MARJORIE NARRANDO
Eu estava tão preocupada com saúde do meu irmão, que não quis me importar muito com nada, apenas me informei com a senhora Ellie sobre como ele estava, e ela falou que a médica levou ele, mas até o presente momento não tinha nenhuma notícias do quadro do meu irmão, o que me preocupou ainda mais. Eu não sei o que ele tem, e isso me preocupa muito, eu tô tão atarefada, tem a faculdade, tem meu serviço, e um monte de problemas, mas a saúde do meu irmão tem que vir em primeiro lugar sempre. Então voltei para próximo da senhora Ellie e fiquei ali andando de um lado para o outro, nervosa e esperando ver se tinha algum tipo de notícia, mas sei que logo mais as notícias chegaram, mas tenho que tentar acalmar os meus nervos que estão a flor da pele. Então continuei andando de um lado para o outro, as horas estavam passando e nada de notícias, isso estava acabando comigo, e eu sei o quão é r**m ficar esperando, eu lembro do dia que minha mãe teve aquele problema respiratório.
Ellie: Maju! — a senhora Ellie me chama a atenção.
Maju: Oi senhora Ellie. — digo olhando para ela.
Ellie: Tenha fé, que seu irmão deve ter passado m*l por algo que comeu, só deve ser isso. — ela fala para tentar me acalmar, então logo uma enfermeira vem se aproximando.
Enfermeira: Parentes do Joshua? — ela pergunta e logo vou na sua direção.
Maju: Sou a irmã dele. — digo olhando a mesma. — E tutora. — digo a olhando.
Enfermeira: Eu vir avisar que logo a doutora vem explicar com clareza o que o rapaz teve apenas vir falar que ele está bem já, e está tomando o medicamento. — ela fala e vai se retirando.
Maju: Meu Deus, o que será que está acontecendo? — pergunto em voz alta.
Ellie: Tenha calma. — ela fala e suspiro. — Bom eu vou indo, porque tenho que cuidar do colégio, mas me der notícias assim que sair daqui. — ela fala e apenas concordo.
Maju: Muito obrigada por tudo senhora Ellie, sou muito grata por tudo o que fez pelo meu irmão. — digo e ela vem em minha direção, a mesma me dar um breve abraço e vai saindo, fiquei andando de um lado para o outro, até que a médica vem a minha procura.
Médica: Você que é responsável pelo o Joshua? — ela pergunta e confirmo com a cabeça. — Prazer me chamo Milly, eu fiz uns exames em seu irmão, exames muito bem detalhados, e eu descobrir que ele tem uma doença grave em seus rins, e ele vai precisar de um transplante para poder sobreviver ou ele vai acabar morrendo. — ela fala aquilo e foi como uma bala atravessando o meu peito. — Eu sei que e muita coisa para processar, desculpa ser tão direta, mas eu não posso ser delicada, em uma situação dessas. — ela diz e as lágrimas molham meu rosto.
Maju: Doutora, meu irmão não pode ir para a lista de transplante com mais urgência? — pergunto chorando e ela n**a com a cabeça.
Dra. Milly: Sinto muito, mais se seu irmão entrar na lista para transplante ele vai ficar em uma posição delicada, porque tem outras pessoas com mais prioridade a frente dele, e isso é muito r**m. — ela fala.
Maju: Meu Deus, doutora, e quanto seria a cirurgia para um transplante se caso houver alguém do hospital que possa doar? — pergunto a olhando e ela suspira.
Dra. Milly: A cirurgia custa em torno de 70 mil reais. — ela fala e aquilo me fez cair sobre a cadeira.
Maju: Meu Deus, onde é que eu vou conseguir esse dinheiro? Eu não tenho condições doutora, e meu trabalho só paga o suficiente para que eu possa pagar as minhas contas e comprar alimento. — digo chorando, e o desespero estava muito grande dentro de mim.
Dra. Milly: Sinto muito senhorita, eu não sei como posso ajuda-la. — diz e as lágrimas continuam molhando meu rosto.
Maju: Ele é a única família que me restou, como vou sobreviver a isso. — digo chorando. — Doutora, meu irmão tem quanto tempo para que eu possa tentar arranjar um outro emprego que pague bem. — digo a olhando.
Dra. Milly: Honestamente eu posso falar com você abertamente, ele tem no mínimo 1 mês e 2 semanas, se ele seguir as minhas instruções médicas e tomar os medicamento que vou passando. — ela fala me olhando, e eu estava em completo desespero.
Maju: Meu Deus, meu Deus doutora, em um mês eu não vou conseguir. — digo chorando, e ela toca meu ombro.
Dra. Milly: Eu queria poder fazer mais por você senhorita. — diz com um tom de voz triste. — Bom preciso ir ver outros pacientes. Mas levarei você para ver seu irmão antes. — ela diz e então ela vai andando e eu a sigo.
Fui seguindo a doutora, eu estava m*l com tudo isso, eu não conseguia ficar calma, e eu preciso ficar porque logo vou entrar no quarto, e isso me deixa ainda mais nervosa, então fui com a doutora, mas assim que cheguei em frente da porta, eu parei e fiquei ali, ela foi embora e eu fiquei ali por um tempo tentando me acalmar, eu preciso arranjar um emprego, o quanto antes, preciso arranjar esse dinheiro para salvar a vida do meu irmão, então fiquei alguns minutos ali até que eu respirei fundo, enxuguei as minhas lágrimas e entrei no quarto, por sorte a minha ele estava dormindo, o que me deixou mais aliviada, então assim que entrei com calma fui caminhando até a cadeira, que estava em frente da cama dele, fiquei olhando ele dormindo. Estava tentando ficar forte, e não chorar, até que ele acordou e sorrio.
Joshua: Oi minha irmã. — diz assim que me ver ali.
Maju: Oi meu amor. — digo tentando conter o nó na garganta.
Joshua: Andou chorando? — ele pergunta e n**o com a cabeça. — Você não me engana, estou vendo seus olhos vermelhos. — ele fala e suspiro. — Já pode me contar. — ele fala e eu não consigo esconder nada dele.
Maju: Oh meu amor, queria poder está no seu lugar. — digo o olhando. — Você precisa de um transplante de rim meu irmão. — digo e as lágrimas molham meu rosto.
Joshua: Não fica assim minha irmã. — ele diz suspirando. — Eu já sabia. — ele diz e aquilo me pega de surpresa.
Maju: Como assim? — pergunto e ele suspira.
Joshua: Oh minha irmã, a algum tempo eu fui para o postinho, fiz alguns exames, e lá constou que eu precisava cuidar dos meus rins, mais não sabia que estava tão r**m a esse ponto. — ele diz suspirando. — Me desculpa, eu só não quis te preocupar. — ele fala aquilo e eu não conseguia conter minhas lágrimas.
Maju: Você deveria ter me contado. — digo soluçando e ele toca meu rosto.
Joshua: Não fica assim, eu tô bem melhor agora. — ele fala e uma enfermeira entra e me entrega um papel, quando olho vejo que é a receita dos remédios.
Enfermeira: Quando ele acabar o soro ele pode ir embora. — ela fala e sai.
Maju: Bom, seu soro está quase no fim, então logo mais vamos poder ir embora. — digo tocando sua mão.
Joshua: E você precisa ir para a faculdade. — ele fala me olhando.
Maju: Não, nada disso, eu vou ficar com você em casa. — digo séria.
Joshua: Não precisa, eu posso ficar com a senhora Maria, e você pode ir tranquila. — diz me olhando, e ele te razão, eu preciso ir, porque eu preciso arranjar um emprego o quanto antes para poder tentar conseguir o dinheiro em 1 mês e 2 semanas para fazemos a cirurgia de transplante.
Maju: Tudo bem, eu só vou porque lá tenho alguns amigos, e eles são ricos, então devem saber de algum lugar que estejam precisando de pessoas para trabalhar, eu preciso arranjar o dinheiro da sua cirurgia. — digo séria e ele suspira.
Joshua: você não precisa se preocupar, eu vou ficar bem. — ele fala tentando ser otimista.
Eu sei que meu irmão só esta tentando me ajudar, e tentando me ver bem, eu entendo ele mais eu preciso de verdade o ajudar, ou eu vou perder a única pessoa que tenho em minha vida, os meus pais fazem tanta falta nesses momento, fico pensando enquanto olho para ele deitado sobre aquela cama, até que o soro dele acabou, a enfermeira veio conferir, logo tirou o acesso, e então ele sorrio e com calma eu o ajudei a levantar dali, então saímos daquele quarto de hospital e seguimos com calma para o lado de fora do hospital, quando chegamos no mesmo, por sorte estava passando um táxi, dei com a mão e o mesmo parou, ao parar, abrir a porta do carro e meu irmão entrou, logo depois acabei entrando, e após entrar dei nosso endereço ao motorista e ele começou a dirigir para levamos a nossa casa. Eu fiquei conversando um pouco com o meu irmão, e ansiosa para chegar em casa, com o tempo acabamos chegando, paguei ao motorista, saímos do carro e seguimos para a nossa casa, assim que chegamos no topo da escada, abrir a porta e entrei com meu irmão, subir para o andar de cima, e assim que subir fui ao meu quarto, e comecei a me arrumar para ir para a faculdade, eu vou falar com a senhora Maria para ficar aqui em casa com meu irmão, quando eu voltar eu já trago os remédios que a doutora passou, então depois de resolver tudo o que eu tinha para resolver em casa, me retirei de casa e fui até a casa da senhora Maria, conversei com ela e expliquei tudo, a mesma ficou triste com tudo o que tá acontecendo, mas prometeu me ajudar, e então eu pude ir para a faculdade com mais tranquilidade, com sorte alguém sabe algum lugar que esteja precisando de pessoas para trabalhar, afinal eles são ricos e muito bem informado, então pode ser uma boa, fui caminhando para a faculdade com os meus pensamentos em arranjar um emprego.