Capítulo 08 - O encontro.

1738 Words
P.O.V Ian Havia levado Luna para o andar de cima, a um local do colégio que era muito bonito à noite, sabia que ela iria gostar, pois, o céu estava muito estrelado. Confesso que queria algo a mais com a mesma, tentei mostrar alguns sinais, como, colocar a minha mão na sua cintura a puxando para perto de mim, mas Luna não estava retribuindo, muito pelo contrário, ela estava se afastando e isso deixou-me desanimado e irritado ao mesmo tempo. A mesma estava sendo difícil, sabia que ela estava entendendo o que eu queria, mas não estava cedendo. Queria que Luna fosse fácil, como as outras que já fiquei, mas infelizmente não foi e a minha vontade de agarrá-la só aumentava. Ao descermos, a mesma pediu licença e afastou-se, indo até Carla, fiquei a observando, o seu corpo era extremamente atraente, a minha vontade começou a aumentar cada vez mais, mas tentei-me controlar. P.O.V Luna. Segunda 7:30 Ao amanhecer, acordei com o som do despertador, levantei-me e segui para o chuveiro.. Ao sair do mesmo, vesti o meu uniforme e calcei o meu tênis, em seguida desci as escadas. Cheguei na cozinha e peguei um prato, colocando duas torradas e pegando suco. Assim que terminei de comer, subi para escovar os meus dentes, logo em seguida, peguei a minha mochila e desci novamente, indo em direção à porta. Ao chegar na escola, Carla e eu andamos em direção aos armários, guardando alguns livros e pegando outros. — Como passou o domingo? — perguntou Carla. — Passei bem, tive um dia bom com os meus pais, eles deram-me muita atenção e conversamos bastante sobre o meu novo ou nova irmãzinha, foi bem legal, e você? — Foi tranquilo também, não teve nada para fazer, então fiquei apenas na Netflix. Estou feliz que a sua mãe esteja grávida — sorriu. — Eu também, estou louca para o bebê nascer. — Eu também, quero muito conhecer ele ou ela. — Hola muchachas — sorriu Aarón. — Oi Aarón — sorri cutucando Carla. — E aí, Aarón — sorriu Carla empurrando-me levemente. — Vocês estão bem? — Estou muito bem. — Também estou bem — disse Carla. — Bom, vou deixá-los a sós, preciso ir falar com Bella. — Luna...? — Relaxa Carla, depois encontro-te — sorri debochada. Ao começar a caminhar para classe, senti alguém me cutucar, me virei para olhar e avistei Ian vindo ao meu lado. — Oi Lu — sorriu. — Oi Ian — sorri levemente. — Como você está? — Estou bem e você? — O mesmo, o baile havia sido bom né? — Muito, ainda estou admirando o lugar. — Realmente é lindo... Posso-lhe fazer um convite? — Claro, o que seria? — Quer sair comigo hoje? — Tipo um encontro? — Sim, mas pode ser um encontro como amigos — sorriu. — Tudo bem, se for apenas como amigos eu aceito, onde seria? — Surpresa, mas posso-lhe garantir que será muito divertido. — Tudo bem então — sorri. — Ótimo, fico feliz que tenha aceitado, te pego às 8h pode ser? — Pode sim. — Prometo que não irei-me atrasar. — Estarei esperando. O sinal tocou e entramos para classe, estava nervosa com o encontro, eu era muito tímida para isso, mas resolvi aceitar o convite, precisava-me soltar um pouco. Ao terminar a aula, guardei meu material e segui para o exterior do colégio. Saí do mesmo e fiquei esperando Carla vir, em seguida avistei Ian andando até mim. — Não esquece, até mais tarde — deu-me um beijo no rosto. — Não irei, até mais tarde — sorri. Assim que Carla chegou, começamos a andar, indo em direção as nossas casas. Ao chegar, despedi-me da mesma e entrei, subindo para o quarto. Abri a porta e a fechei, em seguida deitei-me na cama. Estava nervosa e ansiosa, não consegui comer, pois quando ficava ansiosa com algo, não conseguia-me alimentar. Peguei o meu celular e liguei para minha mãe. — Oi querida. — Oi mãe, queria-lhe perguntar se eu poderia sair com um amigo hoje. — Que amigo? — Ian, ele é da escola. — Vocês irão aonde? — No cinema — menti. — Que horas? — Ele vem me buscar às 8h. — Tudo bem, pode ir. — Tudo bem, obrigada. Desliguei a chamada e coloquei o meu celular na minha cômoda, em seguida, voltei a deitar-me e a ver o filme. Ao dar o horário do encontro, levantei-me da cama e segui para o banheiro, indo tomar banho. Assim que saí, coloquei um vestido preto rodada e calcei um coturno baixo, penteei meus cabelos e desci. Assim que desci as escadas, em seguida ouvi Ian chamar-me, peguei a minha pequena bolsa e casaco, abri a porta e a fechei — Oi — sorri. — Você está linda — olhou-me de cima para baixo. — Obrigado, você também está — sorri tímida. — Enfim, vamos? — Claro. Andamos até o carro e Ian abriu a porta do passageiro para mim, em seguida, o mesmo entrou no veículo e assim seguimos para o lugar. Ao entrar no carro, um calafrio enorme percorreu-me, senti o meu coração apertar, algo não estava bem, mas não podia dar meia volta e voltar. Ian começou a puxar alguns assuntos comigo, mas não estava conseguindo respondê-lo direito, estava intrigada com o sentimento r**m que estava sentindo, isso poderia ser algum aviso, comecei a ficar preocupada. — Você parece nervosa, está tudo bem? — Sim, eu estou — sorri preocupada. — Ansiosa? — Sim, estou curiosa para saber onde estamos indo. — Você vai gostar, esta noite será inesquecível — sorriu. Percebi que Ian estava dirigindo muito longe, o mesmo havia entrado numa pista, eu nem sei onde ficava, mas começamos a entrar em um lugar estranho, comecei a ficar nervosa com a situação, aquilo não parecia certo. — Ian — o chamei. — Sim. — Para onde estamos indo? — Surpresa. — Eu sei mas... é que este lugar parece tão distante, sabe. — Relaxa, você vai gostar. O meu coração começou acelerar e as minhas mãos soarem frio, Ian já estava dirigindo há muito tempo. Em seguida, o mesmo virou o carro num local deserto, rapidamente caiu-me a fixa do que ele poderia fazer-me, senti uma superfície gelada no meu corpo e os meus olhos começaram marejar, em seguida, Ian parou o carro. — Por favor, não faça nada comigo — pedi com lágrimas escorrendo. — Ei, não precisa chorar, vai ser bom. Rapidamente tentei abrir a porta e correr, mas o mesmo a travou. — Você não vai conseguir escapar, então nem tente. — Por favor Ian... — Sabe Luna, desde que você entrou no colégio, não consegui tirar os olhos de você, o seu corpo deixa-me muito e******o e os seus lábios deixa-me com uma enorme vontade de beijá-los. — Não, por favor não — supliquei chorando. — Prometo que não vai doer, se você ficar quietinha, talvez termine rápido. Ian começou a se despir na minha frente, pensei em gritar por socorro, mas sabia que ninguém me ouviria, pois, o local que nós estávamos era completamente deserto, provavelmente ninguém estaria ali. O mesmo tirou as suas calças e ficou por cima de mim, ele deitou o banco e tentou tirar a minha calcinha, mas eu estava relutando muito. Assim que Ian viu que eu não facilitaria, o mesmo deu-me um tapa no rosto e subiu o meu vestido. — Quieta! — ordenou. Ian tirou a sua cueca e rapidamente penetrou-me, senti uma dor imensa percorrer-me, parecia que eu estava sendo rasgada ao meio, não conseguia acreditar no que estava-me acontecendo. Agora, Ian ia mais fundo e havia aumentado a sua velocidade, a dor era tanta que pensei que fosse morrer ou desmaiar, não estava conseguindo aguentar. Rapidamente espremi os meus olhos, mas em seguida, Ian havia-me dado mais um tapa no rosto, me fazendo ficar um pouco desnorteada. — Para, por favor, para — pedi soluçando. Aquilo parecia não ter fim, pude sentir o sangue escorrer em meio as minhas pernas, Ian deu mais três dolorosas estocadas e logo senti o mesmo ejacular dentro de mim. Em seguida, Ian colocou a sua calça e saiu de cima de mim, voltando a sentar. — Essa foi a melhor transa que já tive. — O que você fez? — falei num tom baixo com lágrimas escorrendo. — Dei-lhe o melhor prazer. — Por que fez isso? Por que me machucou desse jeito?! — exclamei. — Abaixe o tom! Luna, eu estou tão na sua, estou apaixonado por você — acariciou o meu rosto. — O que? Não, você não está apaixonado por mim, você machucou-me! — Não, não machuquei, eu só... Eu só precisava estar com você, eu precisava muito disso. — Você é doente! — Não sou doente! Se contar para alguém ou para qualquer pessoa sobre o que houve hoje... Ah Luna, eu acabo com você! Está me entendendo?! — Vai para o inferno! — ESTÁ ENTENDENDO?! Acenei com a cabeça em afirmação, com o meu rosto encharcado de lágrimas. — Ótimo! Agora te levarei para casa e se você chegar e os seus pais ainda estiverem acordados, então invente algo! Nós saímos do local e Ian começou a dirigir em direção a minha casa. Não estava conseguindo parar de chorar, pois a dor que estava sentindo era forte e os meus sentimentos estavam abalados demais. Ao chegar em casa, peguei a minha bolsa e casaco e abri a porta, mas assim que fui abri-la, Ian travou a mesma. — O que quer? — perguntei com a voz rouca de choro. — Espero que o meu aviso tenha sido claro! Até amanhã! Amor — deu-me um beijo. Abri a porta novamente e saí rapidamente, entrando em casa. Felizmente os meus pais já haviam dormido. Subi as escadas indo em direção ao quarto, entrei no mesmo e fechei a porta, peguei uma toalha e um conjunto de roupas, e segui para o chuveiro. Liguei o mesmo e comecei a me ensaboar, estava me sentindo suja, a água escorria pelo meu corpo, levando todas as impurezas embora, só não levava o sentimento r**m que estava sentindo. Ao sair do banheiro, arrumei a minha cama e deitei, me cobrindo inteira, coloquei o meu rosto no travesseiro e desabei, comecei a chorar e a soluçar novamente. O que tinha acontecido comigo havia sido humilhante, doloroso e talvez nunca conseguiria superar.
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