Colega de Quarto

Chapter 02.

Oh my god! Da onde saiu essa obra de arte, ele é tão lindo que chega a tirar o fôlego. Um pedaço de m*l caminho. E que m*l caminho, ein! Isso é o fato de que não tem nada cobrindo o corpo dele…- O que você está olhado? — O estranho me pergunta.

Eu abro a boca para me defender, para explicar a situação, mas nenhuma palavra quer sair. O meu cérebro se recusa a cooperar, estou dividida no horror, e também... "admiração."

Afinal ele é bem 'dotado', esse pensamento me faz corar, sinto o meu rosto esquentar.

— Gosta do que vê, é?

Esse estranho, lindo e nu, me deixou sem palavras. Eu realmente gosto do que vejo, mesmo assim eu queria que o chão se abrisse e me engolisse.

- Foco Samantha! - Me repreendo.

— Porque se gosta, quer dizer que o tempo em que passei na academia e no pilates valeu a pena.

Finalmente encontro as palavras que estava procurando.

— Desculpa, mas quem é você? O que faz aqui? Esse apartamento é da minha amiga Daia, ela nunca me disse que mais alguém morava aqui. — Por fim, falei com as pernas tremendo — Olha eu vou ligar para polícia se você não sair daqui.

— Olha isso está começando a ficar engraçado, -Ele disse num tom de ironia. — Tem uma estranha no MEU apartamento e, após me espiar no banho, ameaça a ligar para polícia ? Inacreditável.

Ele dá, um meio sorriso e, começa a caminha para o, lado oposto, e posso ver as costas dele e a sua bund@ sem nenhuma cobertura.

Ele parece conhecer a Daia. Talvez ela tenha me falado sobre ele, enquanto eu sonhava acordada.

— Você sempre anda pelado pela casa?

Ele se vira e responde no mesmo tom.

- Por quê? Você vê algum problema nisso? Penso que não, ainda mais pela forma que me olhou ainda agora.

Ele nem excita para falar.

— Quer sabe? Deixa isso para lá.

Ouço o meu celular tocando, olho no visor é minha mãe.

*** Ligação On ***

'- Minha princesa, que saudades de você, por que ainda não me ligou? — Sinto um tom de repreensão na sua voz.

— Desculpa mãe, é que... ho… hoje fiz uma entrevista, e não deu certo. — Tento não parecer derrotada.

— Não fique assim Sam, já te disse que eu e seu pai vamos te ajudar até você encontrar um emprego. - Ela diz toda feliz, não sei de onde a minha mãe tira tanta felicidade, ela sempre está feliz

— Tudo bem dona Mercedes, — me dou por vencida. — Acho que vou aceitar a indicação da Daia.

— Não sei porque não aceitou desde o começo. — Indagou.

— Sabe que gosto de conquistar as minhas próprias coisas, preciso desligar agora.

— Tudo bem querida, qualquer coisa me avise, te amo.

— Também te amo dona Mercedes."

*** Ligação Off ***

Volto pro o meu quarto e me lembro do estranho, aquela barba pós fazer, ele tem os olhos verdes, aquele verde (esmeralda), um corpo musculoso e, só de pensar já fico arrepiada. Em seguida recebo uma mensagem de Daia.

*** Whats On ***

"- Sam, como você está?

-Daia, quem é o cara que está aqui?

-Droga! Desculpa Sam, acabei esquecendo de falar que divido o Ap. Com o meu meio irmão, o Colen, ele vive viajando a trabalho e não imaginei que voltaria por agora.

— Sério! Ele está totalmente diferente.

— As fotos que você via é antiga, depois de um tempo ele deixou de ser fotogênico.

— Ei, mas ele foi grosseiro com você?

— Não, apenas fica andando PELADÃO pelo Ap.

— Bem a cara dele, prometo falar com ele, preciso ir. Ah! E não de bola para ele, ele vive cercado de mulheres.

— Não se preocupe, ele não faz o meu tipo."

- Bjos.

*** Whats Off ***

As imagens do seu corpo molhado e musculoso recém-saído do banho, surgem na minha mente... de novo. Chega a me dar calafrio só de lembrar.

Sai dessa gata, você não precisa se envolver com um cara como o Colen, ele é furada!

Já que vamos morar juntos, acho que é bom eu me apresentar direito.

Vou até à porta do quarto dele e paro. Respiro fundo e logo vem a lembrança dele nu. Bato na porta antes que mudo de ideia.

Ele abre a porta e fico aliviada e decepcionada por ele está vestido.

— Sim? — Ele pergunta

— Acho que começamos com o pé esquerdo.

- Como assim?

— Não estou tentando dormir com você. — Foi a única coisa que veio na minha mente, logo em seguida sinto meu rosto coroa e o meu rosto ficar quente.

Meu Deus! Não acredito que falei isso!

— Como vamos morar no mesmo apartamento, — me recomponho — pensei em me apresentar direito. O meu nome é Samantha, mas pode me chamar de Sam. Sou amiga da Daia, vou morar aqui até o meu Ap. ficar pronto, acho qu... Que el..ela esquec...

Enquanto escolho as palavras certas para falar, Colen olha na minha direção e se agacha, quando percebo ele está fazendo flexões enquanto falo.

Fico observando pasma

— Um... dois... três... quatro... cinco...

— O que está fazendo?

— Como que pensa que mantenho o corpo pela qual você estava babando? Aliás, interrompeu o meu treino.

— Eu não estava babando. — Sinto a raiva tomar conta do meu corpo, tento fazer as 'pazes' e, ele me trata assim.- Desculpa se atrapalhei o seu treino. — Uso um tom de sarcasmo.

— Só para deixar claro eu não tenho nada contra de você ficar aqui. Não me importo com quem divido o Ap. — Ele parece não se importar com o que eu falo. — Seis... Sete... oito... nove... - E continua.

Colen continua ofegante entre as flexões, com o seu corpo glorioso se elegendo a cada palavra. Está de frente para ele me permite ter uma vista panorâmica do seu corpo. E que corpo ein!

Tá legal! Ele é um gostoso, isso não dá para negar.

Decido voltar para o meu quarto, já que ele não está dando a mínima para o que estou falando e antes que ele perceba que estou olhando o seu corpo.

— Acorda para vida Samantha. — Falo alto demais, mais uma vez o meu cérebro não coopera. — Mais ele é um gato.

-O que disse?

— Na... nada não. — Continuo a andar sem olhar para trás, pois sinto o meu rosto corar mais uma vez.