Eles jantaram, e por volta das nove e meia da noite estavam na cama.
Aquela noite estava muito quente então Rosa foi obrigada a se levantar para abrir a velha janela do seu quarto, e ao abrir perceu que a janela estava sem o trinco, ela estranhou, e ao abrir deu de cara com o Henrique, seu noivo.
— Henrique, o que está fazendo aqui a essa hora? — Sussurrou.
— Eu vim te ver.
— Você enlouqueceu?
— Vem aqui fora me dar um beijinho? — Disse Henrique bem baixinho.
Rosa olhou para irmã que parecia dormir pesado, e mesmo aquela noite não sendo a noite que ela e Henrique aproveitavam que os pais de Rosa dormissem para saírem no meio da noite, e se beijarem. O rapaz estava ensinando tipos de beijos para sua noiva. Henrique era um rapaz viajado e bem estudado, sabia de coisas que nenhum outro rapaz na pequena cidade sabia. Rosa pulou a janela e foi até o fundo do quintal com Henrique.
— Henrique, a gente ia se ver só quinta-feira.
— Eu sei minha princesa, mas eu não consegui me conter, eu precisava te ver. E você, não tá ansiosa pra aprender mais comigo?
— Não sei se devo.
— Claro que deve.
— Isso não são coisas de moça direita.
— Não estamos fazendo nada demais. E quando a gente se casar você já vai saber fazer as coisas direitinho.
Rosa olhou para Henrique pensativa.
— Eu vou te mostrar o beijo de língua.
Ele chegou mais perto dela, encarou os olhos da moça, e em um movimento rápido ele deu-lhe um beijo de língua, que foi se tornando prazeroso.
E assim que perbeu que Rosa estava entregue, Henrique desceu sua mão até a virilha da moça, logo ele chegou na calcinha preta de algodão de Rosa, ela queria desesperadamente mandar ele parar, mas queria ainda mais que ele continuasse. A essa altura, o camisolão da jovem já estava na altura da sua cintura. E quando Henrique colocou a sua mão sobre sua calcinha preta de algodão, Rosa começou a gemer, então Henrique beijou o seu pescoço, agarrou a moça pela cintura e tirou de vez seu camisolão. Uma sensação de timidez correu pelo corpo de Rosa, ela estava semi-nua na frente dele, essa sim era a primeira vez que ela fazia tal coisa. Henrique a examinava intensamente e atentamente, e parecia gostar do que estava vendo. Quando Rosa cobriu o máximo que pode do seu corpo com as mãos, Henrique sorriu as empurrou para baixo.
— Não precisa ter vergonha, você é linda, Rosa.
— Devolve a minha camisola, Henrique?
— Fica assim, você está linda.
— Me devolve, Henrique se não eu vou gritar.
Henrique devolveu o camisolão para Rosa, ela se vestiu.
— Eu não quero mais aprender nada. — A jovem saiu andando.
— Como assim, Rosa volta aqui?
A jovem moça não deu ouvidos a Henrique, ela fechou a janela com cuidado e foi se deitar.
[...]
De manhã cedo os país de Rosa foram para a lavoura trabalhar, e avisou que não iriam voltar para almoçar. Pediu para que uma das filhas fosse levar o almoço deles. Assim que os pais saíram Rosa e sua irmã mais nova, Renata começaram com os afazeres de casa, enquanto uma cuidava da limpeza da casa a outra fazia o almoço. Quando o relógio bateu meio dia, Rosa foi levar comida para os pais na lavoura, pois Renata, a irmã mais nova se queixou de dores nas pernas. Então Rosa foi sem questionar, no caminho ela passou em frente a pequena igreja e viu jovem padre Davi, conversando com a Dona Inês, uma senhora de 60 anos. Os dois se cumprimentaram com um asseno. E assim que a jovem chegou na lavoura, esperou seus pais almoçar para depois voltar a sua casa.