Emilly sentou-se à mesa da biblioteca, cercada por pilhas de livros e anotações. Ela estava estudando para a prova de Psicologia e precisava se concentrar. O sol da tarde entrava pelas janelas, iluminando o ambiente silencioso ao que o canto dos pássaros ecoava janela a fora.
Enquanto estudava, Emilly sentiu um arrepio na espinha. Ela olhou em volta, pensando que alguém estivesse observando-a. Seus olhos encontraram os de um homem sentado do outro lado da sala. Ele era alto, moreno e tinha olhos verdes penetrantes.
Emily se sentiu desconfortável e rapidamente desviou o olhar. Ela tentou se concentrar novamente, mas não conseguia evitar olhar para o homem. Ele estava lendo um livro, mas seus olhos continuavam a encontrar os dela.
Depois de alguns minutos, ela decidiu se mudar para outra mesa. Não queria mais sentir aqueles olhares intensos sobre si. Ao se levantar, ela notou que o homem fechou o livro e a observava agora abertamente.
── Desculpe ── ele disse, com uma voz suave e profunda. ── Não queria incomodá-la.
Emilly sorriu educadamente.
── Não foi incômodo. Estou apenas estudando.
O homem assentiu e voltou a abrir o livro. Emilly se sentou à nova mesa, tentando se concentrar novamente. No entanto, ela não conseguia evitar sentir que o homem ainda a estava observando.
Quando finalmente se levantou para sair, Emilly notou que o homem fechou o livro e se levantou também. Ele a seguiu até a porta da biblioteca, mantendo uma distância respeitosa.
── Boa noite ── ele disse, quando Emilly saiu da biblioteca.
Emily sorriu novamente e respondeu:
── Boa noite.
Ao caminhar pelo campus, Emilly sentiu que o homem estava seguindo-a. Ela se virou, mas não o viu. Talvez estivesse apenas imaginando coisas.
No entanto, quando chegou em casa, Emilly encontrou um buquê de flores em sua porta. Não havia cartão ou mensagem. Ela se sentiu confusa e um pouco assustada.
Quem poderia ter enviado as flores? E por quê?
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