Capítulo 7 - Confiança é a base

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Eram 09 e meia quando Sofia e Maya entraram no consultório de Sara. As duas conversavam e Sara ficou surpresa ao ver que se conheciam. - Olá meninas. Vocês são amigas? - Sim Mamãe. A Sofia é da minha turma. - Olá Sara. Vamos apenas conversar certo? - Claro que sim meu amor. Sempre que estiveres aqui será apenas para falarmos e nada mais. Eu prometo. - Obrigada. Eu tenho muita coisa para falar. - E eu terei sempre tempo para te ouvir. Filha! Por favor me deixe começar a sessão a sós com a Sofia está bem? - Claro Mamãe. Depois eu volto. Maya saiu e Sofia sentou. - Sofia. Não precisas de ficar nervosa. Confiança é a base de tudo, e preciso que confies em mim. Pode ser? - Sim. Claro que sim. - Obrigada. Vamos começar pelo básico. Me fala de ti. Começa pelo teu nome completo e idade. - Bem! Sou a Sofia Fernanda Baltazar e tenho 13 anos de idade. Farei 14 em 3 meses. - Muito bem. E tu és filha única certo? - Sim. A minha mãe morreu quando eu tinha 4 anos. - O teu pai cuida de ti sozinho? - Não. Com a ajuda da minha Avó. Ela é quase uma mãe, mas é diferente. - Eu entendo. Querida! Quero que você me fale tudo o que você sente. Desde o momento em que você soube que a tua mãe não voltaria. Saiba desde já, que tudo o que disseres ficará entre nós. - Não vais contar ao meu pai? - Não querida. Há o sigilo profissional e devo guardar tudo como um segredo só entre nós. Ao ouvir estas palavras, Sofia sorriu e então começou a falar. Sara fazia perguntas e a menina respondia com muita clareza. Dava para perceber que na questão da educação, ela estava muito bem preparada. - Sofiaa! Tu tens alguma amiga para conversar como fizeste comigo? - Não! Sempre fui muito reservada e nunca consegui fazer amizades. - Entendo. Pois vamos mudar isso hoje mesmo. A Maya é minha filha. E tal como tu sofreu uma grande perda. - Sério!? - Sim. O meu marido morreu e tive que cuidar dela sozinha. Mas com a minha ajuda, ela superou e hoje é uma menina feliz. Gostarias que a Maya fosse tua amiga? - Sim. Eu gostei dela. E quando chegamos aqui, eu falava a ela sobre a minha festa de aniversário. - Isso é óptimo. Muito bom mesmo. A Maya pode te ajudar a fazer amizades. Você quer? - Sim. Quero muito. - Excelente. Há alguma coisa que gostes de fazer no teu tempo livre? - Sim. Eu adoro desenhar roupas, calçados e jóias. Também sou uma boa fotógrafa, o meu pai dz sempre isso. - Então eu acredito que seja verdade. Bem! Vou chamar a Maya. A tua tarefa vai ser fazeres algumas amizades. Estarei aqui novamente na quinta-feira e podes me dar uma lista com os nomes e o que tens em comum com os teus novos amigos. Concordas? - Sim...- Sofia levantou-se. Me sinto bem melhor agora que pude desabafar. - Eu sei querida. Vou chamar a Maya. 5 minutos depois, Maya entrou e Sara explicou a ela a tarefa de Sofia. - Podem começar agora meninas. Sofia quinta-feira voltamos a falar. - Está bem Sara. Muito obrigada. ****************************** Sara as observou saindo juntas. Pareciam irmãs. Ainda havia muito a ser feito para Sofia ser menos reservada, mas Sara sabia que Maya seria para ela uma boa influência. Agora só tinha que convencer Fernando a fazer a mesma coisa, ou seja, confiar nela e abrir o seu coração. Se Fernando também também confiasse nela, tudo seria mais fácil e a recuperação de Sabrina aconteceria com muito mais facilidade. Ela era uma menina forte, inteligente e muito determinada. Mas para ser ainda mais feliz, seria muito importante a ajuda do seu pai. Sem ele, o trabalho de Sara seria em vão. E Sara não deixaria isso acontecer.
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