ISABELA NARRANDO Entrei em casa, que nem bala me pegava. Cheguei na cozinha, e a tia estava terminando de temperar a salada. — Tá tudo bem, minha filha? — ela perguntou. — Sim, tá tudo bem. O sol tá muito quente. Calor, né? — falei, me abanando com as mãos. Falei que ia tomar banho, deixei o refrigerante em cima da mesa e fui para o quarto. No quarto da minha tia tem uma janela que dá para a rua. Eu subi na cama para ver a rua e olhei, mas não vi mais o dono do Morro, ainda bem. Peguei uma roupa e fui para o banheiro, enquanto eu tomava um banho frio, me lembrei do dono do Morro com aquelas mãos enormes. Imaginei e pegando nos meus seïos, senti meu corpo esquentar ainda mais, fui tirada dos meus devaneios pelo Sandro batendo na porta, falando que estava apertado, gritei que já estava