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Amor Perigoso

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Blurb

Ela havia se tornado sua droga, o instigava, alucinava, o fazia querer mais a cada droga de segundo, mesmo sabendo o quão letal ela poderia ser. Ele era um criminoso sangue frio que não se importava com ninguém até ela aparecer.

Quando se viram pela primeira vez, ela soube que seriam a junção do certo e o errado, e que o sentimento a corroeria e a transformaria em algo intenso, Mas seria difícil dizer se o amor sobreviveria a uma rede de mentiras, crimes, assassinatos e mortes.

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Capítulo 1
Hoje é um grande dia. O dia que achei que não chegaria tão cedo, mas agora que chegou sinto-me um pouco estranha quanto a isso. Meus avós paternos me amam, mas ultimamente eu venho dando dores de cabeça a eles graças as minhas saídas na calada da noite, as festas, os rachas que costumo frequentar e as vezes correr. Eu não sei, o perigo me persegue, e na verdade em partes, gosto disso. Então meus pais aceleraram minha volta, mas como eu disse, meus avós me amam e vovó acabou ocultando algumas coisas do senhor Joseph Thompson, grande empresário no ramo das construções e pai nas horas livres. Voltar para o Brasil é lembrar-se de muitas coisas que aconteceram comigo antes da minha vinda a Nova York, principalmente o motivo ridículo deu ter vindo parar aqui e aquele dia que mesmo depois de tanto tempo continua martelando em minha cabeça, e é apenas ver algum caso sobre assassinato nos jornais na televisão que eu revivo o momento novamente. É horrível, e algumas noites ainda consigo ouvir sua voz claramente dizendo as mesmas palavras. “Eu vou voltar, e da próxima vez ela não vai falhar.” Já faz anos que ele está preso graças a mim que servi de testemunha, mas mesmo assim às vezes me sentia insegura ao sair de casa, e isso foi um motivo a mais para meus pais me despacharem para outro país.   Nova York, Manhattan, 9h19 Am.  Não conseguir dormir direito de tanta ansiedade, então coloquei-me de pé logo cedo para poder terminar de encher minhas malas com toda minha talha. Estou quase fazendo um buraco no chão com o rastro entre closet cama, cama closet. Aperto minhas mãos contra a mala na tentativa falha de fechar o zíper, então resolvo sentar-me sobre ela e aí assim consigo fechá-lo depois de uma luta digna de um octógono de UFC. Respiro cansada e contente por ter vencido o combate então ouço batidas na porta logo em seguida vejo-a se abrir e vovó aparecer sorrindo, que sem demora começa a caminhar em minha direção. Vejo que em mãos carrega uma bela bandeja de café da manhã, e mesmo de longe sinto que exalar o delicioso perfume de suas panquecas.  — Bom dia minha menina — ela diz chegando próximo de mim, que ainda continua sentada sobre a mala em cima da cama. Vovó coloca a bandeja ao lado e logo recebo um beijo na testa. — Bom dia — respondo-a enquanto a aperto em meus braços num abraço gostoso.  Minha avó não era bem uma vovó literalmente, não tem aquela imagem que todo mundo tem de velhinhos que ficam em casa tricotando, reclamando das doenças e ligando para as amigas para contas as fofocas da vizinhança. Ela é uma senhora ativa, conservada e sinto que ela tem mais pique que eu pra certas coisas. Seu cabelo é loiro com um corte Chanel que formam pequenos cachos nas pontas e seus olhos azuis me faz inveja, os mesmo de papai e Mike, meu irmão. — Seu último dia aqui, preciso te mimar o máximo que puder — diz ela enquanto me olha com os olhos tristes. — Não sei se quero ir tanto assim... — digo enquanto amarro a cara a olhando — Sei lá, será que vou me acostumar novamente? Ela da uma gargalhada enquanto joga a cabeça para trás segurando minhas duas mãos. — Mas Lola, faz apenas um ano que veio para cá, como pode já ter se desacostumado com o Brasil? — ela diz calma. — Vovó, eu não estou mais no ensino médio! — falo desesperada enquanto a olho — Vou ter que começar faculdade, que a propósito ainda nem me decidi o que pretendo fazer, começar a trabalhar... — Na empresa do seu pai... — diz me interrompendo. Está aí uma coisa que eu não sei se quero. Meus pais são grandes empresários e fizeram uma fortuna milionária com a construtora deles, com seus edifícios de hotéis e residenciais, resorts, todos de luxo, boa parte na costa Brasileira e outros por aí. Mas se tem uma coisa que me encanta nos meus pais, é que mesmo com toda a fortuna que eles construíram juntos, eles continuam humildes. — Arrrhg! — disse enquanto reviro os olhos jogando a cabeça para trás. Fala sério, já não basta aturar meu pai mandando em mim em casa, imagina ter que tolerá-lo no trabalho? Que pesadelo. — Bom, vou deixar você tomar seu café da manhã — ela disse soltando minhas mãos — Caminharei com o seu avô no parque e mais tarde sair para almoçar com umas amigas, quer vir junto? — disse em pé com as mãos no quadril enquanto me olhava. — Bom passeio e bom almoço, vovó. Irei recusar porque ainda tenho algumas coisas para arrumar na mala — digo olhando em volta, para o colchão cheio de coisas igual ao chão ao redor da cama. — Então se cuide, não fique sem almoçar e não coma besteira — foi dizendo quanto se encaminhava para a porta do quarto — E, por favor, filha — disse virando-se novamente a mim — Não vá para nenhuma festa hoje à noite, seu vôo é de madrugada — disse levantando o dedo e me olhando séria. — Sim senhora Thompson! — bati continência e ela saiu rindo do quarto e fechou a porta. Tomei meu café enquanto observava pela janela a vida nova-iorquina correr lá em baixo, analisando o vai-e-vem dos taxis amarelos, as pessoas correndo de um lado para outro, sem se olharem, apenas apressadas sem notarem pequenos detalhes do cotidiano. Almocei com meu velhinho rabugento que sempre me ensinou grandes coisas e sinceramente, sentirei muita falta dele. Vovô pediu para eu não me meter em encrencas quando voltar e tentarei obedecer a esse pedido. Pensei em dopá-lo e enfiá-lo no avião comigo, mas acho que não daria certo.   Nova York, Manhattan, 11h19 Pm. Eu particularmente odeio despedidas, ainda mais quando são de pessoas que eu amo. Chorei muito, mas disse que voltaria em breve. Despedi-me também dos amigos que fiz por aqui neste tempo e vão deixar saudades. Eu já estou sentada em uma das poltronas da sala de embarque da primeira classe esperando ansiosamente o chamado para entrarmos na aeronave enquanto folheio uma revista qualquer e ouço músicas aleatoriamente. Levantei o olhar por tédio e uma bela paisagem o sustentou por mais tempo. Um cara para lá de gato entrando na sala. A pele um pouco bronzeada, olhos escuros, cabelo loiro meio castanho penteado para trás um pouco bagunçado e cheio de estilo. A moça da porta terminou de conferir seus documentos e ele a devolveu um sorriso digno de comercial de creme dental. Ele seguiu entrando e seus olhos passaram por mim, que o seguiram até ele se sentar em outra poltrona do outro lado do ambiente. Ao se sentar ele me olhou e passou a mão no cabelo enquanto molhava o lábio inferior ao passar a língua por ele. Eu imediatamente escondi os olhos com a revista e tentei espantar os pensamentos maliciosos que já rondavam minha cabeça. Algum tempo depois nós já estávamos no alto em direção ao Brasil e eu completamente jogada em minha mega poltrona totalmente reclinável no meu espaço privativo que apenas primeira classe pode oferecer, tentando me distrair ouvindo músicas e acabei pegando no sono em seguida. Torno a acordar um pouco impaciente e por mais que essa poltrona seja acolhedora e para lá de confortável, meu bumbum dói e resolvo levantar para andar pela aeronave. A luz bem baixa deixa tudo num clima gostoso, convidativo e o único barulho são apenas das turbinas lá fora. Passo pelo bar, mas resolvo tomar apenas uma água e acabo ficando jogando conversa fora com o moço e descubro que já fizemos três horas de viagem. Saio dali e caminho até os banheiros que diferente dos outros é bem maior e mais chique. Meu cabelo estava uma bagunça e após lavar as mãos abro a porta e levo um pequeno susto vendo o mesmo cara da sala de embarque. Caramba, ele é gato mesmo, penso o olhando bem a minha frente, encostado na parede frente à porta e a me ver sorriu de canto descaradamente passando os olhos escuros dos meus pés a minha cabeça. Isso vai dar problema, mas problema é meu sobrenome. Quando notei, eu já estava mordendo meu lábio inferior distraidamente enquanto examinava seus lábios. — Com todo respeito, você é muito gata — sua voz me tira de meus devaneios e eu concentro-me em seus olhos escuros que agora possuem um brilho fascinante enquanto sinto meu corpo se arrepiar e tremer ouvindo sua voz sussurrar num inglês maravilhoso. — Obrigada — digo largando o lábio e sorrio o olhando, que sorri largo — E... Seu sorriso é muito bonito — eu disse um pouco atrapalhada, encantada com o sorriso desse homem que agora dá um passo a minha frente, me fazendo suspirar e sentir o coração já bater bem mais rápido. Eu o encaro bem próximo a mim, e desvio o olhar aos seus lábios levemente entreabertos e tento calcular a quantos centímetros estamos distantes um do outro. — Posso... — ele disse baixinho e pude sentir seu hálito fresco antes que eu o olhasse. — Com certeza — respondi segundos antes de agarrá-lo. Ele passou seu braço pela minha cintura e nós entramos no banheiro aos beijos. Quando ele foi fechar a porta uma comissária de bordo apareceu e se assustou ao ver a cena. Ele enfiou a mão no bolso a sacou duas notas de dólares e uma eu pude ver que era de cem. Ela saiu e ele pode enfim fechar. O que eu estou fazendo?! Encostei-me na parede e ele me olha um pouco ofegante. — Eu não vou fazer nada que você não queira — ele disse colocando a mão na minha nuca, que arrepiou com seu toque e roçando os nossos lábios de leve. Eu concordei com a cabeça e logo nós começamos um beijo calmo e muito gostoso, que aos poucos foi aumentando o ritmo. Uma de suas mãos começou a apertar meu quadril e a entrar na minha blusa — Posso? — Ele perguntou ao pé do meu ouvido com uma voz rouca deliciosamente enlouquecedora. Como negar?! — Claro — disse totalmente ofegante e já quase fora de órbita. Suas mãos logo estavam caminhando rumo aos meus s***s, mas ele fazia carinho durante todo o percurso, o que me deixava mais louca de vontade ainda. Ele estava adorando ver aquilo. Uma de minhas mãos já estava dentro de sua calça apertando sua b***a, que a propósito é grande. — Você é muito gostosa — disse ele levantando minha blusa sem ainda ter completado o percurso até meus s***s — Muito — eu não estou mais aguentando, estou louca de vontade em t*****r com ele. — Você tem preservativo? — disse entre um beijo e outro e ai ele parou e me olhou. — Infelizmente não — ele disse num tom desapontado sorrindo com a cara meio amarrada, o que me fez murchar um pouco. Sim, eu estou em um banheiro de uma aeronave com um cara completamente estranho. Louca. Nós gargalhamos e ele encostou o rosto em meu pescoço e minhas mãos alisam sua nuca vez ou outra adentrando com os dedos em seus fios. Sinto um beijo em meu pescoço e ele me olha brevemente então toma meus lábios num beijo rápido, excitante e sua mão ágil sobe e enfim toca meu seio por debaixo da lingerie cara, me fazendo suspirar em sua boca e olhá-lo, que me encara com uma maldade nas íris escuras. Ele aperta o bico do meu seio na ponta dos dedos me fazendo arfar e fechar os olhos encostando a cabeça na parede logo atrás. Preciso sentir mais, preciso de mais! Tanto tempo que não recebia um toque, um carinho assim. — Como é o seu nome? — pergunto levemente ofegante ainda com a cabeça apoiada na parede e com os olhos fechados, me controlando ao máximo para não fazer besteira com esse homem aqui dentro. — Gustavo — ele beija meu pescoço de leve, me provocando — E o seu? Você está indo tirar férias no Brasil? — ele sentou-se na tampa do vaso e me puxou para que sentasse em seu colo e assim fiz. — Lola. Prazer, Gustavo — estendi a mão a ele rindo — Não, eu sou de lá, estava meio que de castigo em Nova York com meus avós. E você? — Muito prazer, Lola — disse dando ênfase no muito me olhando nos olhos com uma cara de safado e beijou minha mão — E que castigo bom! — nós rimos baixinho — Sou sim, de São Paulo capital. Estava apenas visitando minha irmã — ele respondeu já em português. — Também sou da capital — sorri. — Seu português está meio enferrujado — nós rimos e realmente, faz tempo que não o pratico. Em seguida nós ouvimos um comunicado vindo do comandante da aeronave para afivelarmos os cintos porque passaremos por uma área de turbulência a frente. Ouvimos alguém bater na porta, imediatamente levantamos e eu abro a porta. — Vocês precisam voltar para seus assentos — disse a mesma comissária que nos deixou ficar lá por um tempo em troca de dinheiro. Eu já ia saindo dali assustada com o tom de voz carregado de preocupação da comissária, quando Gustavo me puxou e colou nossos corpos novamente. — Eu quero seu telefone — a aeronave começou a chacoalhar um pouco e nós nos seguramos nas paredes. Eu já estava mega assustada apenas pela forma que a moça falou comigo, isso agora apenas piorou tudo, e ele percebeu isso porque começou a rir de mim. Amo viajar, mas odeio aviões, odeio turbulências. — Pode ser quando pousarmos, eu estou morrendo de medo — disse o olhando e rindo, mas me borrando de medo mesmo. Apenas quero sair correndo e obedecer ao comandante. — Pode, mas me da mais um beijo — e ai ele colou nossos lábios novamente, só que desta vez mais quente, com mais pegação, mais t***o. Ele apertou minha b***a enquanto mordia levemente meu lábio. O abracei e aspirei bem fundo seu perfume com os olhos fechados como se quisesse guardá-lo na memória. — Não se esqueça de mim, okay — ele disse sorrindo e acariciando meu rosto.  Eu concordei com a cabeça e ele me deu mais um selinho. Logo em seguida nós saímos do banheiro e cada um seguiu para seus assentos. No meio do caminho a aeronave balançou e eu quase caí, foi ai que corri mesmo pro meu lugar. Sentei-me, afivelei meu cinto e respirei fundo sorrindo com um misto de emoções tomando conta do meu corpo. — É brasilzão, estou chegando... — sussurrei pra mim mesma rindo enquanto passava o polegar no lábio.  Um dos pedidos, quase súplica dos meus pais na minha volta ao Brasil é que eu não me meta em confusão, que comece a faculdade e a trabalhar. Faculdade e trabalho, sem problemas. Confusão... Não garanto nada. Após dez longas horas de vôo, nós pousamos no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. Já era manhã, mas eu estava completamente sem saber que horas eram. Fui saindo por último da aeronave para buscar as bagagens, e ainda não tinha visto o Gustavo. Peguei minhas coisas e coloquei no carrinho, fui saindo pelo portão de desembarque e logo o vi, beijando uma garota, que aparentemente estava muito feliz em vê-lo novamente. Ele estava olhando muito em volta enquanto falava com ela e aí ele me viu. Eu fiquei meio desapontada e com certeza transpareci isso, abaixei a cabeça, a balancei negativamente e apenas continuei andando sem olhar para trás, mas logo fiquei feliz novamente ao ver meus pais e meu irmão! — Minha garota! — disse meu pai me agarrando, me levantando e me girando. É, eu ainda sou a garotinha do papai. Ele me soltou e logo meu irmão e a minha mãe me abraçaram. — Que saudade — disse minha mãe. — Eu não estava com saudade não, mas já que voltou... Bem-vinda de volta — nós rimos enquanto eu dava um leve tapa em seu braço. — Vamos?! — meu pai disse e já foi pegando o carrinho com as bagagens. Caminhamos saindo de lá e logo fomos para o estacionamento. Meu pai e irmão arrumaram tudo no carro enquanto eu mamãe já estávamos no bando de trás. Ela me olhava tanto, me abraçava e logo começou a tagarelar comigo, querendo saber tudo sobre a última semana e sobre o vôo. Claro que eu não contei sobre o boy magia. Algum tempo depois nós já estávamos em casa. Eu sai do carro e nossa... É estranho estar em casa novamente. O motorista do meu pai nos ajudou a colocar as coisas para dentro. Logo fui recebida pela Maria, nossa ‘empregada’, mas não gosto de chamá-la assim, ela ta mais pra mãezona, já que ela ajudou nossa mãe a cuidar de nós, que viemos de uma vez só. Sim, sou gêmea do meu irmão Mike, mas somos bivitelinos, então não somos idênticos. Ela me abraçou tanto, me alisava e falava do quanto fiz falta. — To tão cansada — disse enquanto me jogava no sofá — Vou subir, tomar um banho e dormir — Meu irmão se jogou ao meu lado quase caindo em cima de mim. — Vai descansar por que hoje tem festa — ele me olhou animado. — Ta maluco, né? — disse o olhando com desdém — to aqui sofrendo de jet lag, m*l dormi no avião. — Festa hoje não, né Mike — disse minha mãe quase brava com as mãos na cintura olhando pra ele. — Dona Mônica, relaxa ai, faz tempo que não vou pra nenhuma festa — ele levou um tapa do meu pai na cabeça por mandar minha mãe relaxar — Aí pai! — Bom, to indo para a empresa — ele disse atrás de Mike no sofá enquanto olhava seu celular — Você vem, querida? — Olhou para mamãe. — Vou, só vou pegar meu notebook — disse ela dirigindo-se até seu escritório. Pouco tempo depois ela voltou — Vamos? — disse colocando a bolsa no ombro. — Comportem-se vocês dois — ele deu um beijo em cada na cabeça e mamãe logo fez o mesmo — Vá descansar, filha. — Amo vocês — ela disse já a caminho da porta junto com meu pai. Os dois saíram e nós subimos para meu quarto. Tudo estava do mesmo jeito. Não pensei duas vezes, me joguei na minha cama, que logo percebi que os lençóis e fronhas dos travesseiros haviam sidos trocados para me receberem. — Como é bom estar de volta — disse com a cara no travesseiro. — Senti muito a sua falta — disse ele enquanto se deitava ao meu lado. Eu o olhei e nós estávamos bem perto um do outro, quase com os rostos colados. Ele começou a fazer carinho no meu rosto enquanto me olhava — Muita falta — sorriu. — Duvido — soltei uma gargalhada — Deve ter agradecido tanto por eu ter sido mandada pro exterior. — Até parece! — disse virando o rosto pro alto — Mamãe se arrependeu tanto de ter te mandado pra lá por causa de uma coisa tão boba. — Boba não é né, mas ela não confiou em mim. Pouca gente sabe do por que fui parar em Nova York com meus avós. Numa bela noite, sai com meus amigos e fomos para uma festa, eu estava com uma bolsinha pequena apenas para guardar o celular, cartão e o dinheiro e aí no final da noite cheguei em casa morta e deixei a bolsa em cima da mesa de jantar. De manhã minha mãe foi pegar o cartão dela e achou dois cigarros de maconha que até hoje não sei, não vi quem os colocou lá. Ela e meu pai ficaram putos comigo, mas só meu coroa e meu irmão acreditaram que não eram meus depois que conversamos. — Eles não eram seus? — Eu me assustei com essa pergunta dele e logo me sentei na cama o olhando incrédula. — c*****o, você não acredita que não eram meus?! — disse nervosa. — Eu acredito em você! — disse no mesmo tom — Mas como eles foram parar lá? — Eu não sei, não lembro se deixei minha bolsa com alguém. Mas de que importa isso agora? — balancei a cabeça. — Me desculpa — ele se levantou e beijou minha cabeça — Vou preparar a banheira pra você — disse e foi em direção ao meu banheiro. — Aceito uma massagem se quiser também! — ele fingiu que nem ouviu (risos). Me levantei e comecei a tirar minha roupa, fiquei apenas de lingerie e fui para o banheiro, a banheira já estava com espuma e terminando de encher. — Quase pronta — disse colocando sais de banho. Ele já tinha me visto nua inúmeras vezes, mas ele é um verdadeiro gentleman, então virou-se de costas e eu terminei de tirar minha roupa e logo entrei na banheira. Meu corpo imediatamente relaxou e eu afundei. — Como isso é bom — disse toda mole. Sentei e abracei meus joelhos. Ele sentou-se na borda e começou a massagear minhas costas, nuca e braços — Hmmm... — soltei um pequeno gemido de tanto prazer por causa daquela massagem. Depois ele pediu para trocar de posição e eu deitei, e ai então ele pegou uma de minhas pernas e começou a massagear meu pé, panturrilha e coxa e logo fez isso na outra também. — Bom, né — beijou meu pé. Meu irmão é o típico cara pegador, juro que se ele não fosse meu irmão eu já teria dado pra ele, fácil fácil. — Quando eu acabo de tirar meu tênis você não faz isso — nós rimos juntos. — Me conta, como foi de viagem? — ele me olhou enquanto continuava a massagem. Eu imediatamente escondi o rosto com as mãos e comecei a rir sem parar — Ai, pronto! Aí tem — ele disse rindo. — Eu quase transei com um cara no banheiro do avião — disse o olhando com apenas um dos olhos entre os dedos e rindo. — c*****o Lolla, você é louca?! — ele ficou bravo de verdade — Vai saber o que ele poderia ter feito com você! Contei tudo que aconteceu para ele, tudo e com todos os detalhes e ele foi ficando menos bravo aos poucos e começando a rir. — Você é mais doente que eu — ele riu de canto. — Duvido que você não faria o mesmo se visse uma loira gostosa — rimos e depois ele ficou quieto. — Bom, vou deixar você terminar seu banho — ele levantou-se, veio até mim e beijou minha testa — Se precisar de alguma coisa sabe onde me achar — logo após ele saiu do banheiro e eu também não fiquei mais tanto tempo na banheira. Estava tãaao cansada, que se eu demorasse mais um pouco eu dormiria ali mesmo. Sai, me sequei e coloquei meu roupão. Fui para o closet e peguei um pijama e roupas intimas. Fui me arrastando para a cama e consegui colocar apenas a calcinha. Capotei de bruços na cama e dormi. Acordei sentindo alguém fazer carinho no meu cabelo. Era Mike. Amo de paixão quando ele me faz carinho. — Acorda preguiça — disse baixinho alisando de leve minhas costas nua. — Me deixa dormir, Mike — resmunguei sem me mexer. — Vamos jantar, pai pediu pra te chamar — Caramba, jantar? Eu hibernei por quanto tempo? O olhei assustada com a cara amassada. — Mano, que horas são? — ele riu da minha reação. — São 20h15 — disse olhando o relógio em seu pulso. — Noooooossa... — disse afundando a cara no travesseiro. — Estamos te esperando — ele deu um tapa na minha b***a, levantou-se e saiu. Logo em seguida levantei e coloquei meu pijama que já deveria estar usando. Peguei meu celular e ele estava cheio de mensagens da Tina no w******p. Poxa meeeeeu, fala comigo miga To com tanta saudade Me abandonou Vou te trocar por outra Não fala mais comigo Quanto drama. Dei risada quando li essas mensagens dela. A Valentina é a minha melhor amiga desde a infância, nós praticamente nascemos juntas, apenas um mês de diferença. Nós já passamos por muita coisa, muita mesmo. Eu fui o principal apoio dela quando ela perdeu os pais de uma só vez em um acidente de carro. OOOOOOOOI MANO Estava dormindo rapariga Dormi a tarde toda Nossa, dez horas de viagem e não dormiu nada? Achei que tinha me trocado por uma gringa sem bunda Até parece mozão, não te troco nunca Já ia te dar um pau Hm, adoro Minhas conversas com Tina só tem merda (risos). Deixei o celular em cima da cama e desci pra jantar. Cheguei lá e a mesa já estava toda pronta e meu pai de avental de cozinha. Ele ama cozinhar. Todos nos sentamos à mesa. — Achei que ia pra festa hoje, filho — disse minha mãe fazendo seu prato. — Vou ficar com a Lolla hoje — fofo. — Vamos assistir um filme? — o olhei com animação. Ele apenas concordou com a cabeça por que a boca já estava cheia de comida. Nós jantamos e depois meu irmão ajudou meu pai a tirar a mesa e eu ajudei minha mãe a lavar a louça. Depois eu e Mike subimos para seu quarto e nos aconchegamos debaixo das cobertas para assistir alguma coisa. Começamos a assistir Cinquenta Tons de Cinza por que era o que tinha começado há pouco tempo em um dos canais de filmes. — Que t***o — ele disse espontaneamente ao ver uma cena bem caliente do filme. Ele estava deitado, com uma das pernas dobradas, com o joelho no alto e sem camisa, deixando a mostra seu tanquinho, apenas de cueca boxer e bem baixa, deixando amostra aquelas linhas da virilha e evidente o volume. — Quanto tempo faz que você não transa, Mike? — Eu estava encostada nas almofadas e olhei dando uma gargalhada. — Sei lá, tem uns dias já — ele me olhava — Por que, quer me tirar da seca? — Ele disse com cara de safado e sorrindo. 

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