VALENTINA CACCINI NARRANDO. A festa estava no final, e tudo ao meu redor parecia um borrão. As luzes, os risos, as conversas… Nada parecia real, exceto o peso esmagador em meu peito. Dante, com a sua presença sempre dominadora, se aproximou de mim, me envolvendo com o mesmo ar de arrogância de sempre. Os seus olhos cintilavam com aquela certeza implacável, como se ele já tivesse vencido tudo, inclusive eu. — Esteja pronta às 8:00 da manhã. Vamos para a Rússia. Começar a sua nova vida. As suas palavras foram como lâminas afiadas, cortando qualquer vestígio de esperança que eu ainda pudesse ter. Não houve carinho em sua voz, nem ao menos consideração. Era uma ordem, uma sentença. Ele se virou, se afastando sem olhar para trás, me deixando sozinha em meio ao que deveria ser uma celebração
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