Então passei a frequentar baladas e baladas. Os lugares cada vez mais perigosos, não queria saber de nada e não queria me envolver com ninguém era só bebida e voltar para casa bêbada.
Vez ou outra alguém se aproximava, mas eu cortava, pois não queria me envolver com homem nenhum, não confiava em ninguém, quem eu mais confiava me traiu.
Porém outro problema começava a surgir eu estava bêbado o tempo todo e aí como era de se esperar levei uma bronca do meu irmão, cara eu estava putassa, mas ele tinha razão.
Dei um tempo na bebida alcoólica, mas as baladas essas, eu não ia abrir mão, eu saia para a farra e aí eu descobri um outro jeito de extravasar.
Comecei a usar os homens sempre com proteção nunca sem proteção e como eu não estava bêbada, não rolava sem proteção.
Minha vida virou uma loucura os homens grudavam e eu os mandava embora. E se pintasse na minha porta porque às vezes eu os levava para casa e eles ficavam com o meu endereço.
E se insistisse em bater na minha porta eu puxava a minha arma e mandava embora nunca mais voltava. Eu não queria saber eles tinham que entender era uma vez e mais nada.
Eu variava as baladas, porque tinha sempre aquele que marcava a gente, eles marcavam nossa fisionomia e achava que estava apaixonado.
Mesmo que eu não tivesse ficado com o homem, ele insistia e dizia que ele também tinha o mesmo direito já que você fica com todo mundo tinha que ficar com ele também p***a não é assim quem escolhe sou eu.
Resultado! A balada da zona Sul não dava mais para mim, não que eu ficasse com muitos homens não é isso, só que eu tinha que dar um tempo, então eu passei a ir em baile de favela.
Eu vi como eram dois mundos totalmente diferente aqueles bailes que eu estava, p***a meu o trem fervia, o perigo dos homens armados era bandido para todos os lados.
De repente eu senti meu sangue esquentar, o meu sangue ferveu, já fazia muito tempo que eu não me sentia assim, fui criada dentro de um cubo de gelo.
Mas isso não chegou a mexer com o meu coração, só me trouxe um pouco de alegria naquele momento, então passei a apreciar, ficava aproveitando de boa, mas sempre no meu esquema cada dia uma comunidade diferente.
O problema é que esse pessoal das comunidades na qual eu comecei a me envolver era diferente. Um dia acordei com um deles na minha cama e ele se amarrou no meu apartamento.
O homem ficou ligado e começou a dizer até que estava apaixonado, cara eu comecei a rir e o cara ficou boladão como assim p***a? O homem não está apaixonado por mim, ele está apaixonando nas minhas coisas.
— Pode vazar que aqui tu não vais se criar! Eu não estou aqui para criar vagabundo! Pode meter o pé.
O homem surtou disse que eu estava me metendo com bandido e que ele era o fodão, que ele era o cara.
Eu olhei dentro dos olhos dele toda frieza que eu aprendi a ter durante esses anos todos de treinamento, puxei a minha pistola de baixo do meu travesseiro e disse: — Sai.
Vi na cara dele o blefe se desfazendo, ele ficou branco igual um papel. Ah! Ele não sabia onde tinha se metido e eu tinha que mostrar para ele.
Vi ele pegando suas coisas na velocidade da luz e disse a ele para esquecer o meu rosto e para ele nem se quer sonhar com o meu endereço.
Ele achou que eu era o quê uma bitolada? Nem todo mundo que mora no morro é bandido e é claro que eu sei disso, ele só queria sair do jeito fácil da favela.
O problema é que eu não sou porta de entrada ou de saída para ninguém, ele escolheu a pessoa errada para proporcionar essa fuga para ele.
Acontece que teve um baile numa certa comunidade que me prendeu o nome do Morro era O morro do sossego só pelo nome eu já fiquei intrigada com o lugar.
Haviam pessoas no controle, mas ninguém percebia as armas. Eu sabia que eles estavam armados e sabia quem eram essas pessoas, pois sei reconhecer uma pessoa armada de longe, porém eles não mostravam como nas outras comunidades.
Era a sensação de um local seguro para quem quer que estivesse lá pessoas da comunidade ou pessoas de fora, você se sentia protegido, se sentia acolhido e isso para mim era estranho.
Logo eu fiquei viciada no lugar passei a frequentar, não bebia e as drogas eu não queria nem experimentar, era só a música, a batida do funk mexia comigo, pulsava nas minhas veias.
Toda vez que eu tentava ir para uma comunidade diferente acabava lá no morro do sossego, não conseguia evitar algo me puxava para lá.
Resolvi ficar em casa falei hoje eu não vou para lá, andava de um lado para o outro, o estresse me consumindo, o desejo de sair as horas passando e o relógio parecendo rodar devagar. Era sábado à noite e eu fui para lá.
Estava aproveitando e dançando me acabando com a música um carinha se apresentou. Ele disse que já tinha me visto na comunidade outras vezes e queria saber de onde eu era.
Olhe bem para ele de cima a baixo vi que ele não era r**m sua aparência era das boas olhos claros pele branca não era do fervo não, porém gostava de um bagulho.
Eu disse a ele: — De onde eu sou, não é da tua conta e para onde eu vou muito menos ainda. "O homem ficou puto segurou o meu braço e disse que ali ninguém dizia não para ele".
Porra! Então hoje ele estava na merda, porque além de dizer não para ele, eu estava preste a dar uma surra nele o homem estava segurando o meu braço com força Ele ia tomar um p*u.
Olho em volta e as outras pessoas estavam esperando uma reação minha, eu não sei que reação eles esperavam, porém eu dei um balão no homem.
Algumas pessoas me olharam com estranheza e outras tentavam esconder o sorriso, pelo visto o homem é um babaca.
Algumas horas mais tarde fui até o bar e comprei uma água não sei como e nem sei o que houve só sei que me drogaram e quando acordei o babaca estava em cima de mim.
Os meus movimentos voltaram rápido erraram a dosagem certa porque o cara nem tinha começado a fazer cosquinha o joguei para fora de mim, E dei uma surra nele, não demorou muito e já tinha gente tentando arrombar a porta vesti rapidamente a minha roupa e esperei.
Aqueles homens que entraram eram soldados e algo me dizia que ambos estávamos encrencados e não, não, me preocupei, sabia como resolver aquilo.