Capítulo 8

1100 Words
Sara Sullivan Agora eu vou passar um tempo no morro, segundo o meu irmão é o melhor lugar para ficar, não sei por quê. Eu poderia simplesmente me casar com esse homem e matar ele logo na lua de mel, ainda acho que consigo, porém meus irmãos não querem arriscar. Eu poderia ser morta pelos seus capangas na mesma noite isso é verdade. No entanto eu gosto do Morro. Aquela comunidade me atraí de uma maneira diferente. Não são as pessoas talvez seja o lugar, sim o Steve é um cara estranho e atraente, provavelmente sofreu pra c*****o a frieza no olhar dele é semelhança a dos meus irmãos. Sei bem que estou quebrada e que a minha vida acabou. Pois num único dia eu matei duas pessoas que eram importantes para mim ou melhor pareciam ser importantes para mim e agora teria que aprender a lidar com essa situação. A verdade não sinto nada estou anestesiada. Pode ser que algum momento eu venha sofrer por isso, mas acho pouco provável. Tenho um estado sozinha há algum tempo desde que comecei a frequentar o morro do Sossego e vou ficar assim, não sei quem são aquelas pessoas, mas se alguém tentar alguma coisa contra mim. Eu o mato! Sou uma assassina é isso que eu sou. E fui treinada para isso! Fui treinada para ser assim talvez o meu pai quisesse fazer cumprir o contrato talvez fosse esse o seu plano o tempo todo. E esse treinamento foi para fazer de mim uma mulher forte que estivesse à altura de um chefe da máfia, uma mulher que fosse capaz de matar sem pensar duas vezes ele conseguiu fazer de mim essa mulher, porém eu não quero ser a primeira dama da máfia. Vira e mexe aquele morro não sai da minha cabeça, vira e mexe eu me lembro do Steve não gosto disso estou pensando demais nele não era para ser assim. Não posso me envolver, não posso sentir nada, não devo me apaixonar e não devo o amar. A paixão e o amor são sentimentos que te deixa vulnerável, que te deixa fraco e à mercê do inimigo. Steve Tudo pronto para a reunião. A princesa chegou acompanhada de seus dois irmãos, confesso que aquele irmão dela que não abre a boca para dizer uma só palavra me deixa um tanto quanto desconfortável, mas eu o entendo, é um cara avaliador gosto de observar as coisas e só abre a boca se for extremamente necessário nisso ele tem um ponto a meu ver. Conversamos sobre todo o esquema, como seria feito e dessa reunião ela já não desceria o morro mais. E eles iriam embora de helicóptero para que não levantasse suspeitas sobre essa reunião. Eles chegaram muito tarde no meio da noite, os motoristas foram todos dispensados não queria nenhum carro preto parado na porta do Morro. E antes que o dia amanhecesse eu chamaria meu helicóptero que levaria eles embora, e quanto a princesa, essa vai ficaria na minha casa. Não vou colocá-la em lugar nenhum no morro, a não ser perto de mim. Não quero ninguém de onda com ela, também não quero que ninguém morra à toa pois, tá na cara que eles são assassinos. Então ela vai ficar na minha casa e sob minha vigilância 24 horas por dia. É desse jeito aonde eu for ela vai. Não sei se isso agradou a todos, porém é assim que vai ser meu morro minhas regras. Conduzo ela até a minha residência. Por incrível que pareça ouço um pequeno suspiro acho que ela achou que eu morava no barraco, no entanto ela não disse nada. Levo-a direto para o seu quarto que ficará na última porta do corredor ao lado do meu. SIM! Vigilância, pois se ela sair do quarto durante a noite eu vou ouvir. Deixo-a sozinha para que possa descansar, mais tarde vou mostrar a casa para ela e também um pouco da comunidade até onde eu quero que ela vá, no comércio e quitandas caso ela precise de algo que não tenha aqui em casa. Enquanto ela se prepara para dormir vou até a cozinha e preparo um lanche, a reunião demorou mais que o esperado tenho certeza de que ela deve estar com fome. Coloco no prato um sanduíche de peru e patê de presunto e no copo um suco de laranja, após comer preparo para ela também. Suba as escadas e quando estou andando indo em direção ao quarto encontro-a parada no meio do corredor e levo um susto da p***a, mas não demonstro, essa mulher está fazendo o quê parada no meio do corredor? Olho sério para ela e vou me aproximando, entrego o lanche para ela e digo: Não é permitido ficar andando pela casa no meio da noite. Me afasto e espero que ela entre em seu quarto ela me dá um olhar significativa, porém sem demonstrar nenhum tipo de emoção. Será que ela é um robô? Ela entra no quarto e fecha a porta e ouço ela virar a chave. Ótimo é melhor assim. A janela do seu quarto dá para um penhasco. Então se ela não for a mulher aranha, pela janela ela não irá fugir, entro e fecho a porta do meu quarto. A noite passou sem maiores tensões, é claro que levantamos tarde, pois fomos dormir o dia estava quase clareando. Eu pelo menos me levantei mais tarde, quando acordei a encontrei na cozinha revirando a geladeira acho que ela está com fome. Olhei para ela e perguntei: Você quer comer alguma coisa? Ela se assustou, mas não demonstrou muita coisa, olhou para mim de cima a baixo e finalmente ela falou. Sara: — Você só tem frios ! Preciso de comida. Steve: — Venha! Vou te levar para comer. Eu não costumo manter nada em casa só frios mesmo, para um lanche eventual aqui na comunidade eu posso comer em qualquer lugar. Na casa de quem eu quiser, mas geralmente eu como no restaurante que tenho aqui em cima, é um lugarzinho bom construído por um dos meus sócios. Quando a gente precisa fazer uma reunião Extra que não envolve muitas paradas ocultas, mais coisas da comunidade mesmo. Passo uma boa parte do tempo livre lá resolvendo todas as paradas da comunidade lá. Eu vou na empresa mesmo duas vezes na semana. E sempre vou de helicóptero, nunca no mesmo horário, vou e resolvo o que tenho para resolver e volto para a comunidade. Gosto de estar na comunidade resolvendo os problemas da própria, ou seja, fico de olho no meu negócio principal...
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