05°

1026 Words
Saio do banheiro enrolada na toalha, vou pro closet e visto uma calcinha de renda vermelha, um vestido preto da Lacoste curto e colado no corpo, costas nuas, calço um tênis branco que o Lobão também mandou para cá e uma bolsa preta. Passo perfume, desodorante, uma maquiagem de leve, arrumo o meu cabelo o jogando para o lado, coloco celular e carteira na minha bolsa e saio de casa com a chave na mão, saio trancando a porta e subo para a quadra enquanto guardo a chave na minha bolsa, assim que eu chego na quadra eu ja vou andando empurrando a multidão até a escada do camarote, subo sem nem ser barrada e o Lobão já me olha sorrindo todo convencido. Urso: o chefe mandou você ficar com ele- fala vindo na minha direção e me leva até ele. O Lobão me puxa para sentar no colo dele e fica conversando com os meninos da boca enquanto alisa a minha coxa, nojento! O Urso trás dois copos do que me parece ser whisky, quanto tempo que eu não bebo, sinto até saudades. Lobão: toma- fala me entregando um copo e pega o outro para ele Eu: obrigada- falo dando um sorriso fraco para o Urso que retribui e sai andando para grade. Logo começa um assunto sobre as mulheres que eles levam para a cama e eu fico totalmente desconfortável, principalmente por ter a mão do Lobão apertando a minha coxa, estou desconfortável só por está perto desse homem asqueroso. Lobão: sua amiga tá bem ali, vai lá, tô de olho em tu- fala me empurrando e eu desço indo até a Maya que está olhando para o camarote confusa Eu: vem que eu vou te explicar tudo- falo pegando a mão dela e saio arrastando ela para o banheiro, entro no banheiro e olho cabine por cabine vendo todas vazias, tranco a porta do banheiro e ela me olha confusa Maya: que p***a que está acontecendo?- pergunta e eu respiro fundo. Começo a contar para ela tudo o que está acontecendo, no final de história estamos a duas chorando abraçadas com algum ser humano quase derrubando a porta do banheiro, ouço tiros e já nos separamos assustadas, abro a porta do banheiro vendo geral correndo para tudo que é lado e a Maya já grude no meu braço me puxando para fora da quadra, fomos para a minha casa e logo a porta e aberta com tudo revelando o Lobão serinho. Lobão: AONDE c*****o TU SE ENFIOU?- grita me assustando e a Maya me olha assustada Eu: eu estava no banheiro- falo e ele olha para a Maya com uma sobrancelha erguida Lobão: mete o pé- manda e a Maya me olha como se perguntasse o que fazer e eu apenas confirmo com a cabeça. Ela sai e o Lobão já me puxa para ele segurando o meu pescoço me olhando bem no fundo dos olhos, ele me joga no sofá de novo e tira a blusa tacando num canto qualquer da sala. Lobão: você me escuta Bruna, na próxima vez que você sumir de novo, sem dar nenhuma satisfação, eu te quebro na paulada Bruna- fala olhando bem sério para mim- a tua sorte, é que hoje eu tô de bom humor, se não eu já tinha te descido o c****e p***a- fala e me levanta do sofá de novo Eu: eu estava no banheiro, ou tu queria que eu ficasse no meio do tiroteio? Para levar uma bala no meio da minha cabeça- falo e ele já fica vermelhinho, com as veias do pescoço saltando para fora, ah pronto, o homem vai explodir agora Lobão: tá abrindo as asinhas agora? Corto elas rapidinho Bruna, tu te liga c*****o- fala me jogando no sofá- TU FALA DIREITO COMIGO c*****o, EU NÃO SOU AS SUAS AMIGAS DA RUA NÃO c*****o, EU SOU A p***a DO SEU DONO, ENTÃO ME RESPEITA SE QUISER FICAR INTEIRA p***a- fala e respira fundo esfregando o rosto- a tua sorte Bruna, a tua sorte, é que eu tenho mil e umas coisas para fazer- fala e pega a blusa dele- tu se liga filha da p**a, mais tarde um vapor meu vem aqui te trazer um negócio para tu, e eu tô passando aqui de novo lá para a madrugada, e quero tu pronta para mim- fala e sai batendo a porta com força. [...] Entro no meu quarto com a toalha enrolada no corpo, e vou até a sacola que está em cima da minha cama, o Lobão mandou um dos vapores dele trazer aqui para casa, nada mais e nada menos que um conjunto de lingerie preto de renda, e ainda deixou o recado do chefe dele, que ele já já sobe para cá. Respiro fundo e visto a droga da lingerie, é um nojo que me dá, nojo de mim mesma, do meu corpo, uma repulsa. Mas tudo tem um propósito, eu não teria como pagar o tratamento do meu pai, e sem esse tratamento, ele apenas iria sofrer mais até morrer, e não é isso que eu quero. Eu quero dar um final de vida digna para o meu pai, eu preciso dar um resto de vida digna a ele, eu devo isso a ele! Lobão: cheguei- fala entrando no meu quarto, com a camiseta no ombro, todo sujo de, sangue? Eu: o que é isso?- pergunta e ele da de ombros jogando a camiseta na minha cama Lobão: sangue, tá vendo não?- fala e senta na cama esfregando o rosto- tava cobrando a p***a do cara, que chegou metendo o locou, lá no baile- fala e eu confirmo com a cabeça Eu: vai para casa tomar um banho- falo e ele me olha sério Lobão: não, quem manda aqui sou eu, e eu vou tomar banho aqui mesmo- fala pegando a minha toalha e levanta indo para o banheiro- E PODE LAVAR ESSA BLUSA AI, QUERO ELA LIMPINHA- grita já do banheiro e eu reviro os olhos, pegando a camiseta. Vou para a lavanderia, e jogo a p***a da camiseta na máquina de lavar, duvido que essa droga saia da roupa, mas né?!
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