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TH O Dono do Morro

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Blurb

Thiago Fernandes, 27 anos, extrovertido e bem-humorado. Mas, quando desafiado, vira uma fera, cruël e incontrolável. Chefe do tráfico do morro da Babilônia, TH comanda no pique Fernandes. Apaixonado por sua esposa Keila, TH vai viver as mais insanas loucuras do ódio ao amor.Desde jovem, TH demonstrou uma habilidade natural digna de um Fernandes, desde cedo aprendeu a se defender e a impor respeito. Sua personalidade carismática atraiu muitos seguidores, mas também muitos inimigos. Apesar de sua vida perigosa, ele sempre colocou sua família em primeiro lugar. Keila, sua esposa, é sua rocha, a única pessoa capaz de acalmá-lo em seus momentos de fúria. Juntos, enfrentam os desafios do dia a dia no morro, onde a lealdade e a traição estão sempre à espreita. No entanto, o amor de TH por Keila é a força que o mantém firme em meio ao caos.

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Capítulo 01 - Prólogo
Olá Minhas Amoras, Bem vindas ao meu mundo. Esse lívro é o quinto da Série Fernandes. 1° Tártaro 2° Mensageiro da Morte 3° No porte do traficante 4° Paixão entre Conflitos no Morro TH NARRANDO Cara, aquele dia tava pra lá de sinistro. Céu cinza, frio de rachar e, pra completar, começou a chover. Tava largadão no sofá, embrulhado num cobertor, tentando me esquentar, quando o telefone tocou. Minha mulher atendeu, e pelo jeito que ela falava, eu já saquei que a parada era séria. A voz dela tremeu e os olhos começaram a lacrimejar. Quando desligou, veio até mim, segurou minhas mãos e mandou na lata: — O serpente se foi. Fiquei sem reação por uns segundos, mano. Meu bisavô era um figuraço, sempre presente na minha vida. Um exemplo para todos. Lembro das histórias que ele contava, das tardes no jardim da Casa do vô Dk, das risadas. Pensar que eu nunca mais ia ver o véio parecia surreal. A chuva começou a cair, como se o céu estivesse chorando com a gente. As gotas batiam na janela, fazendo um som que só aumentava a bad. Levantei, com uma vontade louca de sair de casa. Joguei um casaco e fui pro jardim, mesmo sabendo que ia me molhar todo. A chuva tava gelada, mas eu tava nem aí. Cada gota que caía no meu rosto se misturava com as lágrimas quentes que eu não conseguia segurar. Chorar era a única coisa que esquentava naquele dia friozão. A dor da perda misturava com as lembranças boas, era um misto de emoções cabuloso. Fiz um jardim na minha Goma, porque ele dizia que jardim é alegria, e ele dizia que casa com jardim e com criança é casa próspera e alegre. Porr@ Mano! Isso dói, agora o jardim tava triste e vazio. Fui até o banco me sentei e fiquei lá, lembrando dos momentos com ele. A chuva continuava caindo, mas eu não sentia frio, só uma tristeza profunda que parecia não ter fim. Minha mulher veio até mim e, mesmo sem dizer nada, o abraço dela falava tudo. Fiquei lá, abraçado nela, sentindo o calor das nossas lágrimas e o conforto de estarmos juntos nessa barra. A dor era grande, mas saber que não tava sozinho ajudava a segurar a onda. Enquanto a chuva caía, pensei em todas as coisas que meu bisavô me ensinou, em todo o amor que ele compartilhou com a gente. A tristeza ainda tava lá, mas também um sentimento de gratidão por ter tido ele na minha vida. A partida dele deixava um vazio, mas as memórias seriam sempre uma chama pra aquecer nossos corações nos dias frios. A chuva continuou por horas, como se o céu estivesse chorando com a gente. Quando finalmente parou, o jardim tava todo molhado e brilhante, como se tivesse sido lavado de todas as tristezas. O frio ainda tava lá, mas eu sabia que, com o tempo, as lembranças do meu bisavô iam trazer o calor de volta. Voltei pra dentro de casa, sabendo que a dor da perda ia demorar pra cicatrizar, mas também certo de que as memórias e o amor do meu bisavô sempre iam estar comigo, esquentando os dias mais frios. Keila, minha mulher sempre muito sábia, já mandou a letra que meu avô estava muito velhinho, já tava cego e mäl conseguia falar, o Coroa segurou até quase cem anos. Era um püto de um traficante à moda antiga, Tá ligado? Saímos do Babilônia e fomos pra Rocinha, Keila que assumiu o volante, eu não tive condições saca? Minha mente tava um turbilhão. Foi um baque pesado enterrar meu bisavô. O velho era meu ídolo, sabe? Sempre cheio das histórias, com aquele jeitão único. Keila foi minha âncora, minha força. Essa Mina é minha vida todinha. Decretei luto, e todos os aliados fizeram o mesmo em suas quebradas. A missa de sétimo dia foi um daqueles momentos em que a ficha começa a cair de verdade. A família toda reunida, as lembranças, as lágrimas, tudo embolado. Minha bisavó, coitada, tava em outro mundo. Ela tava tão quietinha, tão na dela. Depois da missa, foi pra casa deles, aquela cama que eles dividiram por décadas. Deitou ali, do jeitinho de sempre, e nunca mais acordou. Bateu as botas ali, no lugar que sempre foi o refúgio deles, junto do amor da vida dela. Foi dolorido demais, Vô serpente e vó Laura se foram. É difícil de botar em palavras o que senti naquela hora. Parecia que um capítulo inteiro da história da nossa família tinha acabado de uma vez. A tristeza era funda, mas tinha uma paz estranha também, sabendo que eles tavam juntos de novo, de alguma forma. Mas chega de papo choroso Moleque, eu só queria desabafar mesmo, sabe como é. Agora vamos contar minha História, minhas parada e como eu deixei de ser o Sub da Rocinha, pra virar o dono do Babilônia, cês tão ligado na Malemolência do pai, Bandïdo nato, casado como a mina mais linda do RJ. Quer dizer, a gente tá morando junto, eu vou pedir ela em casamento antes que a minha mãe surte de vez. Tive que assumir o Babilônia nas pressas, a gente ainda tava se entendendo. Catei a morena para morar comigo, tá ligado que eu sou traficante dependente né não, filho único. Minha mãe me mimou e me agrediu ao mesmo tempo, então eu me apeguei a parte do Mimo, sem contar que a Keila me salvou de uma tristeza profunda, eu namorava uma mina e pensava que ela era o amor da vida, essas parada aí. Fiquei mauzão, mas a minha prëta chegou na minha vida, meteu os dois pés na porta do coração e entrou fi, depois que ela entrou nunca mais deixei sair. Hoje sei que o que eu tive com a Paulinha, não passou de uma paixãozinha de moleque, Amor de verdade eu tenho pela minha Mulher, minha Keila. Que tá somando do meu lado, no fechamento 10/10 a Mina tá treinando e se entregando ao Comando na caminhada comigo, as püta chora quando cai na mão da patroa, Keila é braba e quando bota o saco na cabeça de um, pode chamar ela de bïcho papão, porque ela só para quando leva a vida junto. Essa sim é a mulher digna de continuar escrevendo a História junto comigo, TH o Dono do Morro.

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