Prólogo

1087 Words
Allan narrando  Minha mãe foi salva, de uma tentativa de estupro coletivo, pelo meu pai. Na época ele já era dono do morro, hoje eu sigo seus passos, mesmo minha mãe não querendo e futuramente vou dividir o comando com meu irmão mais velho. Quando meu pai conheceu minha mãe, meu irmão tinha apenas quatro anos, e por isso a única mãe que ele considera é a minha mãe, no caso a nossa mãe, não sei o que aconteceu com a mãe dele e na realidade não quero saber.  Que m*l educado eu sou, não me apresentei, meu nome é Allan Lisboa Simões, sou filho de Guilherme e Liane, tenho treze anos, meu irmão mais velho se chama Alisson.  Meu pai fala, que no começo foi difícil a vida com a minha mãe, mas que faria tudo de novo, só pra tê-la ao seu lado, que eles têm um entendimento que nunca viu igual. Ele falou que nunca imaginou que poderia se apaixonar por uma patricinha mimada como ela, mas que no coração não podemos mandar.  Minha mãe é a melhor pessoa que pode existir nesse mundo, ela criou um filho do meu pai com outra mulher, a mulher o deixou na porta do meu pai com dias de vida, nessa época ele nem sonhava em encontrar minha mãe e se envolver com ela, mas minha mãe o tem com o filho mais velho, não faz diferença entre nós dois, temos cinco anos de diferença. Eles já tem um bom tempo juntos, nossa comunidade é forte e tem vários aliados e lógico que muitos inimigos também.  Sei que o futuro que ela quer para nós, não é o mesmo que queremos, pois tanto eu, quanto meu irmão, vamos seguir os passos do nosso pai e do nosso tio Sombra, a única coisa que ela já nos obrigou foi que temos que terminar a escola e de preferência que faça uma faculdade, minha mãe vem de uma família com posses e por isso ela quer que tenhamos estudo também, pois qualquer coisa podemos pelo menos ter melhores benefícios na cadeia, isso é o que ela diz, mas sei que ela quer tirar a ideia de dar continuidade no que o meu pai faz, ela nunca se meteu em nada, mas sempre que pode nos dar uma puxadas de orelha. _ Meus filhos, vocês tem que estudar, sei que não é o que vocês querem, mas vocês vão me agradecer no futuro, imagina ser roubado por não entender nada e não conseguir mudar as coisa por não saber fazer uma estratégia de mudanças? - minha mãe pergunta para mim e meu irmão, meu pai apenas nos olha. _ Mãe, não precisa se preocupar comigo, vou fazer administração, já estou vendo qual faculdade vou fazer, pois já estou terminando o ensino médio. - meu irmão fala todo convencido e meu pai negou com a cabeça. _ Mãe, quando eu chegar nessa fase eu vou ver o que vou fazer, mas como o Alisson vai fazer talvez eu não precise. - digo bem calmo enquanto respondo mensagem no celular, sinto um chinelo batendo no meu braço, minha mãe está muito violenta. _ Aí Allan, presta atenção quando a tua mãe tiver falando contigo. - meu pai fala debochando, minha mãe joga a almofada nele e ele não fala mais nada. _ Tu fica me afrontando desse jeito mesmo tá Allan, ainda vou te dar um tratamento dentário, aí tu aprende. - ela diz saindo da sala. Ela nos deixa ali, e conversamos um pouco. Nossa família é bem unida, claro como toda regra tem exceções a nossa também tem. Meus avós maternos não temos convivência com eles, eles não querem saber de nós, e os meus avós paternos, não podemos ter convivência com eles, pois ambos estão mortos, acho que primeiro foi a minha avó e depois o meu avô, não entramos muito nesse assunto, meu pai não gosta de falar disso, então respeitamos, já vi meus avós maternos, mais não fui falar com eles, sei quem são por que minha mãe me mostrou fotos e pediu para não procura confusão com eles e isso está cada vez mais difícil, ouvi minha mãe falando com meu pai que eles queriam dinheiro de novo, mas meu pai falou que era pra ela ficar despreocupada que ele ia resolver tudo, como sempre fez, minha mãe apenas concordou, o que será que já aconteceu que meu pai teve que resolver?, vou descobriri essa fita aí, não vou deixar essas p***a se crescer para cima da minha família não, eles que se virem sem o dinheiro do meu pai, eles não querem se misturar com a gente, mais querem o nosso dinheiro, nem fudendo. Lembrança on _ Gui, meus pais querem me ver, acho que eles querem alguma coisa. - diz chorando. _ Minha rainha, deixa que com eles, eu me entendo. - diz tentando acalmar ela. _ Mas amor, sempre é a mesma coisa, eles fazem merda e querem que nós resolvemos pra eles, falo isso principalmente pelo meu pai. - diz ainda chorando, acho que está abraçada com meu pai, pois a voz estava abafada. _ O que será agora? Da outra vez foi negócios m*l pensado e ele quase perdeu tudo, espero que não seja nada muito grave, nao vou ficar passando pano nas merdas deles, mas sei que você se preocupa, vou ver o que consigo fazer. - Saio e vou para o meu quarto. Lembrança off Fico pensando nisso, logo vem umas ideias na minha cabeça, vou adiantar as coisas e eu mesmo vou atrás desse cara e descobrir o que ele quer com a minha família. Preciso descobrir o que o pai da minha mãe quer. Com isso fico com várias perguntas e vou buscar as respostas. O que ele já fez que precisou do socorro do meu pai? Como meu pai o ajudou da primeira vez? Ele tem adidas com quem? Porque? Ele está envolvido com alguma coisa errada e ninguém pode saber? Ele pode colocar a minha família em perigo? O que meu pai vai fazer para ajudá-lo? Minha mãe pode viver melhor sem a interferência da família dela? . . Obs. Não estou aqui para romantizar o crime, a violência, o uso e abuso de álcool e drogas, entretanto aqui é tudo da minha imaginação. Se não gostar desse tipo de leitura, não leia, tem sim violência, drogas e abuso s****l. Não indicado para menores de 18 anos. Tudo nessa história é fictício. Nomes escolhidos aleatoriamente.
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