Nascidos do Crime

Se Metendo Onde Não Deve

Wanessa Freeman

— Se você não subir por bem eu vou ficar fazendo isso até você montar na p***a da moto— eu estou tão estressada, que m*l me reconheço— Bora Wanessa...— ele fala com mais raiva ainda

— Me leva pra minha casa— montei na moto e ele começou a andar feito um louco, passando entre os carros e desviando de diversos outros, até na calçada ele andou voando. Parecia que estávamos fugindo de alguém por sua irritação e agilidade.

Ele para na sua casa, dentro da garagem e eu olho pra ele sem acreditar

— Bora... desce da moto

— Não! Nós vamos pra minha casa, não faço ideia porque você me trouxe de volta!

— A sua casa é aqui c*****o! Wanessa não me irrita p***a!

— Você que está me irritando, por que não foi ficar com a sua preferida?

— CARA, PARA DE SER MALUCA, EU NÃO ESTAVA PREOCUPADO COM ELAS ESTAVA PREOCUPADO SE VOCÊ HAVIA MATADO ALGUÉM p***a— ele olha a nossa volta mas não tinha ninguém— Como você acha que vai ficar assim que m***r a primeira pessoa Wanessa? O primeiro corpo agente nunca esquece— eu não tinha parado pra pensar nisso.Tirei o capacete e desci da moto. Por mais que ele esteja certo eu não quero dar razão a ele. Ele me puxa pra si e tira o capacete— Se tu está com raiva pode bater em mim, já sei que tu tá f**a na p*****a, eu aguento.— olho pra ele sem acreditar

— Ela rasgou meu rosto com o anel de propósito Tiago— a vontade de voltar naquelas duas e terminar o trabalho só aumenta

— Eu acredito em você, agora elas vão ficar sem mexer contigo. Pode ficar tranquila— ele sai da moto e me abraça observando meu rosto— vamos precisar tratar disso

— Você não tem que se preocupar, eu já senti dores piores, só espero que não fique a cicatriz

— Você podia ter um raio nessa região como cicatriz que ia permanecer linda.

— Mentiroso— acabo sorrindo de leve

— Claro que ia, já pensou? Ia parecer o Flash do desenho, se bem que você com raiva parece mais com a tempestade

— i****a— disse sorrindo e ele me beijou de vagar

— Vamos tratar disso— ele me deu a mão e nós entramos pra dentro de casa

Assim que entramos vimos a Thaís distraída, mas logo reparou a nossa presença

Ela veio na minha direção nos observando

— O que aconteceu com ela?— ela pergunta

— Foi nada demais— ela revira os olhos duas vezes enquanto respira fundo e olha para o Tiago

— Você precisa lavar isso, vai tomar banho e depois sente aqui— eu não sei se é uma boa ideia ouví-la

— Posso cuidar de mim mesma, você pode descansar!

— Negativo, tu vai tomar banho e a Thaís vai cuidar disso melhor que você, agora sobe e vai pro banho que vou arranjar algo para nós comer— ele beija minha testa e da um t**a na minha bunda

Fico sem reação com a sua atitude perto da sua irmã. Tiago não tem vergonha, ele acha que somos adolescentes e que ele pode fazer o que bem entende em qualquer lugar.

Subi de pressa e tomei um banho demorado. A água que batia no meu rosto ardia um pouco e a blusa que eu estava tive que jogar fora por conta do sangue, quando eu desci a Thaís estava me aguardando

— Senta nessa cadeira pra eu ver essa m***a!— Thaís falou e eu revirei os olhos. Ela colocou uma luva e pegou alguns curativos, parecia mesmo que entendia do assunto— O corte foi raso, mas podia ter pego em uma veia do seu rosto— ela começa a limpar

— Isso arde Thaís— reclamei

— Se você não quiser ficar com marca vai precisar fazer desse jeito, vou por um remédio aqui e em alguns dias vai estar melhor

— Você trabalha com isso? Pensei que você não fizesse nada.

— Tiago e meu pai obrigaram eu ser alguém na vida. Não é que eu não goste do que faço, eu gosto mas não é isso que quero. Por mais que eles pensam que em pouco tempo eu vou sair do morro e achar alguém que me mereça de verdade ,eu não quero. Tiago não quer que eu tenha uma vida no morro, ele sabe que as ruas são menos perigosas, mas eu gosto das pessoas de lá

— Algum homem em específico?— pergunto apenas por ela ter suspirando desmotivada

— Não fala isso mais, quer que o Tiago me mate? Mas não é homem. Não sinto nada por ninguém— fico quieta na minha, pois sei que a vida dela não é da minha conta— pronto acabou

Verifico no espelho e vejo que fez um bom curativo

— Obrigada

Fui em direção a sala para mandar uma mensagem para o Dimas, provavelmente ele vai querer me punir pelo que fiz hoje,mas eu não vou abaixar a cabeça, pois elas que começaram

Peguei meu celular enquanto o Tiago estava indo abrir a porta, pois alguém havia tocado a campainha

— Tá fazendo o que aqui moleque? — Tiago pergunta e escuto a voz do Breno

— Vim atrás da Wanessa, será que posso falar com ela?

— Não, tu não pode não!— segui até os dois e puxei o Breno pra dentro

— Para de ser m*l educado— digo ao Tiago e ele me olha de cara f**a— O que foi Breno?

— Eu que te pergunto o que foi? Aí... meu pai está impressionado com as suas imagens batendo nas meninas. c*****o Wanessa! Tu estragou o rosto da Karine, cara!

— Ela pediu por isso, você não estava lá!— Tiago já havia percebido que não tinha nada demais na conversa e nós deixou a sós

— Mas eu vi as imagens, meu pai vai falar com você provavelmente

— Imaginei— falei colocando a mão na cintura

— Eu preciso de uma ajuda sua Wanessa— ele disse olhando em volta da casa

— O que você precisa?

— Da irmã do Tiago, não consigo tirar aquela morena da minha cabeça

— Você está querendo ser morto?— pergunto baixo— Breno o o Tiago vai te m***r

— Ele pode m***r depois que eu ficar com ela, por favor Wanessa

— Cara, tu vai me por em furada. E o pai dele também está aqui

— Eu sei, sei... mas por favor, me ajude aí— respiro fundo bufando

— O que você quer que eu faça?

— Não sei, faça eles beber até cair de cansaço, depois eu me viro e deixa a porta aberta

— Você está pretendendo ficar com ela aqui?

— Tu consegue sair com ela pra fora?

— Como eu vou conseguir sair com ela pra fora se ela nem gostar de mim?

— Me ajuda aí Wanessa, só dessa vez?!— ele implora

— Tu vai ficar me devendo!

— Fechado!

(...)

Pra minha surpresa, o pai do Tiago havia saído com o Dimas e disse que não ia ter hora pra voltar, eu estava indo deitar e o Tiago também

— Tá doendo?— ele pergunta sobre o meu ferimento

— Tá não, sua irmã é ótima com isso

— Não é atoa que ela vai se formar em alguns anos em medicina, isso me deixa felizão

— Você parece o pai dela— digo pela p******o que ele a dá

— As vezes tenho que ser.

— Tudo bem, vamos conversar sobre isso depois— puxo ele para um beijo e ele já me leva pra cama

Só espero que o Breno não faça m***a, ou eu mato ele.