Minha noiva!

811 Words
GABRIELA NARRANDO. Não sei se devo aceitar esse acordo, que sentido faria ele pagar milhões em mim e depois me liberar assim? Não faz sentindo. Alguém bateu na porta do meu quarto mais uma vez, eu abri e era uma mulher com três malas grandes de roupas. — Gabriela: O que é isso? — Roupas, o Senhor Dom pediu para trazer. — Uma moça muito educada falou. — Gabriela: Ah claro, pode entrar. — Eu disse abrindo a porta. — Ainda vai vim as caixas de sapatos, por enquanto eu vou arrumando as suas roupas no seu closet. — Gabriela: Pode deixar que eu arrumo. — Desculpe, eu mesmo preciso arrumar, são ordens do Senhor Dom. — Gabriela: Então eu vou caminhar um pouco, depois eu volto. — Eu disse saindo do quarto. Sai do quarto e comecei a observar a casa, era um corredor enorme com mais de 10 portas. Desci as escadas e tinha um lustre enorme no meio da sala, parecia que não tinha ninguém em casa. Andei para o jardim da casa e achei um banco, me sentei e fechei os olhos respirando fundo. — Eu considero esse lugar o melhor ambiente da minha casa. — Uma voz masculina falou me fazendo abrir os olhos. — Mário: Á propósito meu nome é Mário, seu futuro sogro. — Gabriela: Prazer, Gabriela. — Mário: Espero que goste daqui e que seja uma boa esposa para o meu filho. — Gabriela: É eu também espero. — Eu disse abaixando a cabeça. — Mário: Qual é a sua história Gabriela? — Gabriela: Como assim? — Mário: Como foi parar naquele leilão? — Gabriela: Eu vim para realizar o meu sonho Senhor Mário. — Eu disse rindo. — Mário: Me chame apenas de Mário, qual é o seu sonho? — Gabriela: Eu vim pra trabalhar como modelo, achei a agência pela internet, eles foram até a minha casa e eu vim contra a vontade dos meus pais. — Mário: Escutar os nossos pais é importante Gabriela. — Gabriela: Hoje eu sei disso, me arrependo muito por não ter escutado eles. — Mário: Fica de aprendizado. — Gabriela: Meus pais nunca foram meus amigos, nunca acreditaram no meu sonho. — Mário: Seja uma mãe diferente. — Gabriela: Eu não queria nem me casar, imagine ser mãe. — Mário: Você vai ser feliz aqui, o Dom é um menino difícil, mais você se acostuma. — Ele disse e deu dois tapinhas nas minhas costas. — Laura: Eu posso saber que i********e é essa com o meu marido? — A louca disse entrando no jardim. — Mário: Não tem i********e alguma, só estávamos conversando. — Ele disse me defendendo. — Laura: Eu vi você colocando a mão nas costas dessa.. dessa... — Ela disse gaguejando. — Gabriela: Dessa o que? — Eu gritei com ela. — Laura: Abaixa o tom de voz dentro da minha casa. — Ela retrucou. — Gabriela: Enquanto você me desrespeitar, eu não vou ter respeito com a senhora. — Eu disse olhando nos olhos dela. — Laura: Não sei aonde o meu filho estava na cabeça quando te escolheu. — Mário: Já chega Júlia, a menina não estava fazendo nada. — Dom: O que esta acontecendo aqui ? — Laura: Nada demais filho, aproveita e ensina a sua noiva como se comportar entre as pessoas hoje. — Ela disse e saiu do jardim. — Mário: Vou deixar vocês a sós. — Ele e saiu também. — Gabriela: Vai ser bem díficil aguentar a sua mãe. — Dom: Não vai ser por muito tempo, após a lua de mel podemos ir pra nossa casa. — Dom: A propósito, já pensou na proposta que te fiz? — Gabriela: Eu tenho uma dúvida, por quanto tempo será essa farsa ? — Dom: Poucos meses. — Gabriela: Tudo bem eu aceito. — Dom: Ótimo. — Gabriela: Preciso te pedir uma coisa. — Dom: Pode falar — Gabriela: Preciso de um celular, já faz quase 5 dias que os meus pais não tem noticias de mim e eles vão começar a ficar preocupados. — Dom: Irei providenciar isso. — Gabriela: Obrigada. — Eu disse saindo do jardim. — Dom: Gabriela? — Ele me chamou e eu olhei pra trás. — Gabriela: Oi. — Dom: O vestido azul que vai estar pendurado no closet, quero que você use ele hoje a noite. — Ele disse e eu sai do jardim indo em direção ao meu quarto. Ele pensa que vai colocar todas as peças desse jogo, mais vou mostrar para ele que não. O vestido azul até que não era feio, mais não era ele que eu queria usar. Vou usar o vestido que me chamou atenção, o vermelho. Mesmo que seja por poucos meses, eu vou continuar sendo a dona do meu próprio nariz. E aquela cobra da mãe dele, vai ter que me engolir.. 
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