Ligação

891 Words
Chego em casa pouco antes do almoço, vestir uma roupa de Marcelo já que o meu terno só cheirava a vodka. No caminho, os pensamentos me perturbaram, mas não quanto no banheiro da casa de Marcelo. Fatalmente fiz uma viajem para a noite anterior, e passei uma hora de molho. Quando cheguei minha mãe tinha ido no supermercado fazer compras , dei graças a Deus ela não está, pela primeira vez na vida, não quis vê minha mãe logo de cara , e todos os seus questionamentos. Me sentir ate aliviado. Fui direto para o meu quarto troquei de roupa e me afundei na cama. Se estava aliviado? Sim , estava mas não por muito tempo. Apesar de esta tudo bem. Ainda sinto uma necessidade enorme de sabe como Scarllet estar. Quando souber vou ficar melhor. Mas por enquanto, só o que me resta é esperar. Meus olhos estão fechados , ainda relembrando dos únicos momentos que me fizeram sorrir. Em um piscar de olhos... - Pierreeeeeeeee !!!!! – a voz da minha irmã ecoar pelo meu quarto, a mesma já tinha entrado e estava com o celular na mão. - o que foi? – questionei abrigando os olhos. - telefone pra você – falou , levando o telefone ate mim. Peguei o telefone, não sabia quem era ... Pessoa: você é um filho da p**a. – A voz meiga e calma de Scarllet, estava do outro lado da linha. Eu: bom dia pra você também – falo com um ar de sarcasmo. Ela: Eu deveria te odiar para todo o sempre , mas como eu sou bondosa apenas estou com raiva. – falou rapidamente, me deixando confuso entre suas palavras , que estavam ainda sendo captadas por minha mente. Eu: Você está sendo dramática, mas ... o que fiz pra merece toda essa raiva – digo, penso em várias coisas ao mesmo tempo, não tenho certeza mas acho , que fiz algo de errado na noite anterior. Mas nada me tirava da cabeça de que tinha algo haver com Marcelo e sua aparição do nada no posto de gasolina onde nós dois se encontrava. Ela: Por sua culpa e do seu amiguinho , minha mãe tomou meu celular e não me deixa mais sair de casa – falou toda nervosa e irritada, o que me deixou com vontade de rir. Eu: Sinto muito. Mas por que ela tomou seu celular ? – questionei. Ela: Ainda tem coragem de perguntar, seu i****a. A mãe do seu amigo , teve a genial ideia de ligar para minha mãe , ela foi me buscar no posto , e olha que interessante, ela simplesmente brigou comigo na frente de todos. E você? Ah sabe onde você estava? Ah sim, você estava dormindo , bêbado no carro da mãe do seu amigo , nem pra mim ajudar você servi – ela já estava gritando do outro lado da linha e a única coisa que eu consegui fazer foi rir. Ela : Você tá rindo de que ? – perguntou. Eu : De nada ..... – tento parar de rir. Ela : se sua mãe caso soube que você bebeu , bye , bye Pierre. Ela vai ficar tão triste com o filhinho dela querido. Seria uma pena se ela soubesse ne ? – sua voz zombadora estava presente. Meu sorriso logo se desfez e eu quis m***r Scarllet pelo telefone. Se caso ela estivesse aqui , iria mata-la. Eu: Seria uma pena se sua mãe soubesse dos lances na biblioteca da sua casa – falo no mesmo tom de voz que a mesma. Pude ouvi-la suspirar alto e logo em seguida. Ela : vai pra m***a !!!! Logo em seguida ela desliga o telefone me deixando sem respostas. Queria ligar de novo, mas nem ao menos seu o número residencial da sua casa. Como será que ela conseguiu o numero do telefone da minha casa ? Só de ouvir a voz da mesma já me deixou aliviado , apesar da mesma ter me xingado. Agora estava sorrindo só por conta do estresse de Scarllet pelo outro lado da linha. Fico sentando na minha cama quando ... - por que você não me ligou ? – a voz da minha mãe aflita estava presente no meu quarto , a mesma olhava pra mim , esperando alguma explicação, nada me vinha a mente. - Mãe... estava com muita dor de cabeça , acabei dormindo, por isso não liguei – falo calmo , para não transparece o nervosismo decorrente ,faço uma retrospectiva do que Marcelo me falou mais cedo. Ela suspirou aliviada e logo após disso, sorriu. - Ficou com alguma garota ? – questionou sorrindo. - Mãe.... por favor né – gritei. - ah tá , tá bom não vou mais pergunta – falou em um modo de defesa e foi ate a porta para sair do quarto .... – Pierre não... não me mate de susto como dessa vez. Apenas fiz que sim com a cabeça e observei ela sair do meu quarto e fecha a porta. Por mais que já tivesse acontecido tudo e está salvo pelo que fiz, ainda sim tenho medo de que minha mãe possa descobrir que bebi e isso me deixa aflito. Me lembrei das palavras ameaçadoras de Scarllet que minha mãe adoraria sabe que o filhinho querido dela estava bebendo.
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