O Henrique passou a morar comigo. Quando não tínhamos aula, passávamos à tarde na casa dele estudando e brincando com a Isadora e, à noite, íamos dormir na minha casa. Era essa a nossa rotina. A Isadora estava se acostumando com a gente, com nossa rotina e com o nosso jeito, já éramos uma família mesmo sem aprovação explícita da mãe do Henrique. Nós três estávamos procurando um cachorrinho para adotar e realizar o sonho da Isadora, mas não conseguíamos nos identificar com nenhuma história dos cachorrinhos que nos eram apresentados. A faculdade estava cada vez mais árdua, e a Paulinha e o Gustavo estavam pretendendo se mudar para outro apartamento mais próximo da família dele, que cobrava insistentemente a presença mais assídua dos dois na vida social deles. A vida seguia leve, e o tempo pa