Capítulo 3

1059 Words
Ayaz acordou cedo naquela manhã, cheio de determinação e um plano em mente. Ele sabia que tinha que conquistar a confiança de Stella e, ao mesmo tempo, fazer ciúmes a sua ex-namorada, Ayşe. Ele estava determinado a mostrar a ela o que perdeu e deixar claro que não estava abalado com o término do relacionamento. Mas isso não passava de uma faxada, pois Ayşe viria atrás dele com ciúmes e eles reatariam o namoro. Chegando à empresa, Ayaz cumprimentou os funcionários como de costume e seguiu em direção à sua sala. Ao passar pela mesa de Stella, ele percebeu que era a oportunidade perfeita para começar a colocar seu plano em prática. Sem dizer nada, ele se dirigiu à cafeteria da empresa e pegou uma xícara de café bem quente. Com passos calculados, Ayaz voltou à mesa de Stella e colocou a xícara de café ao lado do computador dela. — Bom dia, Stella. Espero que seu dia comece bem com um café quente. — disse ele com um sorriso charmoso. Stella sorriu e agradeceu, surpresa com o gesto inesperado. Ayaz sabia que era preciso agir com cuidado, sem parecer muito óbvio. Stella não poderia desconfiar do plano dele. Assim, após deixar o café na mesa de Stella, ele foi para sua sala iniciar seu dia de trabalho. Durante o dia, Ayaz sempre fazia alguma coisa para se aproximar de Stella aos poucos, eles tiveram uma reunião e como ela é secretária dele e faz suas anotações, eles foram juntos e ficaram a todo tempo juntos, claro que isso só facilitou ainda mais na aproximação de Ayaz. Mas Stella sempre procurava uma forma de afastar Ayaz, isso o divertia, ver como ela fazia de tudo para se afastar dele quando era óbvio que ela sentia atração por ele, diversas vezes Ayaz a pegou o olhando de uma forma diferente, não como uma secretária olha para seu chefe. Era um olhar de desejo. [...] No final do dia... Ayaz saiu da empresa, pronto para aproveitar sua noite. Enquanto caminhava em direção ao estacionamento, avistou Stella do lado de fora. A mulher olhava para o celular na mão enquanto abraçava seu corpo com seus próprios braços para se proteger do frio da noite. — Stella, o que você continua fazendo aqui fora? Já passou do horário. — Ayaz se aproximou dela, olhando para os carros que passavam. Stella suspirou, franzindo a testa. — Estou tentando arrumar um táxi, mas parece que está impossível. Todos estão ocupados. — Por que você não me disse antes? Eu poderia ter te levado para casa. Não faz sentido você esperar assim. — Ayaz ofereceu, indicando o carro estacionado próximo dali. — Ah, não precisa, Ayaz. Eu posso esperar mais um pouco. Tenho certeza de que logo aparecerá um táxi disponível. — Stella parecia relutante em aceitar a oferta. Ayaz não desistiu. — Vamos, Stella. Não é nenhum problema para mim te levar para casa. Além disso, não é seguro para você ficar aqui esperando por tanto tempo. Por favor, deixe-me ser gentil e levá-la. Vamos, será mais rápido e seguro. Depois de muita insistência por parte de Ayaz, Stella finalmente concordou. Ela agradeceu, parecendo um pouco constrangida pela situação. Os dois entraram no carro, e Ayaz dirigiu até o destino de Stella em silêncio. Durante o trajeto, Ayaz fez questão de ser cordial e amigável, mostrando que se importava com o bem-estar dela. — Você consegue sempre arranjar um táxi por aqui? — pergunta Ayaz quando eles já estão parados em frente a casa de Stella. Stella hesitou por um momento antes de responder. — Na verdade, nem sempre. Às vezes, é difícil encontrar um táxi à noite por aqui. — diz. — Ás vezes de manhã antes de ir para o trabalho é complicado também, os táxis não querem vir até aqui e eu sempre ando um pouco para pegar algum táxi mais a frente. Ayaz franziu o cenho. — Isso não é seguro, especialmente para uma mulher que está sozinha. Por que você não me avisou antes? Eu poderia ter te levado para casa todas às vezes em vez de deixar você esperando por um táxi. Stella encolheu os ombros. — Não queria incomodar ou atrapalhar o seu tempo. Além disso, eu sei que você é ocupado e provavelmente não poderia me levar em casa todas as noites. Nem é o seu dever fazer isso. — Não se preocupe com isso. Eu não me importaria de te levar em casa. — Ayaz ofereceu, gentilmente. Stella olhou para ele, surpresa. — Mesmo? Sua namorada pode sentir ciúmes de você por estar dando carona a sua secretária... — diz Stella meio incerta. — Claro. — Ayaz respondeu. — Você é parte da minha equipe e eu me preocupo com o bem-estar de todos vocês. Além disso, não sou mais comprometido, então não teria nenhum problema em te levar em casa. Stella ficou surpresa com a revelação. — Eu não sabia que você não estava mais namorando. — Ela disse honestamente. — você está bem? — Estou bem, sim! — diz ele. — Nos terminamos de forma amigável, sabíamos que não teríamos futuro juntos, agora cada um segue seu caminho. — Bem maduro da parte de vocês. — diz Stella. — eu acho que não seria capaz de viver assim, apesar de ser o certo a se fazer. Por exemplo, se alguém quebrar meu coração, eu posso até perdoar, mas jamais será como antes. Ayaz fica pensativo enquanto ouve Stella falar. — Vocês terminaram devido a ciúmes? — perguntou Stella curiosa, às vezes ela pode ser curiosa demais e ser chamada de intrometida. Ayaz apenas deu de ombros. — É uma longa história. Vamos, eu te acompanho até a porta. Stella sorriu e agradeceu a gentileza, saindo do carro. Eles andaram lentamente um ao lado do outro enquanto ficavam em silêncio, quando já estavam em frente a porta ela se inclinou e beijou a bochecha de Ayaz. — Obrigada pela carona. — De nada, até amanhã no trabalho, Stella. — Ayaz respondeu, vendo-a desaparecer pela porta de casa. Ele suspirou, pensando na reação inesperada de Stella ao saber sobre a sua vida pessoal, enquanto dirigia para casa. Stella parece interessada nele, isso é bom. Agora que ela sabe que ele está solteiro, Ayaz pode ir tentando se aproximar aos pouco, mas ainda bancando o bom amigo.
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