Capítulo 20

1061 Words
Niara Narrando... Eu tava fora de mim, possuída mesmo, odeio covardia, se a pessoa não consegue se defender o outro tá agindo na maldade. Agora ter coragem de ser r**m com criança aí merece levar murro na cara mesmo, p*****a dos infernos, só veio pra se aproximar do pai da garota. -Quero tu repetindo na minha cara tudo que disse pra Diana lá dentro sua vad ia m*l amada, tu não é grandona pra cima de criança, bate de frente comigo.-eu gritava agarrada no cabelo dela, tava nem aí pra nada mais. -Tu tá é com medo de perder o macho pra mim recalcada e tá inventando história aí.-ela grita de volta. -Ué, tu não é a buce tuda, fodo na pra cima de uma menina de 9 anos? Comigo tu não peita né piran há?-falo já dando uma por dentro da cara dela. -Desgraçada, tu me paga! -ela grita enquanto apanha, fraca pra caraca. -Cala a boca e apanha como mulher, mas tu é uma rata né? Suja, safada!-digo enchendo ela a soco e sinto alguém me puxar pela cintura. -Me larga Gibi, vou quebrar essa infeliz!-falo me debatendo. -Tudo isso por causa daquela órfã encardida? É tua filha por acaso?-fala s*******o nenhuma. -Tu disse o que sua lixuda?-pergunto tentando me soltar. -Volta de onde tu veio garota, teu maridinho tá sentindo falta do saco de pancadas dele!-grita a infeliz e Gibi me solta. Olho ao redor, tinha um banquinho na calçada do vizinho, vou direto nele e pego voltando na direção da desgraçada, vejo Gibi falando no rádio mas nem ligo. -Vou te mostrar quem vai virar saco de pancada nessa porr a!-falei furiosa. Ali não vi mais nada, sentei a porrada nela, bati com aquele banco tanto mas tanto, como era velho o negócio começou a se quebrar, quando vi tinha pedaços voando. Só ouvi o barulho de tiro, já sabia quem era, aí fui ver o monte de fofoqueiro vendo tudo,povo adora desgraça alheia, daqui a pouco a rádio fofoca tá distribuindo a notícia, na versão deles é claro. -Que p***a é essa aqui?Virou bagunça?-Cicatriz pergunta bolado. -Patrão socorro!-diz a safada meio zonza pelas porradas. -Posso saber o que tá acontecendo?-pergunta o Cicatriz irritado. -Essa doida entrou na sua casa cheia de ciúmes e me arrastou pra fora me batendo, logo eu que só tava trabalhando pra ganhar o meu sustento, que humilhação.-fala chorando, a Globo perde cada talento. -Deixa de ser Mentirosa, tava aí chamando a filha dele de encardida, órfã!-alguém grita entre as pessoas na calçada. -Namoral bora pra Boca fazer o desenrolo disso aí.-Cicatriz fala de cara fechada. -Cicatriz, Diana tá lá dentro sozinha, como a gente vão pra Boca e deixar ela aí, Gibi é minha testemunha tem que ir também. -Aí irmão, bagulho era a gente entrar, conversar com a Di junto porque pelo visto era ela que tava passando sufoco na mão dessa daí.-Gibi fala e até estranho ele sério. -Jaé, bora as duas pra dentro resolver logo isso, tenho mais o que fazer do que separar briga. A mona fez uma cara de assustada real, viu que ia se lascar, ainda fez um doce que não podia ir andando, tava machucada mas quando ele deu um grito um milagre se fez e ela entrou quase correndo. Eu fui bem plena, quem não teve nada teme mas tava na fúria pela postura dele, tratando como briga por qualquer coisa, será que o burro nem entendeu que envolvia a filha dele? Entramos, na sala tava eu, ele, Gibi e a cobra loira sentadinha porque sentia dores oh coitada, Cicatriz chamou Diana pra conversar junto. -Ela veio com o prato de lasanha na mão e a boca suja de molho, essa é das minhas, não passa fome nem sofrendo. -Que foi em, pessoa pode nem encher a barriga em paz! Ela diz toda marrenta chegando na sala mas quando vê a loira quebrada cai na gargalhada. -Beeeeem feito! Eu te disse que a hora que a minha Ni te pegasse ia arrebentar sua cara de rapariga.-diz gargalhando, eu falo que essa garota é uma anã disfarçada. -Sua peste, m*l educada!-Denise grita e engole seco quando vê que a máscara caiu. -Diana explica o proceder aí, que tava rolando entre vocês duas?-Cicatriz pergunta sério. -Ah pai essa garota aí me tratava m*l, mandava eu me virar pra comer, tava vivendo de pão e debochada do meu cabelo, dizia que é r**m, esponja de aço, que sou órfã ramelentae hoje me beliscou mas a Ni viu e ela tomou.-fala bem plena. Ela nem se deu por conta mas chamou ele de pai, nunca tinha acontecido, vi ele conter o sorriso, mas conforme ela contava ele foi ficando vermelho de raiva. -Deixa de ser mentirosa garota,tá inventando isso tudo a mando dessa ridícula da Niara, elas combinaram isso chefe pra me tirar daqui.-ela diz, que cara de p*u. -Pode parar que eu não minto, minha vó sempre diz quem mente não vai para o céu e um dia quero ir à encontrar minha mãe.-Diana fala mostrando sua mistura de adulta e inocente. -Posso saber por quê tu tava passando sufoco e não contou para o teu pai?-pergunto mesmo. -Ah Ni, já virou um peso pra ele, teve que mudar a vida toda por minha causa, não queria trazer mais problemas.-diz triste e Cicatriz baixa a cabeça até eu dar uma cotovelada nele, lento. -Aí Gibi, leva essa mulher daqui, manda sentar a madeirada,pode quebrar a mão que ela usou pra encostar na minha filha, tá proibida de sair de casa por um mês.-ele diz firme. Gibi sai arrastando a noiva do Chuck que grita, se debate, acho é pouco, agora quero mesmo é descer o esculacho nesse Colombiano. -Filha olha pra mim, eu não fui atrás porque nem sabia da tua existência, mas tu nunca vai ser um problema. Tu é um pedaço da pessoa mais especial que conheci na vida.-ele diz meio Ogro mas foi bonito. Diana abraça ele e chora, fico de cantinho, esse momento é deles né, nem sei por qual motivo me incomodou a forma que falou da falecida. -Não entendo dessas paradas de carinho, mas cuidar e proteger eu sei, vai ser eu e tu um pelo outro, combinado? Ouço ele dizendo pra ela enquanto vou saindo de fininho pra não estragar o momento mas a gente ainda vai conversar.
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