Capítulo 1.

955 Words
Any. Sabe aquela história da Cinderela e o príncipe encantado, com seu sapato brilhante de cristal? Pois é a minha história será parecida com da Cinderela, só que na minha vez, o príncipe é um ogro insensível e c***l que faz de tudo para me humilhar. Como isso foi acontecer, eu me faço essa pergunta todos os dias, sempre fui uma filha dedicada e obediente, nunca fui em festas ou se quer teve um namorado, tenho notas altas e um excelente histórico. Até vim estudar na Elite Dante Martins, o meu inferno pessoal, meus dias se tornaram difíceis e o tempo parece não passar quando estou aqui, sou tirada dos meus pensamentos por uma voz anasalada. Professora: -Sente-se-, a aula já vai começar, Any Fantona. Abaixo minha cabeça, pois sou bem tímida e vejo uma cadeira vazia no fundo da sala, vou andando para lá. Até que sinto um impacto, quando percebo estou caída no chão, sentindo um gosto metálico na boca e escuto risadas. Professora:- Você não cansa Any, de atrapalhar a aula? Fala irritada. – Você ficará de castigo depois da aula, agora sente-se na cadeira. Após me levantar, sinto uma mistura de raiva, tristeza e vergonha, sem escolhas me sento na cadeira, e abaixo a minha cabeça, Pego o meu caderno e faça as anotações da aula, pois sou bolsista e preciso tirar sempre notas altas, não que seja um sacrifício para mim. Escutando o sinal tocar, comemoro, mas acabo me lembrando que terei que ir para detenção. Saindo da sala, vou caminhando pelo corredor, sempre de cabeça baixa tentando se invisível, quem sabe assim eles me deixam em paz. Mas, como sou azarada, acabo batendo em alguém, e para minha tristeza e frustração, e nele o “Demônio”, em pessoa Daniel Martins. E lá se foi a minha chance de passar despercebida. Não tenho tempo de me explicar, e sinto uma puxada muito dolorosa no meu cabelo que me faz cair no chão, desde quando cheguei nessa Escola, o meu couro cabeludo está muito sensível, não consigo usar um prendedor de cabelo sem sentir dor. Olhando para cima, vejo um dos motivos do meu purgatório, Eliza Soares, filha da atriz Ágata Soares, e ao lado dela as gêmeas Mayara e Maria, filhas do Dono do Petróleo, mas o que elas tem de ricas tem de burras. Levantando-me rápido vou me desculpando imediatamente, mas sei que será em vão, então fecho os olhos me preparando para receber a minha punição. Sinto um tapa muito forte no meu rosto que me faz virar a cabeça para o lado, aumentando o gosto metálico na minha boca. Eliza: -Presta atenção por onde anda sua ralé, você amassou a jaqueta do Daniel, você sabe quanto custa uma roupa dessa, nem se você passasse o resto da vida trabalhando não conseguiria pagar. Any: Sinto muito mesmo, mantenho a cabeça baixa. Daniel: Vazar daqui, não aguento mais olhar para essa sua cara. Já não basta estar estudando aqui de graça, ainda quer arrumar confusão. Depois de alguns segundos levanto meus olhos devagar e os vejo se afastando, respiro novamente. Corro para não perder a aula extra da detenção. Sentindo todos os meus ossos e músculos reclamarem Depois de correr pelos corredores, minha respiração está acelerada sinto que meu coração sairá pela boca, preciso fazer algum exercício físico como uma simples corrida pelo corredor da escola me deixou cansada assim. Chegando na sala da detenção vejo que a professora Helena já está lá, Ela e a professoras mais gentil comigo. Helena: -Entre, está aqui sua atividade Any, agora vá ou perderá o ônibus. Any: - Obrigado, professora saiu da sala o mais rápido possível, olhando para o relógio vejo que são 13:00 hora dá tarde. Ah, não só pode ser brincadeira, vou correndo o mais rápido possível para pegar o ônibus, quando estou me aproximando, vejo o ônibus saindo, corro e grito pedindo o motorista para me esperar. Hoje, com certeza, não foi o meu dia, vou embora para casa andando, pensando pelo lado bom, vou ter uma desculpa para faltar ao evento social que terá hoje. Não tenho roupa para usar em um local elegante. Droga... Droga... Droga.. vou me atrasar para meu trabalho Palac”Bife. Continuo andando até chegar em casa, meus pés doem e meus dedos estão latejando, mas não posso desistir, preciso ir trabalhar. Vejo minha casa simples e pequena com flores na frente, olhando para ela sinto paz. Abro a porta e vejo minha mãe com um sorriso terno nos lábios, um cheiro de comida deliciosa emana pela casa e o meu estômago protesto de fome. Silvia: - Já estava preocupada com você, minha filha, vá se limpar para fazer a refeição, você está tão magrinha e pálida. Any: - Estou indo, mamãe, subo as escadas, e entro no quarto, tomo um banho, lavo os meus cabelos em seguida passo um condicionador para desembaraçar, e uso o creme de pentear para deixar sedoso, e visto o meu uniforme do trabalho que é uma calça preta uma blusa social branca, faço um r**o de cavalo no cabelo, deixo frouxo, pois sinto o meu couro cabeludo doer. Desço e sento na mesa, faço minha refeição às presas, pois já estou atrasada. Saiu de casa e vou para o trabalho que graças a Deus e perto da minha casa. Vejo de longe o meu chefe na porta de braços cruzados. Quando vou chegando mais perto, ouço. – Você está 30 minutos atrasada, se apresse que hoje o dia será corrido, vamos servir em um evento social para os alunos da escola Elite Dante Martins. Não e possível que isso esteja acontecendo irei para o inferno novamente, só que dessa vez usando uma bandeja. Continua...
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