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Assessoria Real - Vol 1 - Irmãos Reais

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Em um rompante Isobel Reed se viu sem sem dinheiro, sem um teto e sem qualquer perspectiva de vida e ainda por cima com um bebê de 7 meses no colo o qual o pai não reconhecia. Faria qualquer coisa pela filha, mesmo que tivesse que esquecer de uma vez por todas a profissão pela qual lutou tanto. Em contra partida Jonh Carter trabalhava a anos no castelo e mesmo com sua pouca idade, já era Capitão da guarda real e braço direito do príncipe herdeiro, a estabilidade que ele sempre quis. Mas porque algo em seu intimo dizia que não era tudo? O que faltava para realmente o deixar completo?

Uma história envolvente e marcada de indecisões e medos cercam o castelo, tudo que parecia ser um conto de fadas, se mostrou mais árdua do que qualquer aventura que Isobel ou John viveram.

Quem não gostaria de conhecer príncipes lindos e abusados, princesas empoderadas e cheias de si, reviravoltas e traições, tudo que se espera da realeza!

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*~1~*
Há quem diga que somos marionetes de seres superiores que nos movem do jeito que bem entendem. Há também a teoria de que todos já nasceram com seu destino determinado e que tudo que se passa já e programado. Uma terceira teoria e mais utilizada nos tempos de hoje é aquela onde cada um detém a sua própria sorte e cada caminho escolhido é uma conseqüência a ser aceita. Não temos como saber cem por cento quem está certo, somente aceitar o que nos é oferecido no dia a dia. Com a última teoria em mente, Isobel avaliava sua manha, aquele era o ultimo dia que conseguiria pagar a pensão onde estava hospedada com seu pequeno pacotinho de amor. Não havia luxo ali, tudo que suas economias conseguiram pagar foram destinadas a viagem até a capital de Lurdian e ao pagamento daquela única semana. O quarto m*l tinha iluminação, a cama de solteiro poderia contar histórias inimagináveis de no mínimo 100 anos. As paredes de um amarelo pálido já descascavam no alto das paredes e o marrom predominante no final da mesma definia a preocupação que os gestores tinham com o seu empreendimento. Suspirando mais uma vez se levantou da cama e foi em direção ao pequeno banheiro, fazendo o mínimo de barulho possível para que sua bebê não acorda-se ainda. Avaliou-se no espelho, não havia mais brilho nos olhos, nenhuma evidencia de esperança, já havia perdido a corrida contra o tempo. Acreditou que conseguiria um emprego como garçonete ou serviços gerais no começo da semana,  mesmo que fosse apenas free-lance, mas quando viam sua pequena Ivy desconversavam na hora. E com quem deixaria a bebê? Mil e uma duvidas rodavam sua mente. Escovou os dentes e tentou se alegrar e colocar um pensamento positivo em sua cabeça, hoje conseguiria dar um rumo em sua vida. O relógio marcava 6h45min, seus olhos ainda estavam pregados pela noite m*l dormida. As marcas roxas e profundas sob os olhos provavam o quanto aquela semana estava acabando com seus nervos. Com menos de dois passos voltou para perto da cama bagunçada, buscou em sua mala uma roupa arrumada, porém confortável, onde pudesse parecer responsável e ao mesmo tempo ter liberdade com o bebê. Enquanto colocava a roupa, traçava uma rota de locais em que poderia deixar seus currículos e como pagaria mais uma noite caso não achasse nada. Voltou para o banheiro com sua pequena bolsa de maquiagem para amenizar suas marcas de expressões e dar o ultimo retoque nos cabelos rebeldes. Tentou abaixar os fiozinhos crespos que continuavam eletrificados, mas falhou miseravelmente. Quando já estava praticamente pronta, ouviu os primeiros resmungos de Ivy em seu bebê conforto. A pequena não se parecia nada com a mãe, possuía traços asiáticos como o do pai, um cabelinho preto e liso, tão brilhante que até mesmo as estrelas da noite tinham inveja. Seu rosto era redondinho e os dois primeiros dentinhos de baixo começavam a apontar. — Shiii shii shii, bom dia meu amor, já sei que quer seu mamazinho. — Ela levantou a pequena e a apertou entre seus braços sentindo seu cheirinho e tentando gravá-lo na memória. Pegou a mamadeira que já tinha deixado pronta em cima da mesa e se sentou o mais confortável que pode na cama para alimentar sua filha. Admirou como Deus tinha sido bom com ela, mesmo que as coisas não tenham saído do jeito que ela esperava. Se não tivesse se deixado levar pelo papo do pai de Ivy, ela não estaria em seus braços. Mesmo com tantos julgamentos contrários, ela nunca imaginou interrompendo a gravidez. Limpou os pingos de leite que vazaram na pequena boca e colocou sua bebê para arrotar. Com menos de 5 minutos a pequena já tinha realizado o feito tirando risos de sua mãe. Isobel deitou a pequena na cama para trocá-la antes de saírem. Suas mãozinhas buscavam pegar tudo que sua mãe colocava perto dela enquanto tentava arrumá-la e por mais que isso deixasse sua mãe impaciente, era inevitável o sorriso no rosto. — É pequena, hoje precisamos de sorte. Na verdade mais que sorte, precisamos de um milagre. — Isobel a levantou da cama e a colocou no bebê conforto. Olhou mais uma vez para ver se não tinha esquecido nada e saiu porta a fora. Mal cumprimentou o pessoal que estava na recepção, não queria perder a oportunidade de nada. Precisava buscar em cada canto daquela imensa cidade até achar. Nos dias anteriores a moça até pensou em voltar para casa, mas hoje ela tinha certeza que não poderia voltar. Seria uma derrota muito grande para seu psicológico e não estava preparada para enfrentar os pais. Entrou em alguns restaurantes, bares e pubs; percorreu clinicas, lojas e galerias. Nada! Nunca ninguém tinha vaga para ela e sua filha, por mais que se dedicasse e suas entrevistas fossem quase perfeitas. Passava das 13h quando parou para comer alguma coisa e alimentar descentemente sua pequena. Só um verdadeiro milagre iria tira-las do buraco n***o que as arrastava. Alimentou a pequena e beliscou alguns biscoitos que estavam na bolsa. Não parou para comer em um restaurante ou bar, pois não tinha a intenção de comprar nada. Sentou em um banco da praça, embaixo que um Ipê amarelo lindo. A brisa que batia era fraca e sua filha brincava com os dedinhos da mão enquanto ela tentava destampar a papinha que estava na bolsa térmica. Depois de várias tentativas o pote abriu e avidamente sua filha comeu todo o conteúdo. Limpou a bagunça que ela fez enquanto a pequena se debatia tentando se desvencilhar da mãe. — Ivy, quietinha, você está se sujando inteira meu amor. — A bebê gargalhava vendo sua mãe tentar limpar suas mãos, parecia saber que isso a irritava. —Filha, por favor. Depois de alguns minutos de sacrifício a pequena estava toda limpa e de barriguinha cheia, em poucos segundos pegou no sono. Admirando sua melhor criação Isobel pedia intervenção a todos os santos para que arrumassem um jeito dela conseguir um emprego hoje. Olhou em todas as direções da praça em que estava e via como a população não parava, pareciam formigas correndo de um lado para o outro. Será que todos ali também buscavam emprego? Concentrou-se em uma pequena barraquinha localizada na esquina, uma multidão de pessoas se aglomerava em volta. Pensou que deveria ser a distribuição ou demonstração de algum produto. Tentou desviar a atenção, mas seus olhos sempre recaiam naquela pequena barraca. Não queria acordar sua filha, mas a curiosidade de saber o que estava acontecendo era maior. Se levantou do banco onde estava e foi em direção a multidão, chegando mais perto viu uma fila que se estendia até a outra quadra e ficou ainda mais curiosa com aquilo. — O que está acontecendo? — perguntou a uma jovem loira que tinha um panfleto nas mãos. A menina se virou para ela com cara de poucos amigos e estendeu o panfleto para ela e saiu andando. Seus olhos percorreram cada linha e não acreditando leu mais duas vezes para ter certeza. Era uma convocação real, para quem quisesse se candidatar as vagas abertas no castelo. Havia uma infinidade de pré-requisitos para se candidatar as vagas e uma infinita lista de perguntas que deveriam ser entregues junto na entrevista que seria realizada na data de hoje. Talvez essa era a chance que ela esperava, talvez alguém lá em cima ainda acreditasse nela. Correu com o panfleto até o primeiro fórum que achou para tirar as certidões negativas de crimes e crimes contra a coroa. Fez o levantamento de todos os seus documentos pessoais e enquanto esperava as declarações respondeu pergunta por pergunta da lista que pediu para um rapaz no fórum imprimir do site para ela. Sua filha se remexia, mas não acordava, parecia saber que tinha que ficar quietinha para sua mãe conseguir fazer toda a documentação necessária. Ao fim de todo o processo correu de volta para a praça, entrou na fila e agora era esperar até que chegasse sua vez para a entrevista. Após duas horas esperando, ela entrou na pequena barraca que não possuía nada além de uma mesa e duas cadeiras, uma para o avaliador e outra para o avaliado. Cumprimentou a moça de loira de cabelos curtos que estava sentada  analisando alguns papeis. Seus óculos meia lua estavam apoiados na ponta do nariz e tinha um olhar divertido para o que via em seus documentos. — Sente-se — e esticou a mão para receber o envelope. Não falou mais nada apenas analisou as certidões e documentos pessoais. Vários minutos se passaram enquanto ela lia sua ficha. O suor escorria pela costas de Isobel, ela se sentia uma tensão extrema. No período que estava na fila, sua filha acordou e agora a olhava com um olhar interrogativo. Isobel passou a mão por seu rosto e deixou que suas mãozinhas segurassem seus dedos. — Então Isobel.. — a avaliadora chamou sua atenção — me conte o que chamou sua atenção em nossas vagas. — ela olhou para a bebê e de volta para a mãe nervosa a sua frente. — Preciso do emprego senhora, não importa se para serviços gerais ou recepcionista, preciso muito sustentar minha filha e não somos daqui, viemos tentar algo novo. Tenho certeza que não irão se arrepender se me derem a chance de mostrar o meu serviço. — Segundo sua ficha você se formou em direito, porque não tentar na sua área? — Todos sempre questionavam a mesma coisa. — Ainda não consegui minha certificação para exercer a profissão. Preciso de um emprego que me de suporte para estudar para isso. — sorriu tristemente para ela. — Mas se vocês não são daqui, de onde vieram? — perguntou olhando para a bebê . — Viemos de uma cidade pequena da província. Cheguei no começo da semana e estou a procura de emprego desde então. — Seu olhar pousou em Ivy, enquanto a avaliadora fazia algum tipo de anotação. — E o pai de sua filha, onde está? — essa pergunta também sempre a perseguia. — Sou mãe solteira, senhora. — resumiu-se remexendo na cadeira desconfortavelmente. — Entendo e está disposta a morar no castelo? — perguntou novamente olhando fixamente em seus olhos. Suas iris transmitiam uma calma palpável. — Se minha filha puder ir comigo, sim. Somos apenas nós duas aqui, assim que começar a trabalhar irei colocá-la em uma creche período integral. — seu sorriso não chegava aos olhos. — O castelo oferece esse benefício aos funcionários até seus filhos irem para o primeiro ano do fundamental. — disse fazendo mais anotações em sua ficha. — Depois a van leva e busca as crianças nos colégios que se localizam próximos ao castelo. — Isso seria maravilhoso — os olhos de Isobel brilhavam com a expectativa de ser contratada e ter condição de dar uma vida melhor ao seu bebê. — As acomodações no castelo são quartos individuais com banheiro, nada luxuoso — ela olhou mais uma vez para Isobel tentando ler sua alma — Claro que talvez seja melhor do que esta vivendo hoje com seu bebê. Mas isso não é uma promessa, mostre que você da conta do recado e após três meses iremos efetivá-la. — Isso que dizer que me dará a chance? — perguntou Isobel ansiosa. — Sim, tem algo em você que merece a minha atenção. Só o fato de lutar pela sua filha já me mostra que é uma pessoa de caráter e força de vontade. Seja bem vinda a família real. — Um sorriso fino apareceu no rosto a mulher — Um ônibus do palácio as esperará nesta praça as 19 horas. Não se atrase. — Sim, sim, obrigada vocês não vão se arrepender. — saiu correndo de dentro da sala de entrevista com os olhos brilhantes. O cansaço dos últimos dias caiu por terra. Voltou para o hotel e arrumou sua pequena mala e a mala de sua filha o mais breve que pode. Pegou Ivy no colo e dançou com ela no pequeno quarto. Seus olhos transbordavam emoção por saber que de agora para frente um caminho tinha sido aberto para elas.

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