Casamento sem amor , quem algum dia pensou em passar por isso na vida ?

02

m*l cheguei no internato e lá vem a Elisa insuportável me perturbar, ela com raiva ao saber que vou casar com o homem que ela está apaixonada sendo que nem conhece ele pessoalmente.

Por uma semana eu escutei e aguente ela me empurrar quase me fazendo cair no chão. Tudo piorou quando chegou rosas vermelhas pra mim a mando de Javier, ela entrou no meu quarto com suas amiguinhas, me empurraram no chão, me bateram até tirar sangue da minha boca, Tiff tentava me ajudar mas seguraram ela, eu não aguentava mais, quando elas finalmente saíram liguei para o meu tio que mandou eu parar de reclamar por tudo. Liguei para o único que poderia me ajudar nesse momento.

Ligação

- oi, gostou das flores ?

- Javier... me tira daqui por favor.

- você está chorando, o que aconteceu Sophia ?

- vem me buscar por favor Javier, sem perguntas, só me ajuda

- me espera

Javier narrando

Resolvi seguir os conselhos da minha mãe, ser carinhoso, dar presentes, mostrar que ela pode confiar em mim, claro que estou fazendo isso só para ter ela nua na minha cama o mais rápido possível, só de lembrar ela naquele biquíni me vejo comendo ela de quatro e com a b***a vermelha de tanto que vou bater. Sendo assim mandei enviar um buquê de rosas vermelhas pra ela no colégio, depois de uma hora e meia ela me liga. Estava chorando me pedindo para buscar ela, chorava tanto que resolvi ir lá para ver o que estava acontecendo, entrei no meu carro, por sorte estava a meia hora de lá. Por sorte meu sobre nome manda na cidade toda, me informaram qual era o quarto dela e fui apressado até lá. Quando entro vejo ela chorando abraçada com uma amiga, quado ela olha pra mim, meu sangue ferveu ao ver seu rosto machucado, ela corre me abraçando desesperada.

- Javier por favor, me tira desse inferno, eu não aguento mais ficar aqui - ver os olhos dela me implorando acabou comigo.

- quem fez isso Sophia ? - ela não respondia, só sabia chorar, sua amiga levantou e começou a falar.

- umas invejosas senhor, sempre implicando com ela, aí ficaram sabendo que ela estava noiva do senhor, ficou pior, hoje quando chegou as rosas, entraram aqui, me seguraram e bateram nela. Ajuda minha amiga

- Sophia, pega suas coisas, aqui você não fica mais, eu já volto e espero tudo arrumado e pronto para sair daqui. - eu estava com muita raiva, fui lá avisar o ocorrido e já comunicado que aqui ela não fica mais, ainda processaria por minha noiva estar machucada, voltei para o quarto - vamos Sophia ?

A amiga dela ajudou a levar as coisas dela até o carro, eu estava decidido a descobrir os nomes das meninas e resolver isso, na minha noiva ninguém pode tocar exceto eu.

Ela acabou adormecendo dentro do carro, eu resolvi ir direto para o meu apartamento hoje mesmo, ficar em um hotel com ela poderia ser pior se alguém tira uma foto nossa e vê ela nesse estado.

Quando cheguei em casa ela ainda estava dormindo, mandei meu segurança levar as coisas dela lá para dentro, peguei ela no colo e levei até o meu quarto, como moro sozinho o outro quarto fiz um escritório, ou seja só temos uma cama. Deitei ela com todo cuidado, retirei sua sandália, fui tomar um banho e deitei ao seu lado vendo ela dormir, seu rosto estava vermelho, um corte no canto da boca, por sorte a amiga dela ajudou muito colocando um remédio. Pela primeira vez na minha vida uma mulher vai dormir na minha casa, na minha cama e apenas dormir mesmo. De madrugada acordei quando senti ela jogar sua perna em cima da minha e colocar a mão no meu peito e com isso demorei um bom tempo para voltar a dormir novamente.

Sophia narrando

Acordei sentindo um corpo quente em minha mão, abri os olhos e levanto rápido com o susto que levei, Javier estava ao meu lado dormindo tranquilamente, olhei para ver e estava com minhas próprias roupas, pelo menos isso. Eu só não entendo como entrei nesse quarto, lembro de estar dentro do carro dele, meus olhos cansados, me virei e ele ainda dormia sem camisa, levantei um pouco a coberta e vi que ele estava só de cueca box, sai da cama, vi uma mala minha em um canto, peguei e fui ao banheiro, precisava muito de um banho.

Sai do chuveiro, coloquei uma roupa confortável, fiz minha higiene e ao sair pela porta vejo ele em pé olhando pra mim, sinto que estou corada vendo ele só de cueca na minha frente.

- bom dia Sophia, dormiu bem ? - pergunta em um tom calmo.

- sim, obrigada por tudo - eu nem sabia o que falar com ele, estava envergonhada e acho que ele percebeu isso.

- vou tomar um banho, depois vamos tomar café aí você me diz o que aconteceu ontem - eu sabia que não ia conseguir fugir dessa pergunta por muito tempo, só concordei com a cabeça e sai daquele quarto.

Fui para sala, móveis modernos e tudo muito masculino, fui até a varanda e percebi que ele mora no último andar, aqui tem uma piscina, sentei em um sofá e fiquei olhando a rua, as pessoas caminhando. Amaria ficar ali sentada desenhando e poderia passar horas nessa calmaria toda. Meu telefone toca, vejo que é meu tio, mesmo não querendo eu atendo.

- tio

- Sophia Santini, que história é essa de um homem dizendo ser seu noivo e se passando por Javier Leopardi, te tirando do internato, volte pra lá agora!

- tio não posso voltar

- vai voltar agora

- me escuta tio

Foi nesse momento que sinto Javier pegar o meu celular e falar.

- senhor Carlos Santini ..... sim é Javier Leopardi .... quando cheguei lá ela estava ferida .... ela vai ficar aqui até se recuperar .... ela é minha noiva, em breve esposa, não vejo problema algum dela ficar aqui. Tenha um bom dia.

Eu vi ele desligar o celular e me entregar.

- vamos entrar e tomar café, e me contar o que aconteceu ontem - entramos e ela sentou - fala Sophia.

- elas sempre implicavam comigo por não ter mas os meus pais, aí falavam que eu não era nada e nunca seria, eu sempre ouvia elas falar de você e quando souberam que eu era sua noiva, as implicâncias ficaram piores - senti umas lágrimas rolarem pelo meu rosto - e ontem ficou pior, agora chega desse assunto por favor, eu só não quero voltar pra lá.

- só não chora, eu tenho que ir trabalhar, fica aqui e quando eu voltar conversamos melhor, sinta-se em casa Sophia - me deu um beijo na testa, pegou uma pasta e saiu.

Uma empregada retirou tudo da mesa assim que levantei, fui explorar a casa, achei um escritório, vários documentos em cima da mesa, havia um banheiro até que grande. E ao abrir uma outra porta me deparo com um quarto vazio, um banheiro de um bom tamanho, agora eu entendi o porquê dele estar dormindo ao meu lado, meus Deus, logo pensei, eu dormi no quarto dele.

Resolvi parar de pensar, peguei meu caderno e fui para varanda desenhar. Depois do almoço estava muito quente, decidi por um biquíni e entrar na piscina. Fiquei horas relaxando e feliz por não estar naquele lugar sofrendo. Tomei um longo banho, um pijama e deitei na cama.

Javier narrando

Era difícil descrever a raiva que eu estava sentindo, Carlos foi até a minha sala reclamando.

- Javier, ela ainda não é sua esposa, eu sou o responsável legal dela, mesmo contra sua vontade ela vai voltar para o internato.

- veremos, agora saia que estou ocupado!

Liguei para o meu advogado, depois para minha mãe, claro que ela apoiou a minha decisão. Fui na sala do meu pai, expliquei o que estava acontecendo e por sorte ele me apoiou na minha decisão. Sai de lá direto para casa, e chegando vejo ela lá dormindo na minha cama, seu rosto sereno e calmo, toquei no seu ombro com calma.

- Sophia, acorda

- oi - levando um enorme susto - está tudo bem ?

- preciso que coloque um vestido bem arrumado,só vou tomar um banho rápido e sairemos - já fui me levantando e ela segura o meu braço.

- o que aconteceu Javier ? se não falar nada eu volto a dormir - nunca abaixaria a cabeça pra ele.

- vamos casar em uma hora no cívil ou você prefere voltar para o internato ? - claro que eu não deixaria ela voltar aquele lugar e se machucar novamente.

- se casarmos ele não consegue fazer isso ? - eu estava com tanto medo de voltar para aquele lugar.

- não Sophia, aí eu serei o seu responsável legal, além de seu marido, pedi meu advogado para resolver isso e meus pais serão nossas testemunhas - já fui tirando a roupa sem ligar que ela estava no quarto, entrei no banheiro só de cueca.

Quando sai do banheiro com uma toalha enrolada na cintura ela corou e eu achei linda ver ela assim. Ela colocou um vestido soltinho azul claro, um salto não muito alto, cabelos presos em um coque e estava fazendo a maquiagem. Peguei minha roupa e fui para o banheiro, sai e ela sentada na cama, passei um perfume, peguei a mão dela e saímos.

Parei no cartório e meus pais e o advogado já estavam lá esperando, assinamos os papéis, por sorte o meu advogado é muito competente e conhece muitas pessoas, claro que falar que é um favor para os Leopardi fazem o que queremos. Pegamos a certidão de casamento, convidei meus pais para um jantar na minha casa, minha mãe sempre sorridente, claro que eu fiz isso por amizade, não deixaria ela passar por aquilo de novo. Estávamos jantando e conversando sobre o casamento na igreja quando meu segurança entra com Carlos na minha casa.

- vim buscar minha sobrinha rebelde

- ela não vai - eu já estava impaciente com o tom dele

- eu não vou tio, o senhor não é mais responsável por mim - pela primeira vez eu estava determinada a enfrentar ele - Javier é responsável por mim, e pode preparar a papelada da minha herança que ele vai assumir a partir de agora

Eu só vi a hora que ele levantou a mão para me dar um t**a, Javier segurou seu braço.

- não ouse tocar na minha mulher Carlos

- Sophia Santini, seu pai conferiu a mim cuidar de você - muita raiva em seus olhos

- tio, Sophia Santini Leopardi, eu e Javier somos casados legalmente, então saia da minha casa está estragando o nosso jantar - falei seca e entregando uma cópia da certidão de casamento

Ele arregalou os olhos ao ler o papel e saiu bufando para fora, Javier me encarava e ao ver que eu estava tremendo me abraçou com ternura.

- calma Sophia, agora você está segura, não vou deixar ele chegar perto de você nunca mais. - ver ela assim me deu um aperto no coração, ela falava com ele com os olhos cheios de lágrimas - vamos voltar ao nosso jantar.

Voltamos a jantar e ela segurava as lágrimas, por sorte minha mãe que sempre foi um amor de pessoa chamou ela para ir até o quarto para conversar.

- minha linda, não fique assim, você precisa desabafar, conte o que está acontecendo, ficar assim é pior - sua voz era suave, cheia de ternura.

- Elizabeth, quando meus pais faleceram e fui obrigada a morar com meu tio, ele sempre me tratou m*l, ele nunca gostou de mim, por várias vezes ele me bateu para descontar a raiva que tinha de Megan, ela aprontava e eu que apanhava - suas lágrimas rolavam, ela falava entre soluços - quando o senhor Jordan contou e mostrou que eu seria obrigada a casar com Javier tudo ficou pior, ele me enfiou naquele lugar aonde eu só saia quando a senhora me chamava, ele me ameaçou se eu contasse para vocês o que acontecia por lá, ele sempre tentou e eu ouvia ele mandar Megan ficar com Javier.

Ele estava na sala, o celular de seu tocou e ele saiu para atender, sua mãe voltou, contou tudo a ele.

- ela agora está dormindo filho, seja bom e carinhoso, ela sofreu muito.

Quando meus pais se foram fiquei ali pensando na quantidade de sofrimento que ela passou por esse tempo todo. Ainda sinto que ela não contou tudo, com o tempo vou descobrir e estou determinado a fazer ela falar só que no tempo dela.

Depois do banho ela ainda dormia, deitei aí seu lado nos cobri com a coberta, puxei ela com todo cuidado e coloquei a cabeça dela em meu peito, não demorou muito para eu dormir com ela nos meus braços.

Avisei aos seguranças que antes de qualquer pessoa entrar na minha casa teriam que me avisar primeiro, nos dias que por sinal foram passando rápido eu só conseguia alguns beijos dela, meu desejo por possuir aquele corpo era forte e ela sempre recuava. Os dois sentindo atração e mesmo assim ela fugia de mim, fingia estar dormindo ou levantava para comer alguma coisa.

Fui fazer uma viagem de negócios, ficaria uma semana longe de casa e o tio dela falou que só me entregaria a herança dela no dia seguinte do casamento na igreja, ele esta estranho e isso está me deixando intrigado, alguma coisa está errada nessa história e mesmo assim eu não estou conseguindo descobrir.

Sophia me pediu para deixar ela usar o outro quarto para fazer um estúdio, ainda me pediu para não entrar lá. Dentro da minha casa e não poder ver o que ela faz ali por horas, e acho que ela fica lá desenhando, já peguei ela algumas vezes fazendo isso, só que ela me vê e fecha não deixando me ver o que ela desenha.

Me despedi dela com um beijo quente e cheio de desejos, acredito que na noite de núpcias ela me de o que eu tanto quero, seu corpo claro.

Sophia narrando

Sinto que cada dia fica mais difícil fugir de Javier, e sei que ele quer f********o e isso me assusta muito, então decidi que depois do casamento na igreja vou ter que ceder ao desejo dele, sendo que também quero isso, os beijos estão ficando quentes e isso me deixa desejando mais, claro que fujo dele como posso.

Hoje ele viajou a trabalho e acabo me sentindo sozinha nesse apartamento, fui pintar e quando percebi era o desenho dele dormindo tranquilamente.

Em quatro dias vou fazer dezoito anos claro que liguei para minha melhor amiga, preciso ter a companhia dela.

Ligação

- Tiff

- amigaaaaa

- quero você no meu niver

- claro né, tem uma boate muito boa e já resolvi tudo.

- obaaaa, dançar muito.

Desliguei e já fiquei muito animada, eu sentia falta da companhia dela, sempre juntas e agora eu sendo casada fica difícil sair sempre com ela.

Quatro dias depois .....

Tomei um bom banho, coloquei uma calça jeans, um sutiã tomara que caia e uma camiseta rosa, um salto bem alto, minha make bem feita e cabelos soltos. Infelizmente sempre saio com um segurança, e ele me levou até a boate, Tiff estava na porta me esperando, entramos e começamos a dançar rebolando a b***a, claro que bebemos tequila, vodca. Essa noite estava muito divertida e eu já sabia que estava ficando bêbada e mesmo assim não queria que a noite acabasse tão cedo.

Javier narrando

Lembrei que hoje era aniversário de Sophia, comprei um lindo colar com esmeralda. Voltei no dia de seu aniversário, queria levar ela para jantar, uma noite bem romântica e depois um cinema. Ela era nova e gostaria dessas coisas, todas as mulheres na verdade gostam de ser mimadas e apesar de tudo estamos nos dando muito bem.

Cheguei em casa e fui informado que ela saiu, liguei para o segurança e para minha surpresa ela está em uma boate com uma amiga. Peguei meu carro e sai rumo a tal boate, entrei e vi ela dançando muito, visivelmente bêbada. Vi um homem se aproximar dela, agarrando sua cintura, isso me deixou com raiva e alguma coisa que não sei descrever, já fui puxando ele, que veio pra cima de mim. Começamos a brigar e ela ali parada não entendendo nada, parecia chocada e confusa.

- amiga, é Javier brigando ?

Foi aí que ela piscou algumas vezes, e deu um grito.

- JAVIER, CHEGA

Ele soltou o homem

- fica longe da minha mulher - agarrei a sua cintura, queria mostrar para todos que ela é minha - só minha de papel passado.

Já fui beijando aquela boca macia, e ela se entregou ao meu beijo, paramos por falta de ar, foi a primeira vez que nos beijamos assim.

- Javi, está tudo rodando e ....

Ela desmaiou nos meus braços, levei ela até o meu carro, não acredito que ela bebeu até desmaiar.

Cheguei em casa, peguei ela no colo e deitei ela na cama, retirei sua roupa e coloquei um pijama nela. Foi difícil me controlar ao ver ela só de calcinha, respirei muito e por fim consegui e fui tomar um banho porque o meu amigo já estava muito animado.

Foi uma noite longa, fechava os olhos e na minha mente vinha ela semi nua.

- como eu cheguei em casa? quando eu troquei de roupa? que dor de cabeça, não lembro de quase nada!

- bebeu até desmaiar Sophia, se não fosse por mim nem em casa estaria - falou com um tom meio rude.

- que ?

- VOCÊ ESTAVA BÊBADA, QUASE DANDO PARA OUTRO, DESMAIA, TA LOUCA MULHER - as gritos e raiva nós olhos.

- para de gritar, como troquei de roupa ? - colocando a mão na cabeça.

- foi eu Sophia - tentando conter a raiva e um sentimento estranho.

- você não tinha esse direito Javier - levantando e com raiva, muita raiva mesmo.

- tenho direito sim Sophia, sou seu marido, ou já se esqueceu disso ? - falou secamente.

Ela não disse nada, foi ao banheiro e bateu a porta com força, ele é um b****a mesmo, eu sei que somos casados legalmente e mesmo assim ele não tinha o direito de fazer o que fez. Ainda por cima grita comigo, eu odeio ele, esse casamento foi um erro, por culpa dos meus pais sou obrigada a viver com ele.