GABRIELA NARRANDO. Eu já estava na terceira dose de tequila, o tal homem se afastou e ficou do outro lado da pista me olhando. Pedi a quarta dose e assim que eu virei, senti as minhas pernas fraquejar. Deitei a cabeça no balcão e me senti no fundo do poço. — Gabriela: Que merda de vida. — Eu disse para mim mesma. Eu coloquei a bolsa no ombro e tentei ficar em pé, senti a minha cabeça rodar e me apoiei no balcão. — Garçom: Ragazza, vuoi aiuto per chiamare un taxi? (Moça você quer ajuda para chamar um taxi?). — Gabriela: Desculpe não falo em Italiano. — Garçom: Eu perguntei se você precisa de ajuda pra chamar um taxi. — Ele disse sorrindo. — Gabriela: Você fala português também. — Garçom: Sou brasileiro, prazer Vitor. — Gabriela: Prazer, Gabriela e não, eu não preciso de ajuda pa