Era quase 9h da manhã quando Rosa despertou, a jovem se levantou e foi fazer as suas higienes matinais. Apos fazer as suas higienes Rosa foi fazer o seu desejum, encontrou Maria. A idosa era de estatura média, cabelo ruivo comprido, que ela usava enrolado na cabeça, com sardas na cara, pele muito branca, olhos azuis. Naquela manhã estava com um vestido até aos pés, bem discreto de cor azul escura.
— Bom dia senhora, Maria.
— Olá Rosa, Já está de pé?
— Sim senhora, Maria.
— Aceita lanchar comigo, Rosa?
— Sim, claro.
— Que bom… eu odeio comer sozinha.
Maria pediu para Rosa tirar uns bolinhos secos que estavam numa lata num armário. Quando Rosa foi buscar os bolinhos, reparou que Maria ficou a olhar para seu corpo, quando ela se esticou para abrir a porta do armário.
— Minha filha, és tão jovem… e bonita, eu me pergunto por que os seus pais permitem que viaje na companhia de um homem.
Quando a elogiou, Maria notou que a Rosa corou.
— A senhora também é muito bonita.
– Olha minha filha, que mentir é feio. — Disse Maria meio a sorrir.
Rosa olhando-a fixamente nos olhos, de Maria disse-lhe:
– Meus pais não veem problemas deu estar na companhia do padre Davi.
– Sim, isso porque não sabem que estás apaixonada por ele minha filha.
Rosa baixou a cabeça, e disse baixinho:
— Por favor senhora Maria não conte nada a ninguém.
— Seu segredo está bem guardado, minha filha.
– Obrigada senhora Maria, pela sua compreensão. Quando digo que a senhora é uma querida, não falto a verdade.
– Eu uma querida???
– Sim claro… desconheço qual a razão porque a senhora às vezes se isola tanto das outras pessoas, lá terá os seus motivos.
– Eu apenas gosto de estar no meu canto.
– Eu entendo. Posso dar-lhe um abraço, senhora, Maria?
– Podes sim minha filha.
E Rosa deu um abraço forte em Maria.
Os demais acordaram logo depois, e também fizeram o seu desejum. E a pedido da idosa partiram após o almoço.
Durante o percurso de volta, o carro velho apresentou vários problemas, eles sempre estavam parando no meio da estrada. Já era noite quando chegaram na pequena cidade, Sebastião parou o carro na pracinha, e antes de ir se despediu do padre Davi, e de Rosa, que ainda permaneciam sentados. Davi estava no banco da frente, ele olhou para Rosa e perguntou:
— Quer que eu te acompanhe até a sua casa, Rosa?
— Não precisa, Davi.
— Não vai mais me chamar de padre, Rosa?
— Para mim você não é mais um padre, e sim o homem que eu amo.
— Não diga essas coisas, Rosa.
Rosa desceu do carro e entrou novamente, sentando-se no banco do motorista.
— Sei que também me queres, Davi. — Rosa sussurrou bem próximo a face de Davi.
— Não me tentes, Rosa.
O sentimento de desejo estava aflorando entre eles e, eles se beijaram, seus corpos começaram a se aconchegar mais.
Era uma noite quente de verão e, o calor daquele verão lhes deu um impulso ainda maior. Os lábios de Davi deslizaram pelo pescoço de Rosa. E como por extinto Davi começou a passar sua mão numa das coxas de Rosa, e tentou chegar a sua virilha. Rasa sabia como era bom ser tocada ali e forçou seu corpo para frente, até a mão do padre Davi alcançar a sua gruta. Ele esfregava os dedos por cima da sua calcinha, e quanto mais ele fazia isso, mais Rosa ficava ofegante.
Os dois estavam suados e ofegantes, prontos para enfim cometer o ato, ou talvez não. Os dois estavam na praça da cidade, tudo bem que já era tarde, mas alguém poderia ver, o padre tendo intimidades proibidas com uma mulher.
— Vá embora, Rosa! Vai!
— Eu não vou.
— Que você vá eu disse!
Rosa se foi com o coração na boca, se perguntando por que Davi não se entragava a esse amor que ambos estavam sentindo um pelo outro.