Ele estava ao telefone, muito irritado. - Você chegou ontem, o que te dá o direito de questionar todas as minhas decisões? Esse cargo é apenas fachada, eu e você sabemos. Se você me questionar em uma decisão de novo, não importa a situação, você terá um problema que não quer! - Ele bateu o telefone com raiva. Estava vermelho e bufando. De certo ele estava lidando com um conflito muito grande. - Podemos nos falar em outro momento. - Eu queria sair dali, era uma situação muito privada para que eu presenciasse. - Não, preciso apenas de um minuto. - Levantou, se serviu de um pouco de uísque e encostou na mesa. Eu esperei. Ele começou a voltar ao tom normal e a expressão de ódio já não estava mais nítida no rosto. Depois de ver aquilo, eu decidi que nunca gostaria de vê-lo bravo de verdade