Capítulo 1
659 Words
Com a notícia da perda de seus pais aos 15 anos de idade, Aline Isabel Lucero achou que estaria perdida.
Mas graças á madre superiora que a via como filha, ela foi acolhida e viveu no colégio até chegar á maior idade.
Ainda com a ajuda da madre Aline foi aceite como bolseira na Universidade da vizinha cidade de São Vicente e também tinha um emprego e um lugar para viver.
Após um final de semana inesquecível na casa de sua melhor amiga Sandra Maria Costello, Aline estava pronta para partir e realizar o maior sonho da sua vida... Ser uma renomada designer de jóias.
Tinha até um nome para a sua empresa: Luar da Jade... Pois este era o primeiro o nome de sua mãe e dessa forma o pai a chamava.
O táxi chegou e Aline não conseguiu evitar as lágrimas..
- Muito obrigada a todas.
Prometo que vou honrar e pôr em prática tudo o que me ensinaram.
- Não te esqueças de nós Aline.
E por favor venha nos visitar.
- Jamais as esquecerei irmã Ana.
E podem contar sempre com as minhas visitas, ligações, e-mails e até cartas...
- Todas sorriram e após beijos e abraços, Aline subiu no carro e partiu.
Sandra iria no mês a seguir.
A viagem de Aline foi curta e ela aproveitou para guardar cada imagem na sua memória.
Senhor Beto o motorista de táxi que a tinha levado, parou o carro diante de uma casa pequena mas bonita e parecia acolhedora.
- Chegamos menina...
É aqui a casa de Dona Sofia.
A irmã da madre superiora.
- Obrigada tio Beto.. O senhor me ajuda com as malas? Por favor.
- Claro minha menina..
Vá tocar a campainha.
Ela está a tua espera.
- Está bem.
Uau! Que casa linda.
Uma mulher muito parecida, aliás, igual a madre superiora abriu a porta e sorriu.
- Olá! Tu deves ser a Aline Isabel.
Sou Sofia Mariana.
Irmã gêmea da Mariana Sofia.
- Olá! Nossa eu... Estou surpresa.
Não sabia que ela era gêmea.
- Imagino que não.
Somos sempre confundidas, apesar dela estar sempre de batina.
- Muito prazer em conhecer a senhora.
Como a devo chamar?
- Tia Sofia.
Eu gosto assim.
- Está bem tia Sofia.
Após cumprimentar Beto, ele entrou para tomar um café e depois se despediu das duas.
- A senhora mora sozinha tia?
- Agora sim.
Meu marido morreu a alguns anos e minha filha Lúcia está de férias na europa com o marido e os filhos.
- Ela é única?
- Sim. O meu tesouro.
E tenho um casal de netos que me dão imensa alegria.
- Nossa! Que família linda.
- Mas! Vem te instalar e depois tenho que terminar o jantar.
Aline foi levada até uma parte diferente.
Era uma casa menor, mas muito aconchegante e bonita.
- Gostas?
- Sim. É muito linda.
- Aqui terás mais privacidade.
Sou a reitora da Universidade e amanhã vamos juntas para tratar de algumas formalidades.
Aqui tens a chave e saiba que estás a vontade. Essa casa agora é sua.
- Muito obrigada Tia.
- Nada por isso querida.
A minha irmã adora você e eu também já sinto o mesmo.
- Obrigada.
Vou adorar viver aqui.
- Sabes cozinhar Aline?
- Sim. A culinária sempre foi uma paixão.
- Óptimo.
A Maria é a minha única empregada e de muita confiança.
Ela também vai preparar as nossas refeições e organizar tudo.
- Está bem.
Hoje posso jantar com a senhora?
- Claro que sim.
A casa tem acesso directo ao jardi. e podes circular.
Agora toma um banho e vem jantar.
- Obrigada tia.
Eu já venho.
Sofia saiu e a deixou sozinha.
Aline circulou pela casa e foi ver o seu quarto.
Em seguida foi ao banheiro e ficou ainda mais admirada.
Também havia uma cozinha e a sala de estar era bastante confortável.
Após um banho, Aline pôs algo confortável e entrou para jantar com Sofia.
Ela era igual á irmã Mariana, mas ao contrário da madre, Sofia gostava de falar e era bastante alegre e simpática.
- Tia!? Estou aqui.
- Oi filha. Entra.
Vamos comer e depois podes ir descansar.
Ah! Este é o código da internet.
- Obrigada.
Aline comeu e repetiu, pois estava com muita fome.
Mais tarde foi descansar, pois no dia seguinte teria muito o que fazer.
Que surpresas esperavam por ela na linda cidade de São Vicente?
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