Wanessa Freeman
Eu prometi a mim mesma que nenhum homem ia me subestimar, e nem me fazer de i****a.
Prometi que me vingaria de todos que tentasse, só não fazia ideia que o próximo homem que me apareceria fosse um de quase dois metros.
Preciso sair dessa banheiro e comer alguma coisa, minha barriga está doendo de fome e eu quero tanto ir na praia.
(...)
Sai do banheiro depois de dez minutos, verifiquei se o Tiago não estava no quarto, pois ele disse que ia se vingar de mim e eu não duvido nada.
A casa estva em um silêncio absoluto então eu desci e quando vi que não tinha ninguém além dos seguranças do lado de fora eu fui preparar algo para comer
Lembro que quando eu era criança a minha mãe fazia sanduíches de mortadela com queijo, era os meus preferido.
Fui na cozinha e preparei um mas quando comi não tinha o mesmo gosto, era bom, mas não tanto quanto da minha mãe.
Subi novamente para o quarto e coloquei o biquíni que comprei, o óleo bronzeador e desci para ir a praia
— Onde você está indo?— o segurança carrancudo pergunta
— Eu irei na praia
— Você sabe que não pode sair sozinha
— Então me leva— olho em volta da casa pela descima vez procurando a tentação do Tiago e não acho— O Tiago disse que eu ia poder ir, onde ele está?
— Teve que da uma saída, agora entra.
— Eu não vou entrar e se você por as mãos em mim eu vou te bater, ou você me leva na praia ou eu irei sozinha
— Menina o Tiago não disse nada sobre você sair. Se ele não disse é porque você precisa ficar em casa
— Ele também não disse que eu precisava ficar trancada nesse lugar. Vamos logo e tira essa roupa e veste outra. Vai parecer um doido vestido assim em uma praia
— Nós não vamos
— Sim, nós vamos ou eu irei sozinha
— Para de ficar discutindo e leva logo a menina— um outro homem falou— Você vai ficar discutindo com uma criança
— Eu já sou grande, tenho vinte e um anos
— E parece ter três por tamanha a teimosia— o que que não quer me liberar fala
— Vamos garota, eu vou te levar! Mas se o Tiago brigar comigo eu vou por a culpa em você
— Pode por, ele já briga comigo por nada mesmo
— Vamos logo, antes que ele chegue e eu estou cansado de usar essas roupas por hoje— o homem diz e nós fazemos o que pretendíamos
Ele troca de roupa e nós seguimos pra praia, assim que chegamos não tinha quase ninguém, existia pouquíssimas pessoas, o homem não se apresentou e eu não fiz questão de perguntar quem ele era, sabia que se estava por sua responsabilidade eu ficaria bem.
Coloquei minha bolsa próxima a uma mesinha de apoio na areia com a espreguiçadeira e tirei minha roupa, ficando apenas de biquíni.
Segui pra dentro da água e nossa.... está perfeita, quando eu saio um homem sarado veio na minha direção correndo se exercitando e parou na minha frente
— Oi— ele disse tirando o óculos, ele é muito bonito e já sei que não deve prestar.
— Oi— respondo
— Eu vi você chegar quase agora e não fazia ideia que as praia dessa região existia sereias— ri ironicamente
— Olha, você está perdendo a sua corrida está desviando do seu objetivo, acho melhor ir
— Eu poderia parar a minha vida pra te ver a cada quilômetro
— Tá bom— digo sem ter o que responder— eu acho melhor você ficar distante, eu não sou muito de dar acesso para as pessoas se aproximar de mim.
— Uau... você é direta
— Só quando eu preciso— respondo
— Eu não vou te fazer m*l, só queria saber quem é você! É a primeira vez que lhe vejo aqui
— Você mora aqui?
— Sim, sou salva-vidas
— Isso explica a sunga vermelha! Mas cadê seu uniforme? Todos usam as camisas grudada no corpo
— Eu prefiro não usar, só assim não fico com a marca da camisa e da cueca, isso é péssimo— começo a imaginar ele com a marca de um collant e começo a rir— já consegui um sorriso, será que também consigo uma bebida?
— Eu não bebo, dá última vez que bebida só fiz besteira, e isso não tem muito tempo. Também está de manhã. Melhor não— digo
— É apenas uma água de coco
— Olha...
— Eu prometo, se você quiser que eu vá embora depois disso eu vou
— Wanessa, existe alguma coisa errada?— o segurança pergunta
Olho pra ele com gentileza, não quero mais confusão do que estou medida.
Ainda não faço ideia o que minha vida está se tornando e apenas quanto eu voltar que saberei.
— Não, está tudo bem! Só vamos tomar uma água de coco, você quer? Vamos nesse quiosque
— Não, obrigado!— ele avalia o homem dos pés a cabeça e eu agradeço que não aceitou, pois, não tenho um centavo para ajudar— To daqui mais estou te olhando— ele diz tomando distância
— Sim senhor— brinco com as palavras e o salva-vidas rir
— Era de se imaginar que uma mulher tão bonita tivesse seguranças disfarçado. De que família rica você é— ele faz sinal para o garçom nos servir
— De família nenhuma, viemos aqui para tomar água de coco ou falar de casamento?As pessoas conversam sobre famílias quando querem se casar
— Não seria uma ideia ruim
— Deus me livre— falo baixo
— O que disse?— ele pergunta por não escutar
— Nada, mas você está muito apressado e eu não sonho em casar, então deveria procurar outra pessoa.
— Que menina jogo duro
— Quantas igual a mim você já conheceu? Acredito que a maioria te querem pelo seu corpo e rosto bonito
— Era pra ser um elogio?— não respondo porque não era um elogio— Na verdade nunca conheci ninguém com uma personalidade assim, mas me encantei de primeira
— Contos de fada não existe, não te disseram isso?— ele riu sem jeito
— Tudo bem, eu vou trabalhar mais estarei por aqui
— Ok— respondo e ele deixa o coco de lado
Passou mais alguns minutos e eu decidi passar o bronzeador no meu corpo mais não alcançava alguns pontos
Olhei para o lado e vi o homem, olhando o mar e esperando alguém se afogar, mas não existia ninguém e ele ficou me observando
— Quer que eu passe? Prometo nao me aproveitar, eu gosto de respeitar as mulheres— ele diz olhando para o mar
— Apenas nas costas— lhe entrego o bronzeador
— Tudo bem apenas não costas—ele diz e começa passar de maneira lenta— você tem namorado?
— Por que a pergunta?
— Também não gosto de mulher comprometidas, pareço que sou atraído por elas e sempre me ferro
Acabo sorrindo com seu comentários mas minha graça logo acaba
O que ele está fazendo aqui?