O sábado chegou e, devido à insistência da Paulinha, meu coração já havia se acostumado com a ideia da festa, à ansiedade de viver o presente. A festa era às 16h. O Sr. Colis tinha me levado para um salão de beleza próximo ao nosso apartamento, ele havia ficado contente com minha decisão de participar da festa e, principalmente, de me permitir viver. Eu precisava ficar pronta às 15h para pegar a Paulinha no apartamento dela e seguir para a festa, ela havia trocado o turno de trabalho. O salão estava lotado, a cidade fervia nos finais de semana, as pessoas ansiavam se divertir, sair da rotina, se permitir. Passei a prestar atenção nas conversas de algumas pessoas que já estavam na festa e elas falavam com entusiasmo e sorriam. Eu estava ali almejando aquele entusiasmo, eu queria parar de