Oh Deus

1224 Words
Wanessa Pela primeira vez depois de longos tempos eu conseguir dormir bem, me levantei e quando olhei para o lado o homem não estava. Onde ele foi? Sai da cama e fui andando lentamente pelos corredores até ver que ele estava apenas de cueca na cozinha. Eu não creio nisso! Dei meio giro e estava preste a ir para o banheiro quando ele me avisou — Eu já sei que você está acordada Wanessa — E você está quase nu— respondo sem lhe olhar — Primeiro— ele aponta— Eu estou na minha casa, posso andar até pelado se eu quiser, e segundo! Você precisa parar de se fingir de inocente, não vou cair nesse teu papo. Me diz aí o que tu vai fazer que estou cheio de trabalho pra hoje — Se eu vou embora daqui, não devo te dar satisfação do que irei ou não fazer — Qual foi da tua?! Tá maluca!— senti seu corpo perto do meu e ele me virou pra olhar pra ele, encarrei seus olhos e apenas neles — Estou dizendo que da mesma forma que você não me contou sobre o seu nome, eu não devo falar sobre o que irei fazer — Abaixa a crista, tá pensando que está falando com quem? — Tenho certeza que não é com meu dono— ele segura no me braço forte e chega mais perto de mim — Quer conhecer meu lado r**m?! Eu te apresento em um instante — Nada que você venha fazer vai piorar a minha vida— falo e ele fica me encarando— vai continuar me olhando ou vai me largar? — Tu é cheia de marra! Mas eu vou te deixar pianinha— eu quase não entendo o que ele fala — Eu estou tentando entender o que você está falando, mas é complicado! O que é pianinha? E me solta, isso machuca— ele tira as mãos de mim e sai andando pela casa — Já deu sua hora, vaza!— ele responde me deixando sem entender — Posso usar essa roupa para ir embora? — Vai do jeito que você quiser, só rala peito daqui, mete o pé! — Insensível, grosso! Ignorante!— Saio falando baixo — Repete o que você falou!— m***a! Esse homem de quase dois metros está me encarando nos olhos novamente e super irritado, ele pega a arma e aponta em minha direção Eu deveria estar assustada, mas isso é tudo que eu quero durante quatro anos de inferno, se eu tivesse meios suficientes já teria me matado, mas nunca consigo finalizar meu ato Sigo em sua direção e ele observa o que estou fazendo. Apenas coloco a arma em minha boca e torno a encarar seus olhos, ele fica paralisado e eu tiro a arma da boca — Será um favor que você vai me fazer, atira— coloco a arma na boa pela segunda vez e fecho os olhos, conto até dois e escuto um barulho — Tiago o que você está fazendo?— escuto a voz de uma mulher e abro os olhos Ela é linda, morena de franja jogada nos olhos, o corpo dela é admirável pra qualquer homem — Morena, sai daqui— ele disse e tirou a arma da minha boca — Tiago, eu não estou acreditando!— ela estava assustada e olhando pra minha cara de forma estranha, seu olhar foi diretamente na roupa que eu estava vestida e seu espanto foi maior, olhei para o homem e ele me olhou irritado, a menina me olhou de volta sem reação. Eu não sabia se queria me m***r ou se estava apenas assustada, ele abraçou a menina e a levou para o lado de fora O que ela é? A namorada dele? Com toda certeza é a namorada dele e essas roupas são dela. —m***a— digo e pego meu salto na mão e saio correndo pelo lugar Os dois pareciam estar tendo uma discussão, mas eu não entendo a língua — OU ONDE VOCÊ VAI?— ele disse irritado e eu saí correndo, não demorou muito para que ele me alcançasse — Me solta— disse entre os dentes— eu vou embora e você resolve sua situação com a sua namorada — Entra pra dentro de casa!— ele ordena — Você não é meu pai, para de pensar que me manda. — Se eu fosse, você ia tomar umas boas porradas— fico de boca aberta — Então bate, já estou acostumada mesmo! Seu t**a não vai doer, só vai me trazer raiva — Entra pra p***a da casa — EU NÃO VOU FICAR PRESA NOVAMENTE— digo em desespero — EU NÃO VOU TE PRENDER SUA LOUCA! QUERO INFORMAÇÕES — VOCÊ QUER FAZER COMO OS OUTROS— ele olha para os lados e percebe que um vizinho estava olhando— AH...— Gritei quando ele me pegou no colo e me levou pra dentro da sua casa— me solta!— soco seu corpo e ele não me solta— brutamonte, me solta garoto — Eu sou homem p***a — Não parece—respondo— AH...— grito novamente por ele jogar meu corpo mais alto me deixando desequilibrada tremendo de medo, agarro seu corpo como posso — ME SOLTA PORRA — Não vou— o medo dele fazer alguma tortura comigo era evidente — c*****o GAROTA! QUAL É O SEU PROBLEMA?— ele entra comigo no seu quarto e eu não lhe solto— ME DEIXA p***a! — Não— respondo e ele tenta me jogar na cama, se desequilibramos e ele cai em cima de mim na sua cama, me afasto rápido para a cabeceira da cama e me escondo entre a coberta — QUE PORR@ FOI ESSA? TA MALUCA?— ele começou a andar de um lado para o outro com aquela cueca e de repente parou apontando o dedo em minha direção— VOCÊ É MALUCA DE VERDADE, QUE m***a EU ARRUMEI PRA MINHA VIDA! Alguém toca a campainha e eu corro para a porta, ficamos nos encarando enquanto eu agarrei a parede e fiquei pensando se eu avançava ou se permanecia com o corpo grudado na parede. Ele segurou a minha mão firme e começou a me arrastar pela casa — Me solta!— disse entre os detes e a campainha tocou novamente — OU ABRE A PORTA OU EU IREI ARROMBRA— Uma voz masculina falou firme e o homem olhou pelo olho mágico — É a polícia— ele fala— você chamou a polícia? — Óbvio que não — ABREM A PORTA!— o policial ordena e ele abre me forçando a segurar a sua mão. — Bom dia polícia!— ele se posiciona e o policial olha direito no que está vestido — Bom dia! Estávamos passando por aqui, quando um senhor disse haver maus tratos com uma senhorita — Maus tratos?—ele se faz de inocente— Não faço ideia do que esse vizinho tenha pensado, acho que a forma que estávamos fez ele pensar nisso. Essa é a minha namorada Wanessa— olho pra ele sem acreditar— desculpa receber o senhor assim, mas o senhor estava com pressa e nós estávamos entrando no clima— tampo sua boca Como ele é capaz de falar algo desse tipo!
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