Alessandro Ferraz
Era difícil não tocar e não olhar para Karol, quando toquei em em sua pele para impedir que voltasse para seu quarto foi como tocar em algo frágil.
Karol era tão linda pequenininha e cheia de curvas, com aquele toque delicado que estava me deixando doido.
Queria conseguir me controlar quando estou em sua presença mas é uma missão impossível, ela parece sentir o mesmo pude ver seu olhar e desejo.
E p**a merda eu não sei se a agarrava ou se fugia.
As coisas não podem ser assim! quero ser amigo de Karol e tê-la por perto mas nada a mais que isso.
Não posso me deixar levar pelo desejo, por essa atração s****l…
Por isso antes de sairmos chamo-a de canto para deixar claro algumas coisas.
Alessandro : Olha Karol eu sei que somos completos desconhecidos e bom…quero ser seu amigo… se você quiser… e também quero deixar claro que não teremos nada além de amizade - Ela morde os lábios e suspira fundo.
Karol : Certo… amigos - Ela estende uma mão que logo a puxo para um abraço apertado.
Ela retribui me apertando enquanto enterro o rosto em seu pescoço, não sei o que deu em mim mas precisava de um abraço desses.
Depois de um bom tempo nos separamos, Karol estava um pouco constrangida.
Acho que não deviria ter agido por impulso.
Alessandro : Olha desculpas… eu só precisava de um abraço... achei…
Karol : Não tudo bem, eu só fiquei assim porque não esperava mas gostei. Sempre que precisar de um abraço estou a disposição - Ela pisca um olho me fazendo sorrir.
Alessandro : Digo o mesmo - Ela entrelaça uma mão na minha e me puxa até Mel.
Pego Melissa nos braços e saímos do quarto entrando no elevador.
[...]
Karol estava com a cabeça encostada em meu ombro enquanto assitiamos Nemo, Mel estava do meu outro lado tão concentrada assim como Karol.
Tentei prestar atenção no filme mas foi inútil, ter Karol tão próxima a mim estava me deixando maluco.
Seu perfume adocicado me embriaga, e seu corpo quente tão próximo do meu estava me fazendo imaginar coisas impróprias.
Desde que a conheci não conseguia ter um minuto de susego, sempre me pegava imaginando como seria tocar cada canto de seu corpo.
Sentir sua pele macia em baixo de mim enquanto a fodia sem nenhuma delicadeza.
Como seria a sensação de sentir seus lábios sobre os meus, de tocar sua pele.
Como seria fode-lá até perde as forças? Qual seria seu gosto?. Será que seria tão doce quanto seu nome?.
Ah Alessandro você está perdido, digo a mim mesmo.
Karol : Nossa cara esse pai do Nemo é incrível, ter Dory como guia não deve ser fácil não - Dou risada levando uma pipoca a boca.
Ela coloca a mão no meu balde e enche de pipoca depois leva a boca.
Alessandro : Ela parece você - Ela revira os olhos e leva uma pipoca a minha boca, que como dando uma mordidinha de leve em seus dedos.
Karol : Aí.. - Geme levando o dedo a boca.
Alessandro : Descupas quer um beijinho quer? - Brinco pegando sua mão onde dou um beijo terno nos dedos que mordi.
Karol : Da próxima vou te dar um beliscão - Diz fazendo biquinho, ah que fofa.
Ela volta a olhar para o telão, olho para Mel que nos encarava com um sorriso lindo no rosto.
Ah minha menina… sei que ela amou a Karol… e também sei que iria adorar tê-la como mãe… mas não posso fazer isso com Ana…
Era como se ela tivesse significado nada para mim, como se fosse possível… preciso manter a memória dela… não posso seguir em frente…
[...]
Saímos do cinema e andamos na calçada de mãos dadas Mel segurava uma enquanto Karol segura a outra, quem visse pensaria que éramos uma família feliz.
Mas a realidade era outra.
Karol : Podemos comer? Tô morrendo de fome - Sorrio, uma das coisas que percebi em Karol foi essa fome de leão que ela tinha.
Isso me deixou encantado e difícil ver uma mulher comendo tão bem, Ana por exemplo sempre teve uma dieta rigorosa. Não comia nada com gordura e se focava demais em seu bem estar.
Estava curioso em sabe em que mais elas eram diferentes…
Se fosse levar para a aparência elas não tinham nada em comum, Ana era alta magra até demais cabelos loiros quase ruivos e olhos azuis. Karol era baixinha toda cheia de curvas, seus cabelos meio castanhos e pretos tão lindos que me deixava com vontade de toca-los. Seus olhos de um marrom cor de Mel que podia ver toda a minha alma, e seu rosto Angélical que dizia com todas as letras que de anjo não tinha nada.
Não tinha comparação…
Alessandro : Vamos lá poçinho sem fundo - Ela me olha de cara feia e mostra a língua - Que foi só disse a verdade.
Karol : Não interessa do jeito que você falou eu sou uma esfomeada - Beijo seu rosto fazendo-a ficar vermelha.
Alessandro : Não disse isso… - Ela dá de ombros e voltamos a andar.
Aí aí… essa viagem estava começando a valer a pena...