DOM NARRANDO. — ALGUNS DIAS DEPOIS DO ACIDENTE. Eu não consegui me controlar , assim que descemos do carro , a imprensei nele, devorando seus lábios e língua da mesma maneira que eu vinha me sentindo ser devorado pela necessidade de estar com ela. E, depois de minutos nos embolando ainda na garagem, entramos no quarto aos tropeços, sem jamais soltarmos um ao outro, completamente envolvidos em beijos, toques, gemidos e cheiros, até chegarmos aqui, tão perto do nosso destino final, e, ao mesmo tempo, tão distantes de qualquer consciência que possa fazer com que nos afastemos nem que seja por apenas um instante. Tendo seus braços presos pelos meus acima de sua cabeça, o corpo pequeno respira tão ofegante quanto eu, suas curvas se encaixam perfeitamente em mim na posição em que estamos, agar