Você mudou a minha vida

Você mudou a minha vida

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Blurb

Luísa sempre acreditou que entendia o amor. Tinha vivido relacionamentos, sentido o calor de paixões efêmeras e a doçura de promessas que se desvaneciam com o tempo. Mas tudo mudou quando conheceu Apolio.Com um jeito sereno e um olhar que parecia enxergar além do que ela mostrava ao mundo, ele surgiu em sua vida sem avisar, sem pressa, sem exigências. Aos poucos, Luísa percebeu que o que sentia ao lado dele era algo diferente. Não era apenas desejo, nem a adrenalina de um romance passageiro, mas um amor puro, verdadeiro, que preenchia espaços dentro dela que nem sabia que estavam vazios.Nesta jornada de autodescoberta, Luísa aprenderá que o amor pode ser um refúgio, uma força transformadora e, acima de tudo, um sentimento que não precisa ser explicado, apenas vivido. Mas será que ela conseguirá abrir seu coração para essa nova forma de amar?

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Capítulo 1
Me chamo Luisa e faço 18 anos hoje, 30 de março. E, se quer saber, nada mudou em minha vida. Nada, exatamente nada, muda aos 18 anos. Infelizmente, ainda estou presa a esta casa. Já ouvi dizer que o que faz um lar são as pessoas que estão nele e, quando olho para o meu namorado sentado no sofá da minha sala, começo a achar isso verdade. Nós somos perfeitos um para o outro. Ele me entende como ninguém e tem uma facilidade incompreensível em me fazer feliz. Ele é maravilhoso; ganhei na loteria, com certeza. Estou terminando o último ano da escola e Josh trabalha na empresa de advocacia dos pais aqui no Texas. Os pais de Josh vivem viajando do Texas para Nova York e vice versa. mas por conta dessas viagens eu nunca pude ter uma conversa mais longa com eles, o que causava estranhamento para os meus pais. Nos conhecemos há dois anos, em uma festa da nossa amiga Ashley. Desde então, não nos separamos mais, o que é ótimo, porque eu o amo muito. Sento em seu colo e fico observando enquanto ele analisa alguns documentos. Sua seriedade o deixa ainda mais sexy. — Sabe, nós estamos sozinhos. Ele me olha, depois volta para os documentos e n**a com a cabeça. — Qual é, Josh, vai me trocar por isso? Ele me olha de lado e volta a dar atenção aos malditos papéis. — Tudo bem, você quem pediu. Ele dá de ombros e continua concentrado. Quer jogar? Então vamos jogar. Corro até meu quarto e procuro uma lingerie que comprei há alguns dias, mas não tinha coragem de usar, pois era a mais ousada que já tive. Visto-a e coloco um roupão. Passo hidratante nas pernas, um pouco de perfume e me olho no espelho. Não estava tão r**m. Tiro uma foto e envio para ele. "Eu vou ou você vem?" Enviado e visualizado. Espero um pouco, mas minha ansiedade é maior que meu autocontrole. Quando estou no corredor, vejo Josh parado ali. Ele afrouxa a gravata enquanto inclina a cabeça para trás, respirando fundo. Seus olhos me fuzilam, fazendo meu corpo inteiro pegar fogo. — Tire esse roupão, Luisa Thorne. Está atrapalhando essa delícia de lingerie. — Sua voz rouca ecoa no corredor. — Dá uma volta para mim. Faço o que ele manda, empinando minha b***a ao me virar de costas para ele. — Sabe o que essa b***a está pedindo? Nego com a cabeça, fazendo minha melhor cara de santa. — Nunca vi uma p**a com uma cara de inocente como a sua. — Deve ser o melhor dos dois mundos. — Sorrio com malícia, e ele morde o lábio inferior. — Eu tenho o melhor mesmo. Agora, entre no quarto. Você já me tirou do trabalho, e o único trabalho que vou ter agora é te fazer gozar. Entro no quarto e espero ele entrar. Quando passa por mim, seu cheiro invade minhas narinas, e minha vontade de tê-lo só aumenta. Reviro os olhos e fecho a porta. O quarto se enche de uma tensão palpável enquanto Josh me encara, as pupilas dilatadas. Ele fecha a distância entre nós em poucos passos, e meu coração acelera quando sinto sua mão deslizar por minha cintura, firme e exigente. — Você sabe exatamente o que faz comigo quando provoca assim, não sabe? — Sua voz é grave, carregada de desejo. Minha respiração falha, e eu apenas sorrio. Adoro vê-lo perder o controle por minha causa. Josh segura meu queixo, forçando-me a olhar diretamente para ele. Seus olhos percorrem meu rosto, descendo até minha boca entreaberta. Ele está se segurando, mas eu não quero que ele se segure. — Você quer jogar, Luisa? — Sua boca roça a minha, apenas um toque superficial. Minha pele arrepia. — Eu já estou jogando. Um sorriso torto surge no canto de seus lábios antes que ele me vire de costas e me empurre contra a parede do quarto. Sinto o frio do concreto contrastando com o calor do meu corpo. Ele desliza os dedos pela lateral do meu corpo, descendo devagar, torturante. — Você me tirou do trabalho para isso. Agora aguente as consequências. Seus lábios tocam meu pescoço, enquanto sua mão desliza pela lateral da minha coxa. Fecho os olhos, me entregando à sensação. Ele me puxa de volta contra ele, sua respiração quente em meu ouvido. — Eu vou te f***r do jeito que você merece. Horas depois Ainda estou deitada na cama, meu corpo relaxado e satisfeito. Josh se apoia no cotovelo ao meu lado, os dedos deslizando preguiçosamente pela minha pele nua. — Você é um problema, Thorne. Sorrio, sem abrir os olhos. — Por quê? — Porque eu deveria estar trabalhando, mas você me distrai. Viro o rosto para ele, arqueando uma sobrancelha. — E isso é r**m? Ele sorri, deslizando os dedos pelo meu queixo. — Nem um pouco. Nos beijamos, mas o som do celular dele vibrando sobre o criado-mudo nos interrompe. Ele solta um suspiro irritado antes de se afastar e pegar o aparelho. — d***a. — O que foi? — Meu pai. — Ele passa a mão pelo cabelo, fechando os olhos por um segundo antes de atender. Fico observando enquanto ele fala. Sua postura muda imediatamente, os músculos dos ombros ficando tensos. — Sim, senhor… Entendi… Sim, estarei aí em breve. Ele desliga e se levanta, já pegando a calça no chão. — Você tem que ir? — Sim. Meu pai quer que eu vá até a empresa agora. Reviro os olhos e me sento na cama, puxando o lençol sobre mim. — Ele nem vive sempre aqui e ainda consegue mandar em você. Josh suspira, puxando a camisa e vestindo-a rapidamente. — Ele ainda é o dono da empresa, Luisa. Por enquanto, eu só obedeço. Cruzo os braços, sem esconder minha frustração. — Você poderia dizer "não" de vez em quando. Ele se aproxima, segurando meu rosto entre as mãos. — Eu volto assim que puder. Seus lábios tocam os meus num beijo rápido antes que ele se afaste e saia do quarto. Quando a porta se fecha atrás dele, um incômodo estranho se instala dentro de mim. Não gosto de dividir Josh com ninguém. E muito menos de ser deixada para trás. Apolio Nova York. O skyline da cidade se estendia além das vidraças do meu escritório, onde as luzes dos arranha-céus piscavam como constelações artificiais. A noite havia caído, mas o ritmo frenético de Manhattan continuava. Fecho o último contrato do dia e massageio as têmporas, desejando que o telefone pare de vibrar. Mas o universo gosta de rir da minha paciência. Antes que eu possa ignorar a nova notificação, a porta do meu escritório se abre sem sequer uma batida. Apenas uma pessoa teria essa audácia. — Clair White… que prazer vê-la novamente. — Minha voz carrega a ironia como um veneno suave. Ela sorri, e vejo o brilho predador em seu olhar quando entra, retirando o terninho com a mesma naturalidade de quem se sente em casa. Clair nunca precisou de permissão para invadir meu espaço — e odiava admitir, mas, de certa forma, esse era um dos seus maiores talentos. — Apólio… — Ela suspira meu nome como se provasse um vinho caro. — Cada semana que passa você se torna mais sexy. Ela desliza para a cadeira à minha frente, cruzando as pernas com um movimento calculado, fazendo questão de exibir o decote. Clair sempre soube usar suas armas, e essa era a menor das provocações. Encosto-me na poltrona de couro, avaliando-a com um olhar entediado. — Então, qual o motivo de sua ilustre visita a minha empresa? — Minha sobrancelha se arqueia levemente, mas meus olhos, esses, traçam um caminho breve até sua blusa aberta o suficiente para deixar sua intenção clara. Ela inclina o corpo para frente, um sorriso de canto se formando. — Levando em consideração que somos casados… Ah, sim. Isso. Se você está se perguntando o que diabos aconteceu, eu explico. Essa maldita conseguiu um jeito de me prender a ela. Nós casamos em Las Vegas, longe de todos os holofotes e explicações, apenas um “ nos casamos” seria suficiente Se há algo que as pessoas fazem em Las Vegas além de jogar, t*****r, enlouquecer e beber até esquecer o próprio nome, é casar. A cidade tem esse talento especial para transformar uma péssima ideia em uma realidade legalmente vinculativa. E foi exatamente o que aconteceu. Eu e Clair nos conhecemos há anos. Nossos pais fazem negócios juntos, então ela sempre esteve por perto, orbitando minha vida com a mesma determinação de um caçador observando sua presa. Eventualmente, isso evoluiu para um namoro. Um relacionamento que funcionava muito bem… desde que eu fizesse exatamente o que ela queria. O problema? Eu nunca fui muito bom em obedecer. E Clair… bem, Clair não lida bem com rejeição. Ela se ajeita na cadeira, esperando uma reação minha, mas tudo o que faço é fechar meu notebook com calma, guardando alguns papéis na mala. — Somos casados apenas por sua culpa, e eu já apresentei os papéis do divórcio. — Minha voz é fria, impessoal. — Se quiser discutir algo que realmente valha meu tempo, ótimo. Caso contrário, tenho uma reunião. Ela solta uma risada baixa e melodiosa, mas há um fio de frustração por trás do som. — Talvez eu ainda tenha esperanças de que você mude. Ergo uma sobrancelha, apontando para mim mesmo. — Eu? Mudar? Ela assente, como se acreditasse mesmo nessa ilusão. — Não seja egoísta, Clair. — Inclino-me sobre a mesa, a encarando. — Ou melhor… esse é o que você faz de melhor, não é mesmo? Sei que a provoquei, e ela sabe que eu sei. Mas ao invés de ceder, ela se levanta, apoiando-se sobre minha mesa, os lábios entreabertos em um desafio silencioso. — Eu não vou voltar para a França, Apólio. — Seu tom é determinado, quase possessivo. — Sinto muito, mas eu quero meu marido, e eu vou tê-lo. Meu maxilar se contrai. Ela realmente acredita nisso. — Você sempre sonhando alto, não é mesmo? — Meu sorriso é irônico, mas sem humor. Ela apenas concorda com a cabeça, os olhos brilhando com aquela confiança irritante. Levanto-me e abro a porta, oferecendo a saída com um gesto educado. — Já ocupou muito do meu tempo, Clair. Tenha uma ótima viagem de volta. Ela hesita por um segundo, talvez esperando que eu mudasse de ideia, mas eu permaneço imóvel. Eventualmente, ela caminha até o elevador, sua postura impecável como sempre. Antes de entrar, ela se vira para mim. — Isso ainda não acabou, Apólio. Dou de ombros. — Já acabou faz tempo. Você só não percebeu ainda. A porta do elevador se fecha, e solto um longo suspiro. Eu poderia relaxar, mas sei que Clair White nunca recua tão fácil. Afasto-me, fechando a porta do escritório, e volto a me sentar. Abro novamente o notebook e reviso a agenda.

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