Victória Oliveira
Eu estava me sentindo, realmente, em extase. Eu não sabia o que fazer além de ficar jogada na minha cama, encarando o teto enquanto eu reprisava várias e várias vezes a cena mais perfeita do mundo na minha cabeça.
Era como se todos os meus argumentos caíssem por terra agora e eu pudesse me jogar na cama e gritar em alto e em bom som, como uma desesperada e me debater na cama. Eu queria pular em cima dele e falar sobre todas as coisas que eu estava sentindo, mas tinha medo de parecer uma emocionada ou algo do tipo.
João Guilherme tinha despertado sentimentos em mim que nenhuma outra pessoa tinha conseguido despertar. Ele fazia com que eu me sentisse, simplesmente, a coisa mais linda e perfeita existente na face da terra. E pensar que isso podia nunca ter acontecido.
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