mas fazer o quê né? Queria ter nascido loira bonitona igual a porca da Matilda mas nasci uma anormal. Nunca vou entender por que a vida é boa com uns e filha da p**a com outros. Dei de ombros e segui até a porta rosa com meu nome no fim do corredor. Sim eu tenho um nome na porta pra matar de inveja as recalcadas. — Bom Dia. — Disse entrando na sala sorrindo. Vaguei meu olhar pelo pequeno local e os fixei no homem sentado na cadeira giratória em frente a minha. Por um momento quase escorreu uma baba pela minha boca. Para tudo que eu preciso avaliar esse produto. Corpo grande, forte e viril coberto por um terno que tenho a certeza que é mais caro que o meu apartamento, tinha uma pose imponente e emanava masculinidade. Seu rosto era perfeito e cada traço parecia ter sido desenhado cuidadosamente, seus olhos negros só deixavam tudo mais bonito. . Céus, o que um homem desse faz nessa minúscula sala cor de rosa? — Está atrasada. — Sua voz saiu irritada e todo encanto acabou. Maldito, destruiu meus sonhos. — Trânsito. — Sorri forçado seguindo para a minha cadeira. Odeio gente arrogante. Deixei minha bolsa e meu copo de café na mesinha ao lado e me sentei sentindo o olhar dele em cada movimento que eu fazia. Um Homem observador. O olhei cruzando as pernas e sorri tentando parecer simpática, é meio difícil quando uma pessoa está te encarando com uma cara de cu maior que o mundo. O observei melhor e sua perna esquerda balançava inquieta como num tique nervoso, ele soltou uma lufada de ar e passou as mãos nos cabelos. Parecia frustrado. — Vamos começar logo com isso. — Disse impaciente. Balancei a cabeça dando mais um sorriso forçado e olhei para sua fixa. Franzi o cenho ao constatar que só tinha seu nome e dados pessoais, nenhuma citação de qual seria seu problema. — Então Senhor Carter, você têm 24 anos, nasceu em Nova Iorque, trabalha na empresa de jóias da família e mora no bairro mais chique. — Lê o que estava escrito. Como imaginei, podre de rico. — E daí? me fale algo que eu não saiba. — Bufou revirando os olhos Educado essa criança. — Você não citou o seu problema, como posso ajudá-lo? — Continuei com o sorriso forçado mas acho que saiu uma careta. — Meus pais querem que eu me case. — Disse a contra gosto. Só de lembrar em casamento me dá vontade de chorar. — Que legal. — Tentei parecer entusiasmada. Ele me olhou torto e balançou a cabeça. — Mas eu não tenho mulher pra isso. Para tudo, como um homem desses não tinha mulher? que piada era aquela? Me surpreendi com sua resposta, ele parecia ser o homem que deixava mulheres tontas e apaixonadas por onde passava. — Você não me parece um homem que tenha dificuldades em encontrar mulheres. — Não tenho dificuldades em encontrar mulheres, tenho dificuldades em durar com elas. Entendi, ele parecia comigo nesse aspecto. — Quanto tempo durou seu maior relacionamento? — Perguntei pegando meu copo de café dando um gole. — 15 horas. — Respondeu e eu quase me engasguei com o café. O olhei de surpresa, ele bateu meu recorde. — Quantos relacionamentos o Senhor já teve? — Muitos. — E então, qual o problema? — Perguntei e ele se remexeu inquieto olhando para meu corpo. Ergui uma sobrancelha tossindo falso e ele passou as mãos nos cabelos parecendo nervoso. — As mulheres não conseguem me aturar. — Respondeu entre dentes. Imagino, com esse humor do cão quem é que aguenta? — Você é tão r**m assim? — Tentei soar divertida dando mais um gole em meu café. — Eu sou viciado em sexo. — Disse sério e eu cuspi todo o café que estava em minha boca. O olhei incrédula e ele bufou. — Como é? — Tentei voltar ao meu normal pegando uma garrafa de água ao lado a virando na boca. Esperai, meu cérebro ainda está processando. — Eu sou viciado em sexo c*****o, não posso ver uma mulher que já quero fode-la e elas não me aguentam, será que você pode descruzar as pernas? Minha mente fica imaginando várias formas de comê-la nessa cadeira. — Disse exaltado e eu me engasguei com a água me levantando apressada. Abri a boca em busca de ar morrendo engasgada, ele se levantou vindo em minha direção me deixando apavorada. — Você está bem? — Tocou em meus ombros e eu me afastei batendo no peito. — Estou, mantenha uma distância segura por favor. — Estiquei o braço tossindo sem parar. Céus, o que diachos está acontecendo aqui? — Isso foi uma péssima ideia, eu disse para aquele dobe i****a que vim nesse lugar não me ajudaria em nada. — Ele praguejou bagunçando os cabelos. Respirei fundo voltando a mim e ele me olhou e balançou a cabeça seguindo em direção a porta. O olhei indo embora e pensei rápido tomando a decisão mais louca da minha vida. Eu nunca deixei um paciente sair insatisfeito e não será agora que isso vai acontecer. — Espera. — Chamei e ele parou me olhando por cima do ombro, soltei um suspiro e soltei a bomba. — Eu vou te ajudar a encontrar a mulher perfeita. Eu sou Luana Prada, não a nada impossível para mim, e eu vou encontrar uma mulher que suporte o apetite s****l de Jhon Carter. Ele ficou me encarando em silêncio e por fim soltou um suspiro dando a volta sentando-se outra vez na cadeira em que estava antes. Não sei quem é mais louco, eu ou ele por ter aceito essa ideia maluca. — Tá legal, vamos fazer uma lista de como seria a mulher perfeita. — Voltei a me sentar em minha cadeira pegando meu caderninho da moranguinho e minha caneta das meninas super poderosas. Sou fãzona delas. — Hn. — Cruzou os braços me olhando. — O que a mulher perfeita precisa ter? — Perguntei pensativa levando a caneta aos lábios. — Cérebro. — Ele respondeu e eu olhei concordando. Seria legal se ela tivesse cérebro. Anotei o primeiro item e o olhei sentindo seus olhos queimarem em minha pele, é impressão minha ou ele tá tarando meus s***s? Me mexi desconfortável puxando minha bolsa para ficar perto, pois estou presa com um louco taradão viciado em sexo, qualquer coisa eu puxo meu spray de pimenta da bolsa que o papai me deu em caso de emergências. — Você quer se casar por amor ou só por sexo? — Fiz a pergunta mais importante. — E isso importa? — Ergueu uma sobrancelha desviando o olhar dos meus s***s que pareciam duas maçãs. — Ajudaria na escolha, sabe como é né? se for por amor têm que ser uma mulher sentimental mais romântica, moça de família, agora se for apenas por sexo tem que ser uma taradona ou uma prostituta. — Respondi e ele estreitou os olhos. — Está insinuando que eu devo me casar com uma prostituta? — Disse com os dentes cerrados e uma expressão nada boa. — Sabe como é, né? elas já estão acostumadas com o serviço. — Dei de ombros e o vi bufar. — Nem as prostitutas me aguentam. Esse é o caso perdido. — Então sinto muito lhe informar meu filho, mas tu é um caso perdido. — As palavras saíram da minha boca sem permissão e eu sorri sem graça. — Como é que é? — Se remexeu na cadeira me fuzilando com os olhos. — Ignora, então é....o negócio é muito grande? — Perguntei baixo sentindo meu rosto esquentar. — Você quer saber o tamanho do meu p*u? — Perguntou e eu vi um pequeno sorriso de lado surgir em seu rosto. Qual é a graça meu filho? — É necessário sabe, pra gente poder encontrar a mulher que aguente. — Mexi as mãos desconfortável sorrindo de cara limpa. Faz parte do serviço, não que eu queria saber o tamanho do sexo dele, nunca jamais. — Se quiser saber vai ter que vim conferir, quer experimentar Doutora? — Disse com uma voz sexy curvando o corpo para frente com um sorriso safado no rosto. Que isso homem? é impressão minha ou minha calcinha ta encharcada? — Me respeite, eu sou mulher de família. — Fiz cara de séria e ele sorriu se acomodando na cadeira. — É casada? — Seus olhos me analisavam por inteiro. — Isso não vêm ao caso, o fato é que você precisa controlar esse seu apetite s****l. — Impossível. — Nada é impossível, pense em algo broxante. — Sutiã bege. — Disse fazendo uma careta. Fiz bico o olhando feio, eu amo sutiã bege e combina com tudo. — Será que é por isso que meus namorados broxaram? — Sussurrei pensativa. Minha vida s****l é frustrante. — Com certeza. — Respondeu e eu o olhei feio. — Ta legal, já chega de conversa, vamos sair a procura dessa mulher. — Me levantei arrumando minha saia que tinha subido. — Eu tenho trabalho agora. — Respondeu com os olhos fixos em minhas pernas. — Você é o chefe, se demita por hoje. — Disse pegando minha bolsa a colocando no ombro. — Não. — Você quer uma mulher ou não? — O olhei sugestiva e ele bufou se levantando. Sai da sala com ele atrás de mim e segui pelos corredores da empresa, por onde passávamos atraiamos olhares. Estou me sentindo toda poderosa por estar ao lado desse Deus grego. — Para de olhar para minha b***a. — Disse sorrindo forçado para um funcionária que passava. — Como sabe que eu estou olhando? — Perguntou me acompanhando agora ao meu lado. — Não sabia, você estava olhando seu tarado? — Lhe dei um tapa o olhando feio. — É redonda e gostosa, não pude evitar. — Disse na cara dura e eu quase cai do salto. Que homem safado. Saímos do prédio e eu parei em frente a penélope, ele parou ao meu lado e ergueu as sobrancelhas. — Vamos? — Disse contornado o carro. — Esse é o seu carro? É impressão minha ou ele olhou para a penélope com nojo? espero que seja apenas impressão ou eu esfregaria sua cara no asfalto. — Sim é a penélope. — Penélope?....esquece vamos no meu carro. — Ele balançou a cabeça apontando para a Ferrari que estava do outro lado da rua. Soltei um assovio olhando aquela lindeza e neguei entrando na penélope. — Não, vamos no meu, entra logo. — Coloquei meus óculos escuros porque sou chique. — Eu vou no meu carro e te sigo. — Disse dando a volta atravessando a rua. Revirei os olhos e liguei meu bebê pisando no acelerador saindo dali, olhei pelo retrovisor o vendo me seguir e sorri acelerando, virei em uma esquina e depois mais outra e mais outra e logo chegamos a uma lanchonete. — Como vou encontrar uma mulher em uma lanchonete? — Ele saiu do carro me olhando como se eu fosse maluca. — Meu bem, as melhores estão na lanchonete, siga a mestre. — O olhei com superioridade e segui em direção as portas de vidro com ele bufando atrás de mim. Entramos no estabelecimento que estava cheio atraindo o olhar das pessoas, principalmente o Carter taradão, as mulheres estavam babando por ele. Nos sentamos em uma mesa no fundo e eu fingi que estava olhando algo no cardápio quando na verdade estava analisando todas as mulheres daquele local. — Gostou de alguma? — Sussurrei para o homem sério a minha frente. — Não. — Respondeu me encarando sem nem ao menos olhar em volta. — Facilita as coisas vai, escolhe uma. — Cerrei os dentes e ele bufou olhando em volta. — A loira do balcão. — Apontou com a cabeça em direção a mulher que estava de short curto que empinava a b***a em nossa direção. — Não, muito vulgar. — Respondi e ele ergueu uma sobrancelha. — Você me mandou escolher e eu escolhi. — Vamos escolher uma mulher direita. — Me mexi na cadeira e olhei em volta vendo uma mulher sentada em uma mesa sozinha, ela usava óculos e os cabelos negros estavam amarrados no topo da cabeça, suas vestes estavam comportadas e estava lendo um livro do Harry Potter, ela tinha cara de boa moça. Mas a coitada era tão feia, tinha um nariz maior que o rosto que estava cheio de espinhas e ainda estava com o dedo enfiado no nariz. Mas o que importa é ela ser uma mulher direita. — O que acha daquela? — Apontei para ela e Jhon a olhou. — Legal, e a gente vai fazer o quê pra matar o tempo? conversar sobre Harry Potter enquanto comemos catarro? — Sua voz saiu em deboche e eu revirei os olhos. — Seu senso de humor é horrível. — Gostei daquela. — Ele apontou para a mulher que entrava na lanchonete. Era ruiva, tinha um corpão, vestia uma roupa de secretária e falava ao telefone. Sua expressão estava séria e seus olhos estavam cheio de olheiras, ela parecia cansada. — Não, ela é daquelas que dedica a vida para o trabalho e tenho certeza que ela tem um humor do cão, parece contigo e só vai te colocar pra baixo. Você precisa de uma mulher animada e que consiga aturar seu gênio nojento e te coloque pra cima. — Obrigado pelos elogios. — Disse me fuzilando com os olhos e eu dei de ombros lhe mandando um beijo. — Quando precisar eu tô aqui. — Isso não vai dar certo. — Soltou um suspiro cansado. — Claro que vai, você prefere loiras ou morenas? — Gosto de mulheres exóticas. — Respondeu olhando em meus olhos. Não entendi essa. — Hum, olha aquela de cabelo roxo. — Apontei para a mulher e ele balançou a cabeça negando. — A orelha dela é muito grande. Pior que é mesmo credo. — E aquela? — Não tem b***a. — Aquela? — Sem sal. — A loira ali. — Têm piolhos. Como ele sabia que ela tinha piolhos? — A ruiva. — Patricinha demais. — De cabelos castanhos. — Tem uma verruga na testa. — E aque... — Não. — E... — Não. Eu já estava começando a me irritar, ele nem olhava para as mulheres direito, parecia estar mais concentrado olhando para meus s***s. — Será que dá pra parar de olhar pros meus s***s? — Trinquei os dentes sentindo meu olho começar a piscar em um tique nervoso. — Eles me parecem bem suculentos. — Murmurou passando a língua nos lábios. Esse homem não tem vergonha na cara. — Se concentra seu tarado, sua futura esposa deve estar em algum lugar por aqui e ela merece respeito. — Cruzei os braços fazendo bico. — Chega cansei disso. — Ele soltou uma lufada de ar se levantando e me dando as costas. — Ei volta aqui. — Me levantei correndo atrás dele. Que homem problemático. — Eu não quero me casar e não vou viver o resto da minha vida com uma qualquer. — Ele bufou quando saímos da lanchonete. — Não vai ser uma qualquer, nós vamos procurar a mulher perfeita. — Parei colocando as mãos na cintura. — Mulher perfeita? que piada. — Soltou uma lufada de ar pegando um maço de cigarro do bolso. — Você fuma? — O olhei incrédula o vendo acender um cigarro. — Fumo e dai? — Você sabe que em breve não terá um pulmão não é mesmo? — Quem se importa? — A mulher perfeita, ela não vai gostar de um marido que só fede a cigarro. — Bati o pé irritada e ele me olhou por cima do ombro. — Guarde suas opiniões pra você. — Responde soltando fumaça pela boca. Arg que babaca. — Você está estragando tudo, como eu vou encontrar uma mulher que consiga te aturar desse jeito? — Minha voz saiu irritada. — Quer saber? não quero mais sua ajuda, que se lasque. — Praguejou seguindo a passos pesados até seu carro. Abri a boca incrédula. — Você está me dispensando? ninguém dispensa a Doutora Prada. — Grunhi o seguindo. — Cuida da sua vida mulher irritante. — Trincou os dentes entrando no carro. Parei ao seu lado na janela incrédula. Irritante? Como ele ousa? — EU SOU IRRITANTE? OLHA AQUI É VOCÊ QUE PRECISA DA MINHA AJUDA. — Gritei apontando o dedo em seu rosto. — Não quero mais. — Resmungou ligando o carro. — Jhon Carter, se você me deixar aqui falando sozinha é melhor nunca mais aparecer na minha frente. — Lhe lancei meu pior olhar e ele sorriu dando ré fazendo uma curva perfeita com sua brilhante Ferrari logo sumindo das minhas vistas. Entortei os lábios contando até dez e gritei entrando na penélope batendo a porta com força. — A gente faz de tudo pelas pessoas e só leva tapa na cara, ta bom então seu babaca, se lasque junto com essa sua arrogância. Tomara que morra fazendo sexo. Estava com tanta raiva que não voltei para empresa, fui para casa onde iria assistir Titanic a tarde inteira enquanto chorava pela morte de Jack. Pela primeira vez na história da minha carreira eu fui dispensada, pela primeira vez eu não consegui completar uma missão. Eu sou um fiasco total, uma fracassada. Acho que vou ali me jogar da ponte do Brooklyn. — Como você teve coragem de me deixar pra trás? eu tive que vir embora de Táxi sua maldita. — Matilda entrou no apartamento me xingando. — Foi m*l. — Funguei limpando minhas lágrimas. — O que aconteceu contigo menina? — Se sentou ao meu lado tomando meu pote de sorvete. Sem educação. — Eu fui abandonada Matilda, aquele tarado tesudo arrogante me dispensou. — Abri o berreiro o xingando de todos os nomes possíveis. Maldito. — Conta essa história direito menina. — Mandou socando meu sorvete na boca. Fiz bico contando tudo pra ela que arregalou os olhos começando a pular na sala igual uma p******a descabaçada. — Pelo o amor dos homens tesudos viciados em sexo, eu quero Luana, me apresenta, eu serei a nova Senhora Carter e darei a b****a para ele toda hora com o maior prazer. — Os olhos dela brilhavam e doida até se abanava. — Ele não te merece, você é muita areia pro caminhãozinho dele e você tem o Léo. — O Léo é um molenga, me pinta nua mas não tem coragem de me comer. Ele só quer t*****r depois do casamento, pode uma coisa dessas? — Ela bufou se jogando no sofá. Que bonitinho. — Ele é homem de família. — Murmurei dando de ombros. — Um i****a isso sim, mas esquece pois hoje é sexta e é dia de curtir, vamos a uma festa hoje a noite, pode parar de chorar e vai se arrumar. — Bateu palmas se levantando e eu me levantei mais animada. Amo uma festa. — Nossa Luana, tá gostosa em? — Matilda me analisou quando eu sai do quarto. Meu vestido era vermelho, curto e colado no corpo, tendo um longo decote em V. Meus cabelos estavam lisos e meus olhos se destacavam na maquiagem escura. Sim eu sou uma linda gostosona, nada convencida. — Você também não está nada m*l. — Sorri lhe mandando beijo. Ela vestia um vestido dourado de alcinhas tão curto que mostrava útero. Os cabelos loiros sedosos estavam soltos e o seu salto era enorme. Deixa só o Léo ficar sabendo. — HOJE VAMOS TIRAR O ATRASO. — Ela gritou saindo do apartamento pulando igual uma macaca. — Tá parecendo uma p**a no cio. — Ri a seguindo. Pegamos a penélope e em 15 minutos estávamos na Balada mas frequentada de Nova York. "Nova Yorque Pub Crawl" — ISSO AQUI TÁ BOMBANDO. — Matilda gritou puxando minha mão pela multidão de pessoas. A música era alta e os gritos de animação também. — VAMOS PEGAR UMA BEBIDA. — Gritei apontando para o barman. — EU QUERO DANÇAR. — Ela gritou parando na pista de dança começando a dançar. — JÁ VOLTO. — Gritei vendo um homem a chamar pra dançar e sorri indo pegar uma bebida. — Vai querer o quê gatinha? — O loiro perguntou sorrindo para mim. — Um copo de Vodca. — Respondi e ele foi pegar a bebida. Batuquei os dedos no balcão olhando em volta e franzi o cenho fixando meu olhar no casal que estava a duas cadeiras a frente. Cerrei os olhos ao reconhecer o Carter tarado arrogante, ele estava sentado com uma mulher em seu colo, estavam praticamente se comendo. É sorte ou azar encontrar esses traste aqui? Quer saber? agora ele me paga por dispensar minha ajuda e me deixar falando sozinha. Sorri maldosa me aproximando do casal parando em frente a eles tossindo em falso atraindo seus olhares. Jhon me olhou surpreso mas logo fechou a cara, e a mulher apenas me olhou confusa. — Ele é viciado em sexo, a última mulher que ele levou pra cama foi parar no hospital com a periquita regaçada. — Disse fazendo uma cara triste e a mulher arregalou os olhos saindo de cima dele rapidamente, deu meia volta e sumiu no meio da multidão. Se eu sou vingativa? Nenhum pouco. — Prada. — Ouvi um rosnado e olhei para aquele arrogante que me metralhava com os olhos. — Carter que prazer encontrá-lo aqui. — Minha voz saiu cheia de deboche. Sua cara de frustração estava hilária, levei a mão à boca segurando o riso. — Por que diachos você interrompeu minha f**a? — Sabe como é né? não posso deixar a coitada sofrer nas mãos de um tarado viciado em sexo. — Dei de ombros lhe dando um sorriso inocente. Ele respirou fundo e se levantou se aproximando de mim, o olhei sugestiva e ele me analisou por inteiro levando as mãos a minha cintura me puxando para ele. Que isso jovem? — Que caridosa você é, mas já que expulsou minha f**a creio que precisará ficar no lugar dela. — Sussurrou em meu ouvido mordendo meu pescoço me apertando contra ele, fazendo-me sentir o tamanho de seu amiguinho que estava bem animado. Alguém ai me empresta uma calcinha?

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